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Boa leitura.
Eles conseguiram organizar uma boa parte do dormitório. Em algum momento acharam que a cama ficaria melhor em outro canto e acabaram arrastando alguns móveis, o que causou um barulho que poderia trazer problemas com os quais nenhum dos dois se importou.
Quando terminaram de guardar a última peça de roupa, já era noite, e embora eles tenham ficado um bom tempo organizando tudo, Changkyun não se sentia verdadeiramente cansado, apenas contente com tudo o que tinham conseguido fazer em menos de três horas.
— Você vai fazer um estúdio aqui dentro? — Questionou quando ambos já estavam jogados no chão. — Suas telas cabem aqui?
— Vou, sim — Minhyuk sorriu, suspirando e se esticando todinho — Acho que fica bom se eu deixar perto da janela.
— Você devia pendurar alguns. Eu gosto das coisas que você pinta. — Deu de ombros e bocejou.
— Meu bebê está com sono? — perguntou, virando a cabeça e procurando o corpo menor para fazer um carinho em seus cabelos.
— Vinte e dois anos nas costas e você acha que eu tenho três meses. — Riu e abraçou o outro homem, sorrindo. — Só um pouquinho, nem chega a ser sono de verdade. — Deu de ombros. — Em quanto tempo você acha que consegue terminar tudo?
— Até o final da semana, no máximo — abraçou-o de volta — E você ficou muito chato desde que entrou na puberdade — Fez um bico, erguendo uma das mãos para apertar o nariz dele.
— Você me conheceu e eu já tava na puberdade, Minhyuk. — Riu, se colocando em pé enquanto esticava os braços, alongando o corpo antes de se apoiar com o quadril na escrivaninha ao lado da cama. — Sua frase não fez o menor sentido.
— Eu não vou discutir o quanto você ainda é um bebê pra mim, ok? Hoje eu quero jantar com você e dormir de conchinha. Só isso.
— Carência a essa hora da noite, Hyung? — Brincou.
— Carência principalmente de noite. — Levantou-se também — Está com fome?
— O que a gente vai comer?
— Eu comprei Dakgangjeong, e eu acho bom você comer tudo senão eu conto pra sua mãe — Tirou de dentro de uma sacola o recipiente térmico, apoiando-o na escrivaninha.
— Você ainda tem o número da minha mãe? — Riu, a voz afinando pela incredulidade.
— Eu tenho número da família toda de todos os meus amigos mais antigos. E ela me manda mensagens prontas de bom dia, às vezes — Riu também, começando a se servir
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MIOSÓTIS | changhyuk
FanfictionA vida de Changkyun estava de ponta cabeça. Tendo que lidar com a instabilidade de um relacionamento recente, todos os seus medos e inseguranças foram colocados sobre a mesa, mostrando-se cada vez mais difíceis de serem encarados. No meio de toda a...