Capitulo 5: Felipo/Marrie

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FELIPO:

 Consigo aninhar e deixá-la mais calma, ficamos ali até mais tarde nos beijando e conversando

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Consigo aninhar e deixá-la mais calma, ficamos ali até mais tarde nos beijando e conversando. Quando acho que finalmente estamos em paz. Lana surge com toda sua inconveniência, sem bater na porta e acaba com todo o meu trabalhado de horas.
      -Querido, cheguei com meu melhor vestido como você pediu.
       -Espere ser convidada para entrar, não terá próxima vez se fizer isso novamente.
Respiro fundo para não arrancar a língua de Lana. Marrie rapidamente se levanta do meu colo, cruza os braços e começa a me perguntar o que a noite reservava de tão especial. Antes mesmo de eu responder Lana começa a provocá-la:
       -Oi, Marrie. O Boss também te chamou para hoje a noite?
Um fio de raiva sobe a minha nuca, mas não deixo transparecer e começo a forçar o tom de voz para que a inconveniência de Lana seja contida:
       -Sabe que sua presença hoje é apenas paro seu noivo. Tente ser menos peçonhenta.
Começo a puxar Marrie novamente para meu colo e tento explicar a visita repentina de Lana.
      -Vou apresentar Lana para o filho do Boss da Bratza. O noivado dela vai trazer mais benefícios para a Cosa, preciso expandir a influência sobre Euro-asiática e uma oportunidade única.
Marrie senta no meu colo e começa a me abraçar com um olhar de satisfação em saber que não tinha convidado minha ex noiva para algo que a decepcionasse. A sua felicidade muda rapidamente e deixa transparecer sorrindo com os olhos:
       -Sério? Fico feliz! Espero que o seu noivo faça-a feliz.
Rapidamente a situação muda o sorriso de Lana vai embora, marrie se levanta do meu colo e pega em minha mão:    -Felipo, meu amor, vamos para casa?
Boa noite, Lana. Agora eu e meu noivo vamos indo para nossa casa.
Solto uma leve risada e antes que a mentira de marrie se torne intragável, respondo um sim. Desço com ela até o meu carro e começo a questionar que casa que se referia, porquê
nós nunca tínhamos pisado em qualquer imóvel meu e mais ainda na nossa futura casa. Mas, fico feliz em perceber que fiz a escolha certa, ao contrário de qualquer outra mulher que estivesse naquela situação, ela conduzia a situação com maestria e nunca deixava ninguém se sobressair. Começamos a debater a situação cada vez mais:
     -Tentei manter o equilíbrio com ela, mas você percebe o que ela faz, Felipo! Sempre me estimula a chegar ao meu limite, não queria ficar mais um segundo na presença dela e inventei a primeira coisa que veio a minha cabeça.
        -Não estou brigando. Achei que tivesse descoberto sobre na a nossa casa e estragado a surpresa.
        -Você já comprou? Por que não pediu a minha opinião?
         -Não seja tola, quero surpreender você.
         -Você não pode me torturar por mais 6 meses, me leve para vê-la, não acredito no seu bom gosto.
Em meio as suas risadas segui para o meu apartamento, eu não mostraria a nossa casa até o dia do nosso casamento. Fiquei meses reunindo o pouco de sentimentalismo que eu deixava transparecer para achar um lugar que parecesse com a gente. Depois de 1 ano de muita procura e dor de cabeça, achei uma propriedade perto da casa dos seus pais, era moderna e aconchegante. Reformei tudo em tons escuros, sabia que era do seu agrado e por mais que eu odiasse perceber toda vez que ia visitar as obras eu ficava um tanto ansioso para ver sua reação.
Chegando em meu apartamento era a primeira vez que ela entraria, fora ela só pisou aqui minha governanta, não gostava de receber visitas, ali era o meu refúgio no meio de tantos tormentos que eu passava no meu dia-dia. Eu sempre gostei do simples e pratico, o lugar onde eu morava, não seria diferente, apesar de ser uma cobertura e ter tudo de muito bom gosto, a simplicidade imperava no ambiente.
Percebo que Marrie não gosta muito do que vê , sei que ela ama o luxo e a sofisticação. Olhando de uma lado para outro vejo que ela estava julgando:
        -Pensei que seu apartamento seria tão egocêntrico quanto você, mas vejo que me enganei, não esperava isso.
       -Não gostou? Esperava um palácio ou algo do tipo?
       -O mínimo!
Começa e rir e correr pelo corredor. 
-Achei que teria várias fotos suas e um trono bem grande!
       -Está enganada, bambina.
Grito de longe,  e vou subindo o segundo andar entro no meu quarto e vou tirando minha roupa, sabia que tinha que tomar um banho e
me arrumar para mais tarde. Me olho no espelho e me sinto muito bem apesar de ter quase 30 anos, as horas de musculação ainda me deixam com a ar jovial.
Encho a banheira e cuidadosamente vou colando cada parte do meu corpo, a água quente me faz relaxar como nunca, ainda mais sabendo que ela estava aqui em minha casa.

Promíscuo: A máfia Onde as histórias ganham vida. Descobre agora