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Chapter Two: Deal With The Devil

Liam estava confuso com a cena, mas preferiu ignorar, enquanto Harry corria às pressas para o prédio de comunicação, o mesmo prédio que ele tinha algumas aulas por cursar publicidade e propaganda. Assim que chegou, o alfa direcionou alguns sorrisos para algumas ômegas que lhe encaravam um pouco envergonhadas, mas ele infelizmente não tinha tempo para fazer aquilo agora, porque ele encontrou com seus olhos quem estava procurando. 

– Vai me perseguir agora? – Louis perguntou para Harry assim que o alfa se aproximou. Tomlinson estava sentando em um dos banquinhos que ficavam espalhados pelos corredores, enquanto lia um livro sobre uma matéria de jornalismo que estava estudando. 

– Eu quero propor um acordo. – Harry ignorou o quê o ômega havia dito, sentando-se ao seu lado, revirando os olhos quando Louis se afastou um pouco, e Styles sentou-se ainda mais ao lado do ômega para provocá-lo. 

– Até parece. – Louis respondeu decidindo ignorar o alfa e suas provocações, colocando o livro em frente ao seu rosto novamente, bufando quando o alfa o abaixou para poder encará-lo. 

– É sério, você me ajuda em algo que eu preciso, e eu prometo que se eu conseguir o quê eu quero, eu deixo você em paz. – Harry sugeriu, e por mais que tentasse ignorar o alfa, Tomlinson achou aquilo interessante. 

– O que você quer? – Louis perguntou fechando seu livro, porque ele estava disposto a fazer qualquer coisa para tirar Harry de sua vida. 

– Eu preciso que você saia com o Sam Fender. – Harry disse revirando os olhos ao dizer o nome do outro alfa, e Louis gargalhou. 

– Você está brincando, não é? – Louis perguntou desacreditado. 

– Na verdade não. – Harry respondeu o ômega dando de ombros. 

– O quê te faz pensar que eu sairia com ele? Tudo bem que ele é bonito, mas eu não vou chamar ele para sair. – Louis foi sincero, porque eles já tinham ficado uma vez e estava tudo bem do jeito que estava. 

– Louis, pensa bem. Eu preciso que você saia com ele para distraí-lo enquanto eu faço uma coisa... – Harry explicou melhor, deixando o ômega curioso. 

– Que coisa? – Louis perguntou encarando o alfa. 

– É segredo, mas eu preciso de tempo, e se ele sair com você eu vou conseguir esse tempo que eu preciso. – Harry disse um pouco baixo, porque ele não queria que as pessoas ouvissem o que ele estava planejando. 

– Você quer a casa da fraternidade de volta, não é? – Louis perguntou cruzando os braços ao entender qual era o propósito. 

– Sim! E se eu conseguir, ela é minha de novo, e você vai poder viver sozinho no apartamento igual sempre quis. – Harry sugeriu, e por mais que o ômega não quisesse ajudar o alfa, aquela idéia era muito boa para se jogar fora. 

– Você já pagou os três meses de aluguel, conta outra. – Louis levantou-se perdendo a paciência, porque Harry provavelmente estava lhe zoando. 

– Eu prometo! Eu vou deixar apenas as minhas coisas lá, eu não gosto de deixar os meus pertences na casa porque tem muita gente, eu sou mais reservado nesse quesito. – Harry disse verdadeiramente, porque a casa tinha gente entrando e saindo a todo momento. 

– Sei... – Louis apertou os olhos desconfiado. 

– Eu estou falando sério, eu não vou dormir mais no apartamento se eu conseguir a casa de volta. – Harry uniu as mãos em súplica, fazendo o ômega bufar. 

– E se você não conseguir a casa de volta? – Louis perguntou guardando seu livro em sua mochila. 

– É claro que eu vou conseguir. – Harry disse engrandecido.