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Jonah Marais.

1 SEMANA DEPOIS.

Depois daquela noite incrível no pub, Sophie e eu saímos mais vezes e estamos ainda mais próximos. Todos esses encontros com ela está me fazendo super bem. Sophie me faz bem, assim como faz para Kitty. Hoje, marcamos de sair novamente, mas só eu, ela e minha filha. Um passeio com as mulheres da minha vida era tudo o que eu precisava nesse final de semana.

― Papai, como estou? ― Kitty aparece na porta do meu quarto. — Bonita?

Ela usava uma jardineira longa com uma camiseta amarela por baixo e o cabelo está bagunçado num penteado que eu não sabia decifrar o que era, tenho certeza que foi Daniel que arrumou, mas ela está linda.

― Você está linda, meu amor. ― Digo com um sorriso e ela vem até mim. ― Quem arrumou seu cabelo?

― Tio Daniel, mas ele não sabe arrumar cabelo. ― Ela senta na cama. — Arrume para mim.

― O que você quer que eu faça? ― Pergunto e ela se vira de costas para que eu possa arrumar.

― Você pode fazer uma trança?

— Você que manda. — Sorrio.

Durante meus anos como pai solteiro, eu tive que aprender a fazer todos os penteados de cabelo possíveis. Katherine todo dia queria um penteado diferente, então eu fui obrigado a aprender. Termino a trança que ela pediu e a olho, está linda.

― Agora sim seu cabelo está perfeito. — Digo e ela sorri. — Você é linda meu amor, linda de todas as maneiras.

― Você também é lindo. ― Sorrio e ela me abraça. ― Você é o papai mais lindo do mundo.

― Você é a filha mais linda do mundo. ― Dou um beijo em sua testa.

― Claro, eu sou a única filha que você tem. — Fala e eu solto uma risada. — Você vai me dar irmãozinhos?

Para falar a verdade, eu nunca parei para pensar nisso, ter filhos agora não está nos meus planos. Creio que futuramente eu tenha mais um filho, mas por enquanto eu quero me dedicar à Kitty, ver minha filha crescer e quando ela estiver mais velha, eu lhe dou um irmão.

― Daqui alguns anos você pode ter um irmão.  ― Respondo e ela assente. ― Você ainda é meu bebê, eu tenho que cuidar de você.

― Eu também não quero deixar de ser seu neném. ― Ele pega no meu rosto e faz carinho nas minhas bochechas. ― Sou a única mulher possível na sua vida, não é?

― É, Kitty, você é. ― Solto uma risada. ― Papai ama a Kitty.

― Kitty ama o papai Jonah. ― Fala e eu dou um beijo em sua bochecha.

― Bom, agora que estamos arrumados podemos passar na casa da tia Sophie. — Me levanto. — E depois vamos ao parque.

― Você vai comprar bastante doces para mim, não vai? — Ela diz se levantando também e pega na minha mão.

― Eu vou, só não vai me falir.

Saímos de casa e seguimos até a casa de Sophie. Durante o caminho, Kitty cantava todas as músicas da banda perfeitamente, ela sabe quase todas as músicas de cor e salteado. Assim que chegamos, consigo ver a mulher de longos cabelos castanho vindo até nós, e como sempre, ela está linda.

― Oi Jonah. ― Ela fala assim que entra no carro e beija minha bochecha. ― E oi Kitty.

― Oi titia! ― Kitty diz animada. ― Você está linda.

― Obrigada, meu amor.  ― Sophie fala colocando o cinto. ― Você está muito bonita também.

— Realmente Sophie, você está linda. — Falo dessa vez.

— Você também. — Ela sorri.

― Papai, quando você vai pedir a tia Sophie em namoro? ― Kitty pergunta e engulo seco. Essa menina me mete em cada uma.

― Kitty, volta a cantar as músicas, filha. ― Troco de assunto. ― Olha, vai tocar a sua favorita.

― Você tá fazendo o sonso. ― Ela fala e Sophie ri. ― Até o tio Zach finge melhor quando pega meus brinquedos.

― Katherine! ― A olho pelo retrovisor.

― Ok, eu vou ficar quietinha. — Ela faz sinal de "shiu". — Mas eu quero vocês dois juntos.

Tento esconder o sorriso, mas falho miseravelmente. Ouvir Kitty falando isso, fez meu dia. Eu me envolvi com uma outra mulher um tempo atrás, mas não foi nada sério e Kitty não gostava dela, sempre a tratava de maneira indiferente e foi um sacrifício fazê-la gostar da mulher. Quando eu vi que aquele lance não iria a lugar nenhum, terminei e Kitty só faltou comemorar. Minha filha realmente detestava ela. Logo chegamos no parque de diversões da cidade, mal entramos e Kitty já me puxou para a barraca de pipoca. É hoje que eu vou falir.

― Quero ir no carrossel, papai. ― Kitty fala juntando nossas mãos. ― Titia Sophie vem comigo.

― É brinquedo para criança, Kitty, não posso ir. ― Sophie ri

― Você é pequenininha, nem vão notar. ― A menina da ombros e eu rio alto.

― Poxa, Kitty, até você me chamando de baixinha? Já não basta os seus tios.  ― Sophie faz beicinho e kitty solta uma risada.

― Você é a baixinha mais fofa que eu já vi. ― Dou um beijo na bochecha dela.

Sinto os dedos de Sophie encostar nos meus e ela entrelaça nossas mãos. Até mesmo os nossos pequenos toques me faziam sorrir igual um bobo, eu pareço um adolescente de 15 anos apaixonado. Kitty ia em alguns brinquedos enquanto eu e Sophie ficávamos de olho nela. Pelo que eu conheço, é capaz da minha filha se perder em um piscar de olhos. Percebo Sophie distraída, então pego meu celular e tiro algumas fotos dela.

― Jonah! ― Ela fala assim que percebe que estou tirando fotos dela. ― Não gosto que tirem fotos minha enquanto estou distraída.

― Por que? Você fica linda, Sophie. ― Mostro uma das fotos que tirei. ― Olha isso, você está maravilhosa.

― Fiquei feia. ― Fala e eu reviro os olhos. ― Vai, tira umas fotos boas. ― Ela se levanta e eu faço mesmo e em seguida aponto a câmera do celular em sua direcão.

― Ficaram ótimas. ― Digo e ela vem até mim e eu mostro as fotos. ― Linda, perfeita...

― Adoro seus elogios. — Ela sorri. — Gosto do Jonah romântico.

― É bom saber disso. — Puxo ela para um beijo. — Muito bom.

― Sem beijos na frente da sua filha, Marais. ― Ela separa nossos lábios. ― Kitty está vindo aí.

― Katherine não se importa. ― Dou de ombros.

― Papai, quero algodão doce. ― Ouço a voz da Kitty e me viro. ― Pode pegar para mim?

― Eu pego, meu amor. ― Digo por fim indo até a barraca de algodão doce.

Pego dois algodões-doce coloridos e volto até elas. Abro um enorme sorriso quando vejo Sophie com Kitty no colo dando beijinhos no rosto da menor e fazendo ela rir. Sophie tem jeito com criança, imagina nossos futuros filhos... não Jonah, não sonha muito alto.

ballet teacher ⎯ Jonah Marais Where stories live. Discover now