Capítulo Quarenta e Cinco

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Boa leitura.

Minhyuk ajeitou o terno no corpo pela vigésima vez

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Minhyuk ajeitou o terno no corpo pela vigésima vez.

Os olhos estavam presos ao espelho e ele encarou o próprio reflexo por um longo tempo. Um suspiro pesado escapou dos lábios e ele os umedeceu mais uma vez enquanto colocava os fios de cabelo para trás.

O som da porta se abrindo tomou sua atenção e ele viu a figura de Hyunwoo, também de terno e igualmente arrumado, passando por ela. O mais velho lhe dirigiu um sorriso doce e se aproximou, tocando seu ombro.

— Estou surpreso — comentou, baixinho — Achei que mandariam outra pessoa para lidar com os meus nervos.

— Você acha que alguém lidaria com isso melhor do que eu agora? — Hyunwoo perguntou e Minhyuk negou com a cabeça, sorrindo pequeno.

Mas ainda se sentia nervoso demais.

— Você consegue — Hyuwnoo apertou seu ombro e então sorriu mais uma vez — Estamos esperando você.

O mais velho deixou a sala tão silenciosamente quanto havia entrado e Minhyuk puxou o ar com força. Caminhou devagar até tocar a maçaneta e saiu pela porta, olhando ao redor.

A família de Changkyun estava presente, assim como os poucos que importavam da sua própria. O clima era ameno, mas o ambiente era caloroso o suficiente para que o Lee sentisse as mãos suarem. Isso, ou era apenas nervosismo.

O lugar estava todo enfeitado com flores azuis e seus olhos examinaram cada coisinha naquele cenário até encontrar o que queria.

Porque parado no fim do caminho que o levaria ao altar, estava Changkyun, tão radiante que ele se sentiu completamente sem ar.

***

Antes

Não houve nenhum sonho. Tudo o que ele via era o escuro e, às vezes, ouvia vozes. O tempo parecia não mudar nunca, não era como a eternidade, mas como se ele simplesmente não existisse enquanto a escuridão parecia ficar mais densa.

Até que ouviu uma voz um pouco mais alta.

"Eu ainda não me casei com você... nós ainda precisamos fazer muitas coisas. Então... acorda logo. Eu prometo que não vou mais deixar nada acontecer com você. Eu juro... confia em mim só mais uma vez".

Ele reconhecia aquela voz. Ela era acolhedora e tão bonita, mas parecia triste e por algum motivo aquilo o deixou inquieto. O escuro parecia até mesmo confortável, mas era como se ele tivesse algo mais para fazer e imediatamente ele se lembrou de quem era, dos últimos minutos com consciência e do dono daquela voz.

MIOSÓTIS | changhyukOnde as histórias ganham vida. Descobre agora