Harry Potter E Outras Histórias

Todas As Coisas Infinitas [James Sirius & Harry]

Essa é meio que uma "continuação" da outra história, mas vocês vão entender quando lerem :)))))

****************************************************************************

O sótão da avó de Teddy parecia mais bagunçado do que James já tinha visto. Malas haviam sido abertas, derrubando todos os tipos de livros, roupas velhas, cartas e estranhos instrumentos mágicos que James nunca tinha visto antes, todos revestidos em espessura de partículas de poeira que se levantavam e flutuavam no final da tarde.

Teddy estava no meio da bagunça, mexendo em um livro velho gigante, sem saber que não estava mais sozinho. James limpou sua garganta alto. "Papai me disse para dizer que o jantar está quase pronto."

Teddy não respondeu, seu nariz ainda no livro. James franziu a testa e encostou-se à moldura da porta, batendo distraidamente os dedos contra a parede.

"Teddy. Teddy. Teddy."

"Eu vou descer em um minuto, ok?" Disse Teddy, ainda de costas para James. "E pare de bater; eu não consigo me concentrar."

"O que você está olhando?" Perguntou James.

"Algumas das coisas velhas do meu pai", disse Teddy.

James parou de bater. "Tudo isso era do seu pai?"

Teddy riu. "Não, a maioria disso é dos meus avós. Meu pai não possuía muito, não é?"

"Não, eu acho que não", disse James. "E esse livro? Posso ver?"

Teddy parecia levemente surpreso quando entregou a ele. "Claro. É apenas um livro sobre Defesa Contra as Artes das Trevas. Tenha cuidado com isso, porque é bem velho. Pode ter sido o livro que ele usou na escola. "

"Eu consigo ter cuidado", disse James quando ele diminuiu a virada das páginas. "Eu aposto que esse era o livro dele do NIEMs ou algo assim, já que eu nunca vi nenhum desses feitiços antes."

"Bem, você só esteve na escola um ano", disse Teddy. "Você vai vê-los eventualmente."

James continuou a olhar através do livro, maravilhando-se com as ilustrações que demonstravam maldições e azarações, sinais de danos causados por magias duradouras e seus contra-feitiços. Ele até se deparou com algumas anotações nas margens e mostrou animadamente a Teddy, que facilmente confirmou que pertenciam ao seu pai.

"Como você conhece a caligrafia do seu pai tão bem?", Perguntou James.

Teddy encolheu os ombros. "Prática, eu acho."

"Eu não acho que reconheceria a caligrafia do meu pai", disse James.

"Provavelmente porque não é legível na maioria das vezes."

James sorriu e assentiu, continuando a virar as páginas do livro. Ele estava prestes a colocá-lo de volta na pilha quando notou algo saindo de uma das páginas. Intrigado, ele abriu o livro outra vez e se virou quando um pequeno pedaço de pergaminho caiu.

O papel claramente não tinha sido rasgado das páginas do livro. Era um pouco mais escuro do que as páginas de livros didáticos, e amarrotada e vincada, como se tivesse sido dobrada e redobrada e colocada em bolsos muitas vezes. A tinta estava ligeiramente desbotada e borrada, mas ainda era legível. Mas quando James se aproximou, ficou claro para ele que a nota não tinha sido escrita pelo pai de Teddy. A caligrafia nas margens do livro didático era pequena, inclinada e relativamente legível - mais do que a do próprio pai de James - mas a letra era grande, ligeiramente desleixada e perfeitamente direta. E então, claro, havia o assunto da nota. Ou melhor, lista.