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Fecho o ziper da minha jaqueta e subo na moto.

Ainda bem que estava com roupa na mochila, me arrumei na lanchonete mesmo, antes de sair.

O Lugar para onde estou indo é o meu preferido, aonde eu não preciso me importar com quem está ao meu redor.

Um lugar legal para conhecer novas pessoas.

Mas eu gosto mesmo é de ir para beber e por esse motivo que estou indo, as bebidas são ótimas na verdade eu acho que se fala drinks.
Fui chamada uma vez para me submeter a ficar com alguém lá e fiquei.
Foi uma experiência interessante e nunca mais parei, mas não é toda noite que faço isso.
Só de ir lá às vezes para se divertir já é legal para mim, afinal de contas eu tenho meu trabalho.

Fernanda sempre me diz que é só "sexo" e pronto.
Eu sei que é só sexo.
Fernanda é minha parceira de  diversão desde o meu primeiro casamento.
Deixei claro para o meu pai que eu não me casaria mais já estou cheia dos seus casamentos arranjados, só caso de novo se eu estiver cega de amor.

Minha mãe fez uma viagem e amanhã está voltando, se tem uma pessoa que me conhece bem é ela, na verdade os dois o meu pai e a minha mãe.
Se tem alguma coisa comigo com apenas um olhar minha mãe já vai saber e o pior de tudo é que ela também vai vir com suas perguntas pra cima de mim.
E claro que nem tudo eu falo.
Tem coisas da minha vida que só eu e Deus sabemos.

⊙﹏⊙⊙﹏⊙⊙﹏⊙⊙﹏⊙⊙﹏⊙⊙﹏⊙

Estaciono a moto e entro no local lotado.
É um prédio com um número absurdo de andares, mas só uma parte dele é bem interessante.
São 45 andares cada um para uma utilidade diferente o meu preferido é aonde tem as bebidas.

Tem uma fila longa na estrada mas eu vou para o começo da fila e entro com o cartão vip mas sou barrada.

Segurança novato, que droga.
Não vai me deixar passar.

— A senhorita não pode passar — esses homens abusados acham que podem ficar tocando na cintura das mulheres com intimidade.

Mas estou de bom humor hoje.

Me viro para o segurança e pensando rápido pego em sua mão virando ela para trás parando em sua costas, virando ela ao máximo como se fosse dar um pequena torcida ou só quebrar mesmo, mas não vou fazer isso é só uma brincadeira.

Sorrio para o segurança que agora não sabe o que fazer, quando tenta usar a outra mão eu faço o mesmo com ela.

Com meu sorrisinho no rosto eu me aproximo da sua orelha.

— Você vai me deixar entrar agora? — peço em uma voz bem querida.

Ele apenas balaca a cabeça mas antes que eu possa soltar sua mão a Fernada aparece.

— Tá maluca? Você precisa parar com essa mania de atacar os seguranças dona Larissa, você sabe muito bem que você só precisa dizer o nome do seu pai para liberarem sua passagem — Fernanda me puxa para dentro do prédio.

Passamos pelo meio das pessoas que dançam animadas.
Seguro em sua mão para não perde ela de vista.
Subimos as escadas para o próximo andar aonde é bem confortável.
Com sofás de estofado vermelho com uma mesa ao meio, tem três meninas dançando Polly dance.

A Prostituta Indomável.Where stories live. Discover now