Capítulo 3

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Oi, gente. VOLTEEEEEI!

Mozão está bem, cada vez melhor, quase 100% já. Eu, no entanto ainda tô em ritmo de formiguinha para assentar a cabeça e o coração do susto que passamos e desse caos mundial que tá rolando, então o capítulo não está muito bom porque ainda estou retomando o ritmo (não me odeiem). Agradecemos demais o carinho, as boas vibrações e orações e a paciência de quem esperou por esse capítulo!

Vamos seguindo no ritmo que conseguirmos, muita gratidão e afeto.

Comentem muito pra gente ir trocando sempre. Beijos, té já 💜

------VIDAS NEGRAS IMPORTAM!------

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*Marcela*

- Ô Gizelly, volta aqui – Eu gritei entre minhas risadas de ver o quão constrangida ela havia ficado.

Ela não voltava para o quarto, minha cabeça começou a rodopiar, será que eu tinha passado do limite? Se as coisas que eu vi do BBB me fizeram acreditar que o que temos é mais que amizade é problema meu, eu não deveria colocá-la nessa situação. Até porque ela me deu um recado bem nítido quando, apesar de flertar comigo, ela beijou o Felipe. Fui até a cozinha pegar vinho de novo, enchi minha taça, esperei na sala, nada. Resolvi bater na porta do quarto de hóspedes, onde ela estaria se trocando há uns 20 anos.

- Gi? Posso entrar? – Bati receosa.

- Marcela, a casa é tua – Ela me respondeu rindo.

Ela estava de pijamas, deitada na cama falando ao telefone quando entrei e começou a se despedir rápido enquanto eu entrava no quarto e me sentava na cama.

- Era Tábata, pra saber se eu tinha chegado bem. Já tá tarde e eu não tinha dito nada. Ela também chegou bem na casa da Alice.

-Hm, que bom. Por que ela não veio pra cá? – Perguntei como uma boa pessoa deveria fazer.

- Ela achou que seria estranho e já tinha combinado de ficar com a Alice lá na casa dela.

- Entendi. – Falei enquanto bebericava mais do vinho

- Reabriu os trabalhos, Ma? – Ela me perguntou olhando pra taça.

- Quer? – Entreguei a taça em sua mão – Eu passei do limite lá no quarto?

- Não, Marcela – Ela disse revirando os olhos e claramente debochando de mim.

- Ah que bom, porque pra quem tava apaixonada por mim há pouco mais de 3 meses e ainda queria me beijar de língua, você está muito puritana. – Falei já gargalhando muito enquanto ela ficava cada vez mais vermelha e acabava com o vinho da taça.

- Eu tava bêbada, Marcela. Eu bêbada fico looouca – Ela disse revirando mais uma vez os olhos como se fosse uma suposição absurda – Além disso, tu quis beijar o Sabugo mesmo tendo eu pra beijar, o melhor beijo do Espírito Santo, vê se pode.

- É que eu não beijo boca que beijou boy lixo – Respondi rápido e fazendo cosquinhas leves em sua barriga.

- Tá bom, Marcela, depois tu não vem com "pegava a Gizelly sim, mimimi" nas lives não, hein, vou dizer pro twitter que tu só me esnoba – Ela disse, afastando minhas mãos e cruzando os braços em seguida, fingindo estar brava.

- Tem mais vinho, pra tu ficar looouca – Eu disse e logo percebi que tinha me deixado levar pelo que eu acreditava ser um flerte e que talvez estivesse sendo apenas ludibriada por uma hétero brincalhona.

A gente se prendendo a toaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora