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Depois de passar na faculdade que infelizmente estava fechada nós voltamos para casa.

Sentada na sala de baixo de uma coberta, por que o clima resolveu mudar.

Mascarado subiu desde que agente chegou e ficou trancado no quarto fazendo não sei o que.

— Não quer comer agora querida? — Berenice está me rodeando por que já são duas horas da tarde e eu não quis almoçar.

— Quero Berenice e você vai me acompanhar? — seria bom se ela também contasse algumas coisas a mim.

Eu tenho que observar mais a casa e ver se vejo coisas de algum familiar, mas só agora a ficha caiu mas também na sala não tem nada nem se quer uma foto.

— Claro. Vamos então.

É uma pena que nem almoçar fora agente possa, mas Berenice tentou mudar o pouco e nós vamos comer na mesa lá fora ao invés de comer na cozinha, mesmo estando frio.

Ajudei ela com as coisas.

— Como você queria comer sozinha sem ajuda eu pensei em preparar uma coisa que conseguisse sozinha, e então eu fiz lasanha.

— Sério? — é acho que eu vou engordar alguns quilinhos.

— Sim, pensei que não fosse comer o dia inteiro e ficaria triste se não comece a lasanha que foi feita especialmente para você.

— Obrigada Berenice, mas poderia ter me falado isso antes eu teria aceitado na hora, e você está me deixando mal acostumada e querendo me tirar do meu peso — rimos.

— Você tá tão magrinha querida — sentamos nós duas e começamos a comer.

— Você tem filhos Berenice?

— Três, dois meninos e uma menina — deve ter bastante netos.

— São casados?

— Vixi minha filha, são e tô cheia de netos casa um deles me deu dois netos, e minha filha a que demorou um pouco mais a casar me deu uma menina e um menino só que de outro pai mas o marido dela resolveu assumir o menino.

— Seria bom um dia poder conhecê-los.

— E você Larissa teve filhos? — bom se eu contar talvez ela fale do mascarado para mim.

Mas se Berenice sabe do meu passado pode também estar recolhendo informações, sobre o que ainda não descobriu.

— Tive uma mas não pude criar fui obrigada a deixa em um orfanato para não tirarem ela de mim de uma forma pior, e maltratarem ela — a mentira parece ter caído bem verdadeira até por que a minha tristeza é notável mas pelo que realmente aconteceu.

— É uma pena, eu trabalhei um tempo em orfanatos você sabe qual o nome dele eu já posso ter visto ela — ela é bem esperta para uma senhora — E você não pensa em rever ela? Eu iria com você.

— Não, eu sei que deve estar em boas mãos e rever só me traria dor e estou feliz mesmo que ela não esteja comigo, e não o nome não sei pois no desespero não reparei no nome só pesquisei o melhor — eu percebo o espanto no seu rosto e que também fica triste.

É questão de tempo até isso se espalhar, e se eu ficar de olho no Mascarado no momento exato que ele estiver olhando aquela foto para perguntar quem é a menina, e torcer para ele me contar realmente a verdade.

Terminamos de comer conversando mais sobre seus filhos.

A única coisa que descobri que a menina era uma namoradeira e difícil de lidar.

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A casa um silêncio e eu acabei de sair do banho pronta para comer aquela torta que vi mais cedo na geladeira.

Silêncio.

Com um pedaço da tortaa em um prato pequeno eu vou pelo corredor indo até o quarto do Mascarado, oferecer um pedaço de torta é belo disfarce para não ser notada como espiã.

Mas ele não estava no quarto então resolvo ir até o final do corredor para a porta aberta, e ali tá.

Chegando bem de vagar atrás da poltrona e ali está ele olhando a foto da menina que o segurança falou, tento chegar mais perto para observar se é a minha menina mas minha presença é notada e sou obrigada a dizer.

— Quer me acompanhar na fase de crescimento para os lados?Não tô afim de engordar sozinha — disfarço um sorriso.

Tentativa falha mas vai haver outras oportunidades.

A foto é guardada rapidamente.

— Não deveria estar aqui — e a reação também não é muito boa.

— Me desculpe eu só não queria ficar sozinha por tanto tempo mesmo sabendo que estou segura — já me viro para sair do lugar.

Deixo a torta ali na mesa e saio dali.

Pensando em formas de conseguir ver essa foto, e também manter uma certa distância para evitar que fique bravo e eu acabe surtando e querendo ir embora.

Desso as escadas e levo a torta inteira para o meu quarto e passo o resto da noite lá.

Seria uma boa idéia dar bebida ou fazê-lo dormir para procurar a foto, ou deixar ele falar coisas ou até mesmo tirar a máscara para ver seu rosto.

Mas a primeira coisa que quero saber agora  é quem é naquela foto.

Eu preciso arrumar uma forma de distração, mas o que passou pela minha cabeça agora é que o Mascarado também pode ter pedido para o segurança vir falar comigo, mas eu já sei como vou dar meu jeito.

Pego a bandeja da torta agora fazia e saio do quarto.

Passo na cozinha jogo aquilo fora e procuro pela casa um dos segurança, saio lá fora e sinto o frio.
Vejo ele perto da piscina.

— Boa noite. Eu não vim incomoda eu só espero mesmo que o que combinamos esteja de pé, pois se você sabe quem eu sou deve saber como eu lido com as pessoas, e que venho de uma família que ainda segue o jeito tradicional de antigamente, por que sobre o que nós conversamos não se trata apenas da vida do seu senhor mas também da minha, e se eu descobrir qualquer coisa que me faça desconfiar de você eu posso pedir ao seu chefe para te tratar de outra forma.

— Está me ameaçando? — agora o seu rosto é totalmente fechado.

— Estou avisando, eu quero a sua amizade e sua ajuda mas não pense que só por que estou aqui presa e sou mulher, que eu não sou capaz de fazer nada com você.
Não quero mentiras eu não tenho tempo para isso, então não minta para mim que não mentirei para você  — nossa conversa é baixa para ninguém ouvir.

— Tudo bem senhorita, mas devo dizer que é arriscado vir falar comigo agora,ve achar que meu senhor não saiba disso amanhã. Boa noite — e assim ele sai andando.

Eu fui totalmente educada e sei que pode ter sido feio o que diz mas eu tive que usar esse método, não quero perder tempo com mentira enquanto fico aqui.

Uma das primeiras coisas que eu vou fazer quando sair daqui é ir falar com meu pai.

A Prostituta Indomável.Where stories live. Discover now