Capítulo 4

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Oi, gente! Tô mimando muito sim vocês sim: Um capítulo por dia! UAL!

Prometo essa frequência toda sempre não hein, mas essa semana vem mais um e já aviso que a coisa tá ficando melhor a cada capítulo!

Divirtam-se e comentem, pode reclamar, pode comentar, pode me xingar! Interajam que eu adoro!
Beijinhos 💜

A revisão vem depois! (:

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*Marcela*

- Não ué. Tá certa, tem mais é que usar o título de galã mesmo. - Respondi emburrada e senti os olhos dela me encarando em tom brincalhão - Vamos dormir, Gizelly? - Era minha melhor chance de acabar esse assunto besta.

- Vamos - Ela respondeu ainda em meio às gargalhadas - eu estou cansada mesmo.

Ela bocejou como quem se lembra do cansaço e se acomodou na cama e em mim virando de costas esperando que eu fizesse algo, a abracei na conchinha encostando mais nossos corpos e comecei um carinho leve em sua mão.

A manhã seguinte começou mais rápido do que eu gostaria. Precisávamos anunciar a live juntas, um eu nunca, quem pensou nessa porra? E eu precisava conferir coisas do curso. A vinda da Gi para SP já era de conhecimento dos fãs, mas ambas sumiram da internet desde a chegada dela ao meu apartamento. Resolvi as coisas do curso com ela ainda deitada em mim, fui fazendo pelo celular o que dava, nem o despertador acordou a bichinha, devia estar exausta, deixei que ela dormisse mais um pouco.

- Bixinha, bom dia - falei em seu ouvido quando o despertar não poderia mais ser adiado.

- hm - ela resmungou se acomodando mais em meu peito

- Gi, são quase 10h, precisamos fazer um story avisando da live - Falei passando meus dedos pelos cabelos desgrenhados dela que apenas afastou o corpo do meu se espreguiçando.

- Por que você tá acordada? - Ela me disse rouca e quase sem dizer de tão enrolada que estava sua voz.

- Eu tava trabalhando no celular, meu amor, pra ter mais tempo pra você. O que você vai fazer hoje?

- Live com a Marcela Mc GOWAAAN - Ela disse mais acordada.

- Só? - Perguntei incrédula.

- Não, eu preciso fechar umas coisas chatas de advogada que estou adiando desde que saí. - Ela parecia desanimada

- Eu acabei de pedir café pra gente, devem chegar já já. A Black quer que anunciemos a live antes das 11h.

- A gente pode fazer isso da caminha? - Ela perguntou manhosa e foi tudo que eu precisava para enchê-la de beijinhos pelas bochechas e esmagá-la em um abraço.

- Você quer mesmo avisar pras Gicelas do mundo, na minha cama, que você está aqui comigo? Imagina os instas de fofoca... - Falei entre risadas que ela acompanhou

- Já estamos canceladas mesmo, né?

Embora já estivéssemos canceladas, levantamos e nos arrumamos antes dos stories e dos trabalhos do dia. Enquanto eu estava sentada no sofá mexendo no celular, ela estava muito concentrada no notebook e nas pilhas de papel, de óculos, com um casaquinho de moletom que colocou logo após os stories, na mesa da sala de jantar. Eu a observava às vezes e minha cabeça rodopiava pensando em como alguém pode ser tão mulher e tão menina em tão pouco tempo.

Fiquei distraída a observando e recebi uma piscadela e um sorrisinho. Devo ter ficado vermelha, mas retribuí mandando um beijinho no ar e fingindo voltar para algo importante. Até o silêncio era bom com ela ali, o jeitinho de prender o cabelo e soltar pouco depois e prender de novo, daquele jeito inquieto dela. As mordiscadinhas que ela dava no próprio lábio quando estava concentrada demais, os olhinhos arregalados pro computador. Como pode isso ser tão lindo? Marcela concentra no celular, foco! Eu tento, mas fica difícil se tem milhões de pessoas perguntando cadê a Gi a cada print que publico de comentários sobre o curso. Gargalhei vendo uma montagem nossa com a Alessia, o Jackinho e meu cavalo de decoração.

A gente se prendendo a toaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora