só ele faz minha pupila dilatar

Start from the beginning
                                    

— Que porra?! Alguém morreu? — Kai acordou trabalhado na ignorância e boca suja, levantando da cama parecendo um pingunço e quase dando de cara no armário.

— Onde que eu tô, senhor? — minha prima, com o cabelo apontando até pros deuses lá no céu, estava parecendo um urso panda e ainda tinha rastro de saliva na cara. A garota me babou todo, vê se pode.

— Isso lá é jeito de acordar os outros, Soobin? — até Yeonjun, que geralmente é todo trabalhado no amor e no carinho, parecia querer me jogar pela janela.

— Bem, vocês resolveram fingir que são coalas e me fazer de galho, então foi o único jeito que eu encontrei pra levantar. — estranhamente o meu humor está dez barra dez, nem liguei pra sequência de tapas que Yeji que estava me dando. — Bom dia, minha margarida.

— Não fala comigo até que eu esteja devidamente acordado. — meu namorado - como é bom dizer isso, btw - simplesmente me deu as costas e se agarrou ao outro travesseiro.

Poxa, nem um beijinho eu recebo. Mal comecei esse relacionamento e já estou sendo tratado feito um capacho, é assim que a gente conhece as pessoas.

Me arrasto pela cama, me sentindo um verdadeiro cachorro escorraçado, só me faltando as orelhas e o rabo entre as pernas. Só que quando eu estou quase chegando no fim da cama eu sinto alguém agarrar meu pulso e me puxar.

Primeiro eu pensei que fosse a minha prima pronta pra acertar um soco de esquerda na minha cara, mas o coração ficou até mole quando Yeonjun só me puxou e deu um beijinho na minha bochechas, dizendo todo soft:

— Bom dia, meu bem. — e depois ele só voltou a se aninhar no travesseiro.

Agora eu sou um homem feliz e pronto pra começar um dia de trabalho.

Até meu tio estranha quando me vê saindo do quarto logo de manhã cedo sorrindo e assobiando, mas ele nem questiona, já que está com seu típico humor de pitbull com farpa na pata de todas as manhãs.

Entro primeiro no banheiro, já que o velho só passou direto por mim, mal olhando na minha cara, e escovo os dentes na maior animação, nem me importei com o gosto estranho da pasta de dentes, até fiz a escova de dentes de microfone e cantei aquela música insuportável do Pharell Williams. Fui contagiado pelo happy vírus.

Depois de me limpar dos pés a cabeça e trocar de roupa no maior sigilo pra não acordar os três de novo, estou definitivamente pronto para pegar no batente, porque dinheiro não cresce em árvore, menines.

— Bom dia, garoto. — meu tio trava uma batalha com um mote de margarina, raspando as beiradas para pegas o resto e passar na torrada. — Acordou cedo hoje, foi chutado da cama?

— Que nada, tio. — paro do lado dele na cozinha, cruzando os braços e sorrindo para o mais completo nada. — Só acordei de bem com a vida hoje.

Estou prestes a abrir as janelas e cantar com os pássaros, que nem a Giselle faz em Encantada.

— Que bom que tá animado, hoje você vai ajudar a limpar o pátio e depois a trocar as correntes daquele balanço infeliz. — ele não parece muito feliz enquanto dita meus afazeres. — As crianças ontem quase que se machucaram naquela merda, quase perdi o ouvido de tanto que ouvi as reclamações dos pais.

Hot tub, nice buttWhere stories live. Discover now