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Sophie Laurent.

Jonah e eu estamos namorando, finamente. Eu estou namorando com o amor da minha vida e não podia estar mais feliz com isso, ele me faz a mulher mais feliz do mundo. Ontem, passamos o restante da noite na praia. Jonah tinha preparado um ótimo jantar e acabamos por ficar lá. Agora, eu estou no apartamento dele, preparando o café da manhã enquanto ele acorda Kitty, decidimos contar logo para ela que estamos namorando. Logo, ouço passos vindo até a cozinha e a menina aparece ali seguida pelo pai.

― Bom dia, tia Sophie. ― Ela fala se sentando na mesa.

― Bom dia, meu amor. ― Respondo com um sorriso e coloco um prato com panquecas na frente dela.

― Eu também quero panquecas. ― Jonah senta ao lado da menina e rouba uma panqueca dela.

― É feio roubar as coisas, papai. ― A menina diz brava pegando a panqueca de volta.

― Sem brigas. ― Solto uma risada e coloco mais um prato na mesa. ― Aqui está o seu, Marais.

— Estão ótimas, tia. — Kitty sorri para mim com a boca cheia de panqueca.

— Que bom que gostou. — Sorrio para ela.

― Precisamos conversar seriamente com você, Katherine. ― Jonah fala bebendo um pouco de café. ― Muito sério, muito mesmo.

— Você vai assustar ela, Jonah. — Falo e ele ri.

― Eu fiz alguma coisa errada? ― Ela pergunta encarando o pai que nega. ― Ata, eu achei que você ia brigar porque eu risquei sem querer o seu closet.

― O que? Você riscou meu closet? Como? ― Jonah se afoga com o café e Kitty da tapinhas nas costas dele. ― Eu já falei pra você dar uma de Picasso só no seu quarto, filha.

― Foi sem querer, papai. ― Ela dá de ombros. ― A canetinha escapou da minha mão.

― Vou fingir que acredito em você, Katherine. ― Ele volta a falar. ― Mas voltando ao assunto, não é nada com você, é uma coisa boa e eu tenho certeza que você vai gostar.

― Então conta logo. ― Ela dá mais uma mordida na panqueca.

― Eu e seu pai estamos namorando. ― Falo e ela arregala os olhos.

― É sério? ― Ela fala com um sorriso enorme no rosto.

― Finalmente estamos namorando de verdade, Kitty. — O mais velho diz tão animado quanto a filha.

― Estou tão feliz, papai. ― A garotinha bate palmas. ― Agora só falta o casamento, né? E mais irmãozinhos. Não, irmãozinhos ainda não porque eu sou o bebê da casa, mas no futuro sim.

― Você é muito apressada, Kitty. ― Rio alto. ― Isso ainda vai demorar.

― Você ainda é meu bebê, não vai ganhar irmãos por enquanto. ― Jonah fala e ela assente. ― Já falamos sobre isso.

― Bom mesmo, assim eu continuo sendo mimada por vocês e os titios. ― Fala e nós rimos. ― Mas eu queria saber uma coisinha.

― Pode falar. ― Jonah e eu dizemos juntos.

― Agora, eu posso chamar você de mamãe? ― Ela me olha com os olhinhos brilhando. ― Eu sempre quis ter uma mãe e agora eu vou realizar esse sonho.

Sinto meus olhos arderem querendo lacrimejar. Encaro Jonah que assente sorrindo.

― Você pode me chamar de mamãe, Kitty. ― Sorrimos uma para a outra. ― Eu vou amar ser sua mãe.

― Eu tenho uma mãe agora, papai! ― A menina fala animada para Jonah.

― Você tem uma mamãe, meu amor. ― Ele dá um beijo na cabeça dela.

― A mamãe mais linda do mundo. ― Ela acaricia minha mão e meus olhos enchem de lágrimas novamente.

― Você é a filha mais linda do mundo. ― Limpo meus olhos.

― Não chora. ― Ela sorri e eu solto uma risada.

― É um choro bom, de felicidade. ― Sorrio.

― Eu amo vocês, amo meu papai. ― Ela dá um beijo na bochecha de Jonah e em seguida desce vindo até mim. ― E amo minha mamãe. ― Ela dá um beijinho na minha bochecha dessa vez.

― Eu te amo, filha. ― Aperto Kitty em meus braços. ― Vocês dois são a minha vida.

― Você é a nossa vida. ― Jonah acaricia minha mão e em seguida entrelaça nossos dedos.

Eu tenho uma família incrível agora. 

ballet teacher ⎯ Jonah Marais Where stories live. Discover now