"Save You" - Temporada Um
Sacrifício, palavra forte e que causa temor, mas livramento a alguém.
Todos nós já tivemos que nos "sacrificar" um dia. Por que entre aspas? Porque foram "sacrifícios" que nos deixaram vivos.
Alguns momentos difíceis podem...
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— "Meu amor, fique bem. Eu volto logo, certo?" - eu digo para minha irmã que está deitada na pequena poltrona, vendo meu filho desenhar algo no seu espaço da brinquedoteca.
— "E-Eu vou com você, Floquinho!" - ela sussura, levantando rapidamente. Eu nego com a cabeça.
— "Não, você vai descansar junto com Liam. Vai dar tudo certo, eu vou e volto, ok? Você vai saber tudo, assim que eu voltar..." - eu digo, ela suspira.
Ela deita novamente, eu coloco o cobertor quentinho em seu corpo, depositando um beijo em sua testa. Vou até meu filho, acaricio seu cabelo e beijo sua testa. Ele sorri.
Me certifico que meus dois amores estão bem e seguros. Sigo para a garagem e hoje escolho o SUV. Vou até o lugar marcado com Allana e, respirando fundo, entro no apartamento no centro de Los Angeles.
— "Sr. Gomes-Abbot?" - o recepcionista pergunta prontamente. Aceno com a cabeça.
— "Sim. Sou eu." - ele estende sua mão, e eu retribuo a saudação, apertando sua mão na minha.
— "Senhorita Allana pediu para encaminhá-lo até o seu andar..." - ele diz me dando uma espécie de código.
— "Peça para a Senhorita Allana que me encontre na área de lazer do edifício. Estarei no mezanino sete. Obrigado!" - devolvo o pequeno papel e sorrio fracamente.
Vamos conversar aqui, com ar puro, não na porra do seu domínio.
Não demora muito e Allana surge, atravessando as portas de vidro. Ela sempre foi bonita, é algo que não posso negar. Seus olhos são verdes, seu cabelo dourado, e sua pele como uma porcelana, ela têm estatura média, ombros largos, e um belo corpo. Sua beleza não foi a única coisa que fez com que eu me apaixonasse por ela, mas ela parecia ser uma pessoa íntegra. Se eu pudesse voltar no tempo... Condeno meu pensamento, sem Allana não poderia ter Liam, então, fico feliz por ter um relacionamento de merda, uma vez que ganhei a razão do meu respirar, o pequeno garotinho que chama por "papai", que depende de mim, e corre para meus braços quando precisa de consolo. Além de precisar do meu consolo, muitas vezes ele é o meu.
