— Você já foi ao circo? — Theo conversa comigo enquanto analiso algumas coisas.
— Que pergunta é essa agora Theo?
Por que quer saber disso? — que estranho.— Só curiosidade — que óbvio.
— Hm...que cheiro de algodão doce — ah não.
— Para, não começa com isso de novo — falo com a mão para o alto na sua frente — Respondendo a sua pergunta, eu não gosto muito de circos — os odeio.
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— Vai logo — Theo grita reclamando pela minha demora.
Eu esqueci minha educação não lembrei de bater na porta e acabei vendo Theo nu, não que eu já não tenha visto seu corpo mais eu deveria ter mais respeito.
E agora como ele não quer sair pelado na minha frente e eu também não quero que isso aconteça, estou fazendo o mínimo e pegando a roupa para ele se vestir.
— Já estou indo — informo tentando ser rápida — Se quiser pode sair pelado, sabe que não ligo — falo olhando a gaveta de cuecas pensando qual eu devo pegar.
— Mesmo que você esteja torcendo para que isso acontece, pode esquecer, você vai ficar apenas na vontade. Muitas mulheres já me viram assim inclusive você então fica só na lembrança — ah nossa que engraçado.
— Ah nossa, morri de rir — solto com sarcasmo.
Se isso era algum tipo de teste para saber se eu ia sentir alguma coisa, burrice dele por que não me atingiu nenhum pouco.
Entrego para ele a roupa e saio do quarto esperando no corredor.
Theo me disse que o avião estava com um cheiro estranho e eu como uma menina esperta, passei perfume por cada canto.
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Pego minha mala e coloco encima da cama.
Tiro meus tênis logo em seguida.
Almoçamos agora a pouco e Theo está no seu quarto que fica de frente para o meu.
Pego meu par de pantufas e pego minha bolsa a procura do meu celular.
Faço algumas ligações como para minha amiga que não não ficou quieta desde que cheguei de viagem, e claro para a minha mãe que mesmo não sabendo do meu trabalho e eu não devendo satisfação a ela, eu gosto de dar um sinal de vida para que ela não desconfie de nada e para que saiba que estou viva e não fique preocupada.
Pelo menos de longe eu tenho paz de qualquer homem que esteja a minha procura, não que eu esteja reclamando de tal atenção mais não estou falando em si dos homens que fico e sim do Bruno, meu pai e o único que sobrou para variar foi o Theo.
Escuto batidas na porta e sei que minha sobremesa chegou.
Vou até a porta pegando a bandeja um pouco pesada mais que me deixa feliz.
Tiro a tampa e vejo a calda maravilhosa do pudim escorrendo.
Pego um pedaço e vou para a varanda e me sento no chão.
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A Prostituta Indomável.
RomanceLarissa de uma família complicada e diferente, passa por poucas e boas com os casamentos arranjados pelo pai. Aos alhos de um policial sua família é criminosa. Larissa é uma prostituta. Já teve muitas oportunidades para deixar de se prostituir, ma...