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Boᥲ ᥣᥱιtᥙrᥲ

Saí do banheiro algum tempo depois e encontrei o quarto vazio.
Paguei nas peças de roupas que Dorothy separou para mim, um suéter de lã e uma calça legging preta. As vesti rapidamente para me proteger do frio e me sentei na cama.
Era bastante confortável principalmente a julgar que não durmo a quase 24 horas.

Ouço alguém batendo na porta e hesitante sigo até lá e abro um fresta.
Ao constatar que era apenas a senhora Dorothy dou passagem para que ela entre.

"Vejo que as roupas lhe serviram bem." Ela diz me observando.
Faço que sim com a cabeça e agradeço.

"Bom, acabei de fazer o jantar. Vamos descer?"

Ela me pergunta e eu percebo que não como desde o meu aniversário, estou faminta.

"Claro." Respondo baixinho e a sigo de volta ao corredor.

Me pergunto como essa senhora poderia estar sendo tão gentil comigo sendo que ao mesmo tempo trabalha para alguém como Bailey, ela com certeza sabe o motivo de eu estar aqui.

Falando nele, até agora o mesmo não apareceu. E me sinto quase feliz por não ter que o encontrar.
Imagens de um homem velho e rabugento passam pela minha mente e eu estremeço.

Ao chegar a cozinha um cheiro delicioso faz meu estômago roncar.

"Parece que alguém está com fome." Dorothy diz e nós duas rimos.

Eu me sento e me sirvo com um pouco de tudo que a empregada havia preparado. Não como há  algum tempo então simplesmente me entrego a carne e cozidos que estão deliciosos.

"Você gostaria de mais um pouco de suco, Joalin ?" A Sra. Briffen ofereceu enquanto me observava limpar toda a comida do meu prato.
Eu limpei minha boca com um guardanapo.

"Só mais um pouco."

Após me servir Dorothy se senta a minha frente e começa a comer.
Preciso aproveitar essa oportunidade para tentar descobrir qualquer coisa.

"Como é Bailey?" Pergunto de uma vez.
A senhora a minha frente suspira antes de responder.

"Ele é ... complicado. Pode ser difícil lidar com ele, você precisa tomar cuidado com seu jeito de agir quando ele está por perto. Ele sabe do poder que tem, por toda a Europa, isso o torna consciente de quem ele é, e ele espera que as pessoas também saibam." Sua resposta me deixa apavorada mas preciso ir ao fundo disso.

"Por que você acha que ele me quer aqui?" Continuo.

"Por que ele pode Jo. Simplesmente por isso." Ela põe sua mão por cima da minha como na tentativa de aliviar o peso de suas palavras.

"Por que está sendo tão gentil comigo?"

"Por já vi isso acontecer antes, e sei como é. Tenho trabalhado para a familia May há anos." Ela confessa.

"Quer dizer que ele já fez isso antes, sequestrar pessoas? E o que ele faz com elas depois?" Sei que estou a enchendo de perguntas mas ela é a primeira pessoa que realmente fala comigo depois que tudo isso aconteceu.

Ela começa a falar algo mas é cortada.

"Sra. Briffen!" Uma voz masculina vem da entrada da casa, interrompendo nossa conversa.

Minha cabeça virou-se para todos os ângulos, procurando por algum tipo de esconderijo quando a porta foi empurrada para o lado, revelando o homem que mas temi em conhecer.

Um desejo primitivo de correr e me esconder tomou conta de mim.
Se eu tivesse coragem, poderia sair agora. Mas eu não fiz. Senti-me como uma criança tímida dando seus primeiros passos longe do calor reconfortante do lado de sua mãe e indo em direção ao desconhecido.

"Dorothy, vejo que já conheceu nossa convidada." A voz grave diz.

"Sim senhor May." A empregada responde, ela não parecia ter medo dele como eu tenho. Talvez por já estar habituada a trabalhar com sua família há anos.

"Ótimo, pode nos deixar as sós por um momento?" Ele pede educamente.

Até agora a situação parecia estar controlada, ao contrário do que eu achava. Em uma das minhas milhões de versões desse momento ele chegaria gritando e eu estaria chorando novamente.

A empregada se retira, mas não sem antes me lançar um olhar que eu assumo ser um lembrete de nossa conversa, não me comportar mal perto dele.

Quando estamos só nos dois na cozinha, ele finalmente se dirige a mim.

"Olá Jo, já está se sentindo em casa?"

Jo, só minha família e amigos me chamam assim.
E como ele poderia achar que estou me sentindo em casa? Procurei por ironia em sua voz mas não achei.

"Você faz o tipo calada, aprecio isso. Mas te fiz uma pergunta."

Com medo de o deixar irritado, respondo por fim.

"Sim." Minto baixo demais que chego a perguntar se ele ouviu, mas ele prossegue.

"Pode olhar para mim?" Ele se aproxima e coloca suas mãos em meu rosto o virando gentilmente em sua direção

Estava congelada a olhar para o homem a minha frente, ele não parecia em nada com tudo que eu havia imaginado.
Ele é jovem, talvez por volta de 26 anos.
Seu fisico alto e muscoloso.
Possui traços marcantes desde seus longos cílios que desenham seus olhos puxados, seu rosto moreno parecia perfeitamente esculpido.
Por seus traços, posso julgar que ele é de algum lugar da Ásia.

Não consigo dizer nada apenas o encaro de volta.

"Gostei do que fez com o cabelo." Ele diz me observando de perto.

"Como sabe que eu me mudei o cabelo se nós nunca nos vimos?" Deixo escapar minha curiosidade.

"Eu venho te observando faz algum tempo, querida."

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♡ 𝑯𝒆𝒚 𝒍𝒆𝒊𝒕𝒐𝒓𝒆𝒔 ♡

Não se esqueçam de que seus votos e comentários são muito importantes. XOXO M

Mafiosos  • Joaley Where stories live. Discover now