24

68 8 5
                                    

Na manhã seguinte América arrumava suas filhas enquanto pensava na foto e na mensagem de Sydney. Ela ainda não havia falado com Cameron. Ele estava se arrumando para o trabalho e ela estava esperando a hora certa para conversar. América desejava quê Cameron realmente fosse inocente e quê ele não faria uma coisas dessas. Ela não sabiá se poderia superar algo como aquilo.

-Pronto amor, vocês estão lindas. Hora do café da manhã, vamos dar as mãozinha?

As garotinhas seguraram nas mãos uma das outras, América desceu as escadas com todo cuidado e com a ajuda de uma das babás. A psicóloga pediu para Lana e Anne levarem as três meninas para tomarem café da manhã. Boyce subiu para o quarto e logo avistou Cameron mexendo no celular enquanto estava sentado na cama.

-Bom dia querida.

Cameron sorriu e se levantou. Ele se aproximou de América para beija lá mas ela virou o rosto, acertando na sua bochecha.

-O que foi? Fiz algo quê não deveria?
-Seu celular Cameron. Ontem a noite quando você dormiu te mandaram uma mensagem. Sydney mandou uma foto de lingerie agradecendo por você ter comprado para ela.
-Eu?! Eu não comprei nada para ela América!
-Então olha no celular e você vai vê lá com a lingerie.

Cameron começou a mexer no celular e logo viu uma mensagem de Sydney. Mas não era nada de lingerie e sim um pedido de desculpa, avisando quê mandou errado.

-America a única coisa que tem aqui é um pedido de desculpa. Ela mandou errado.
-Ela mandou errado? Que eu saiba sua foto de perfil é bem óbvio já quê eu estou nela junto com você!
-O quê você está incinuando?!
-Eu não estou incinuando Cameron! Sydney está tentando me provocar!

Cameron revirou os olhos enquanto ouvia América. Ele não lembrava dela ser tão ciumenta.

-Ok, você está criando coisa onde não tem.
-Você m chamou de louca?!
-Não, eu estou apenas dizendo quê você está sendo psicótica.
-Ah então eu sou a louca!

América saiu do quarto fazendo Cameron suspirar. Certo, ele conversaria com ela mais tarde. Naquele momento ele tinha quê sair. Ou se atrasaria. Monaghan foi até a sala de jantar e se despediu das trigêmeas, América estava lá mas ela pareia tão furiosa quê ele preferiu não mecher.

~

América odiava aquela situação. Principalmente o fato de quê Cameron achava que ela estava sendo psicótica. Mas ela relevaria até então mas se Sydney aprontasse outra, ela cobraria uma atitude dele.

Eram nove da noite. As meninas estavam na cama, a casa estava arrumanda. Cameron havia jantado sozinho já quê América ainda estava brava com ele e havia jantado antes. O ruivo subiu para o quarto e entrou no cômodo vendo América já na cama mexendo no notebook. Ele se preparou para deitar e para conversar com a sua noiva.

-Querida?
-Não! Não pôde ser!

Cameron se assustou ao ouvir América falar alto daquela maneira. A psicóloga se levantou e o abraçou fortemente.

-O quê houve?
-Fui convidada para uma palestra no próximo final de semana.

América segurou o rosto de Cameron e o beijou.

-Isso é tão importante, vai ajudar muito na minha carreira.
-Parabens querida! Estou feliz por você.
-Obrigada!

América o abraçou novamente. Ela logo o levou até a cama para ver o convite. Cameron também notou o nome de outro convidado.

-Luke Evans?
-Sim, vamos dar a palestra juntos.
-Parabens, amor. Eu estou feliz quê tenha conseguido isso.

América sorriu e o beijou. Aparentemente ele estava perdoado.

-Obrigada amor. Você vai não é?
-Claro, querida.
-Nós precisamos comemorar, você quer vinho ou champanhe?
-Champanhe.
-Eu já volto.

América pegou o champanhe e as tarças. Ela colocou um pouco para os dois e depois bebeu um pouco. América sorriu novamente quando Cameron segurou sua cintura.

-Então acho quê estou perdoado?
-Um pouco mas se a Sydney fizer isso de novo você vai dar um jeito nisso.
-Eu prometo quê vou.

América deixou sua tarça em cima da mesa de cabeceira e se aproximou de Cameron para beija ló novamente mas foi interrompida pelo toque do seu celular.

-Ah merda.
-Calma, deve ser algo importantes.

O número era desconhecido. América atendeu ao telefone e logo escutou uma voz masculina.

-América Boyce?
-Sim, quem está falando?
-Sou o doutor Evans. Vamos dar a palestra juntos.
-Ah sim, é um prazer conhece ló senhor Evans.

América conversava com o psicólogo enquanto a única coisa que passava na cabeça de Cameron era como ele havia conseguido o número dela e ainda tevê a falta de senso de ligar às dez horas da noite.

Psychology Where stories live. Discover now