Capitulo 12:

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Marrie:

O amor não é um Deus, nem um mortal, e sim um grande demônio.

(Ouçam a música, é trilha sonora do casal)

Uma mulher de estatura média, logo apareceu e fomos apresentadas, sua voz era doce assim como os seus gestos

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Uma mulher de estatura média, logo apareceu e fomos apresentadas, sua voz era doce assim como os seus gestos. Era algo como governanta daquela casa, assim deduzi. Antes que eu pudesse me apresentar me puxou para um longo abraço, passou as mãos pelo meu cabelo

"Como você é linda, menina. Sua fama nessa casa é muito boa. Meu menino nao fez jus a você e sua beleza"

Concordei com o olhar, me virando para Felipo que estava com o celular na mão falando em alguma língua que eu desconheço. Percebo que ele estava concentrado, ele não nós apresentou e eu fiquei no escuro sem saber quem era a senhora, apenas com minha dedução um tanto quanto vaga, mas, não queria o deixar estressado e então pedi para que a senhora me levasse para tomar uma banho, depois me importaria com as apresentações. Velozmente a mulher me pegou pelo braço e levando-me de encontro para a enorme escada que estava a alguns metros de nós.
Subindo pela enorme escada, passamos por um corredor com mais quadros, depois de algumas portas, mais que uma família normal tem em sua casa, ela abre a última no extenso corredor. Levo um susto quando percebo que o quarto estava iluminado por algumas velas espalhas em pontos estratégicos para o ambiente ter um ar intimista. A janela estava aberta com a lua cheia entrando em todo o ambiente, os lençóis eram vermelhos como toda a decoração que estava presente no quarto. Entrando um pouco mais no ambiente o ar de baunilha e flor de cervejeira estava impregnado, eu reconheci as notas florais, era o meu cheiro que estava em todo ar presente. Me sentindo uma boba não consegui expressar o que eu estava vendo e nem sentindo, aquilo não era do feitio de Felipo, ser romântico era a última coisa do mundo que ele seria.
Saindo das minhas conclusões e deduções, apontei para o banheiro, com um dos meus dedos em um gesto de permissão para usar para a senhora que me acompanha, estava cansada e precisava tirar o suar do meu corpo, com os dedos novamente em meu braço, acho que nossa comunicação estava um tanto infantil, sendo somente por gestos ela percebeu e então a voz doce preencheu o ambiente e me levou para banho:

"Foi tudo muito rápido, mas o pouco que o meu menino falou de você fiz isso para você. Acho que vai gostar da temperatura da água, não gostando me chama que eu faço outro banho. Tem produtos de higiene aqui na bancada, toalhas novas estão aqui- Pegando e as deixando ao lado da banheira- qualquer coisa me chame."

Não pestanejei, gostei do cheiro que estava sobre o ambiente e isso me fez relaxar cada vez mais. Parando enfrente a pia, observei um dos meus produtos de beleza na bancada. Ele é era bom, eu tenho que admitir. Passo a mão pelo meus pescoço e paro em minha nuca, deixando as joias caírem na bancada, desço até o fecho do vestido, tiro a calcinha e vou entrando na água. A temperatura estava queimando em minha pele, entre as rosas e a espuma que cobria quase toda banheira, relaxei e ali passei alguns longos minutos. Depois de um breve cochilo que só me dei conta que aconteceu com a água fria batendo em meu rosto. Saio da água que já estava um tanto gelada e vou me secar em frente ao espelho, uma mão forte para em meu ombro, chegando mais perto era ele, se afastou e me encarou no reflexo de espelho, com sua outra mão tocou minha nunca e uma corrente de ouro branco fez contato com minha pele. Olhando para o colar falo um tanto quanto supresa:
-Começamos bem a noite. Uma joia?
Erguendo meu olhar para Felipo, agora seus dedos fazem um movimento suave que tocavam as letras que tinham na primeira parte do pendente que colocou em meu colo. Tento identificar vi que era meu nome na primeira parte, seguindo por um fio de ouro rígido um pingente de rubi em formato de coração, descendo até a linha do meu coração era seu nome, um gesto bonito mas um tanto "territorialista".
-Sim, foi feito especialmente para esse local aqui.- Falando em um tom tão baixo, que eu quase não conseguia ouvir, desceu com as pontas do dedos em meu seio, não foi um toque erótico, era sereno como ele apontou para o que estava ali dentro do meu peito.
Meu corpo um tanto quanto traiçoeiro, reagiu até mesmo por esse breve contato de nossas peles. Droga! Como eu podia odiar e me sentir atraída por uma pessoa ao mesmo tempo?
Resmungado mentalmente eu tinha que fugir daquele encontro, não poderia ser tão fácil ele me ter. Olhando para os meus seios percebeu quando os bicos do meu peito ficaram rígidos, olhou bem para eles, e mais uma vez entendi que eu tinha que fugir o mais rápido possível daquele desejo.
Desconcertada vou voltando para quarto a procura de algo para vestir, tento achar algo para vestir, mas, antes que alcançasse a porta do seu closet, ele apareceu atrás de mim puxando para os seu braços novamente, o toque das nossas peles fez um suspiro brincar surgindo ao ar, suas mãos estavam em meus ombros, sua boca em meu ouvido, nossos corpos estavam tão juntos que podiam se fundir em um, seus dedos logo subiram para acariciar minha face, parando em meu pescoço e me trazendo mais para perto, deslizando suas mãos para me virar ao meu encontro, ficamos a pouco centímetros um do outro.
-Estou com saudades de te tocar, estarmos a sós, e curtir o que há de melhor, proporcionamos um ao outro muitas coisas.
Declarou com firmeza, deslizando os dedos sobre minha bochecha, brincando com uma mexa de cabelo que cobria meus olhos a poucos segundos tirando-a, sobe meu queixo até parar na altura de seu queixo e nossos olhos vem de encontro.
-Sinto sua falta. Do meu jeito de ser, mas sinto.
Não consigo dizer nada. Um misto de sentimentos surge dentro de mim, paixão, ódio, desejo e tristeza. Como um liquidificador devora uma fruta, esses sentimentos estavam me consumindo por dentro. Eu sentia falta de como nos dávamos bem há 2 meses atrás, mas o nosso castelo de areia desmoronou quando eu soube que ele me traía. Lutei para não pensar naquela enxurrada de sentimentos e inseguranças tomarem aquele momento. Coloco minhas mãos em seu peito, duro como um aço e definido por deus, era facil admitir que Felipo era facilmente confundido com algum ator de 1,90 em algum papel de super-homem. Sentindo a tensão que estava em meus movimentos ele pegou as minhas que estavam apoiadas em seu peito e depositou um beijo em seu palmo.
-Você pode ir, se nós nos aproximarmos quando você voltar assim como você afirma, darei minha permissão, com uma condição: Tito, meu segurança, vai acompanhá-la.
Quando dei por mim já estava no colo dele, beijando suas bochechas, pulava de alegria em seu colo. A insana ideia que eu estaria longe daquilo tudo me fez a mulher mais feliz naquele momento. Até mesmo o assustei com tanta felicidade, ele ficou apreensivo e relutou, mas, logo me segurou pelas minhas pernas e já estava pendurada nele, mais perto consegui identificar sua a reação aos meus gestos, a penumbra do quarto não ajudava muito, ainda sim com um pouco de esforço percebi sua expressão estava meia mórbida, o ruído de sua voz grossa salta sobre seus lábios:
-Essa felicidade é por estar longe de mim?
-Não. Não distorça a situação, apenas preciso disso, longe de tudo o que está me atormentado.
-Entendo. Aceite como um pedido de desculpa, contudo, espero você em 4 meses.
Ao menos que você esteja morta, Marrie, você não vira. Entendeu?
-Dios Mio! Não estrague minha felicidade, você me assusta falando essas coisas.
-Apenas a verdade. Irei te visitar todos os meses, tito sempre estará ao seu lado e nunca ouse fazer algo que eu não aprove.
-Não vou. Obrigada por isso! Você não sabe o quanto isso significa para mim.
Sem pestanejar dou um longo abraço nele, repletos de beijo e sorrisos bobo. De imediato vamos para cama, Felipo age sem pressa. Depositando vários beijos ao longo do meu pescoço, definidamente, eu estava a sua mercê. Minhas pernas ficam fracas com sua carícias, ele estuda a curvatura do meu pescoço e ali deposita vários beijos, balanço o meu pescoço dando mais abertura para brincar naquela área que tanto excita, sinto cada vez mais um arrepio subindo entre minhas pernas, eu o queria.
Sentindo que ele estava tão e êxtase quanto eu brinco com ele, colocando meus dedos em sua face:
-Os problemas resolvem conversando e não transado.
Cuspo as palavras sendo irônica com sua frase dita mais cedo. -Soltando uma risada perante sua reação, ele retribui revirando os olhos e da um longo suspiro.
-Shhhh. Calada! Não estrague o nosso momento.
Vendo que não havia mais como lutar, meu corpo reagia à cada toque, não havia possibilidade de que minha boca faça outro coisa, estávamos entrando em combustão. Seus lábios tocam o meu em um gesto ferozmente dominador, mordisca meu lábio inferior, nossas línguas duelam em uma dança que arrepiava todo o meu corpo, suas mãos percorrem meu corpo, parando em meio seio esquerdo, gemi contra seus lábios enquanto uma sensação nova tomava meu corpo.
Descontrolada e submissa.
Foi tirando sua cueca, não existia mais nada que separasse nossos corpos, prendo meus pés a sua cintura e o puxo mais para perto.
-O que você está planejando? -Perguntei, mas segui sendo ignorada, apenas franze sua testa e um olhar safado tomou sua expressão.
Seu toque agora revezava entre meu seio direito e esquerdo, apertava o bico com o polegar e o dedo indicador, enquanto no outro seio lambia e se deliciava com leves mordidas.
O que estou sentindo? A luxúria tomou conta de todos os meus pensamentos, partindo dali éramos ele e eu, entreguei-me totalmente. Descendo sua língua pecaminosa até meu umbigo, mordisca aquela área, não protestei, era desejo puro o que estava acontecendo aqui. Fazendo a luxúria tomar mais um pouco de mim, ele começa a brincar com o meu sexo, sua língua dura e quente pincelava meus grandes lábios, me contorcia e tentava não gritar. "Não se esconda de mim, quero você gozando em minha boca. Vamos, Marrie! Eu amo o seu gosto." Precionando mais o meu clítoris com sua língua, penetrou um dedo fazendo movimentos de vai e vem. Sentia um leve incômodo, mas o prazer que ele estava me proporcionado não chegava aos pés do pequeno incômodo. Minhas pernas tremiam, meu corpo contorcia e minha boca chamava seu nome. Eu estou ficando louca ao ponto de querer gozar, suplicando chamando o seu nome

"Por favor, Felipo." - Ele aumentou o ritmo, sorrindo maliciosamente para mim, subiu ao meu encontro e indagou chupando o nódulo da minha orelha esfregando seu membro duro em minha vagina.

"Me diga o que você quer. Suplique com todas as suas forças, só assim eu atenderei seu pedido."

Não saia palavras de minha boca apenas gemidos pelo quase orgasmo que ele deveria ter me proporcionado há alguns segundos, minha respiração estava instável. Mexendo o quadril levemente encaixe nossos sexos perfeitamente, eu o queria mais que tudo naquele momento. Meu coração bate tão acelerado e meu corpo suplica pelo seu toque, eu estava louca por mais. Felipo não se controlou e avançou com toda sua força para cima de mim, me penetrou com toda sua virilidade e eu fui as estrelas e voltei. Puxou minhas mãos as suas e colou nossas testas, eu estava perdida em seus olhos, em nossos corpos juntos, nossos olhos entregando o que estávamos sentido.. Antes de bombear mais uma vez e me levar as alturas novamente, sinto um metal redondo entrando em meu dedo. Soltando uma das mãos que ele prendia, tocou o meu rosto avançando sobre minha boca "Seja minha para sempre. Case-se comigo."

Promíscuo: A máfia Onde as histórias ganham vida. Descobre agora