Capítulo 11 - Saori Maito

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—Saori-San, por favor, o Naruto...

—Vou cuidar dele, por favor, quero que todos esperem no saguão. — Ouvi protesto de alguns mas mantive meu tom firme. —Todos no saguão.

Suspirei entrando na sala e vi encontrei Naruto adormecido na cama hospitalar e um homem que nunca havia visto. A enfermeira fazia alguns procedimentos, vesti as luvas e me aproximei do garoto. Seu braço direito estava com vários hematomas e olhei para o Shinobi que estava com o braço cruzado e sua feição era preocupado.

—Onde está o Kakashi?

—Está sendo atendido em outra ala. —Sua voz chamou minha atenção, olhei para a enfermeira que confirmou. —Naruto está...

—Desculpe, mas você seria?

—Yamato. Capitão Yamato.

Balancei a cabeça e fiz um exame rápido em Naruto. A medida que eu iria analisando eu ficava mais preocupada, a enfermeira me olhava e trocamos olhares silencioso.

—Qual foi o ninjutsu que ele usou para esses hematomas aparecerem?

Perguntei enquanto posicionei minhas mãos e deixei que a luz verde saísse das palmas e acalmasse as feridas.

—Rasenshuriken.

A porta se abriu num rompante e Tsunade adentrou perguntando como Naruto estava.

—Hokage-sama. — curvei em sinal de respeito. —Estou estabelecendo os danos celulares, mas creio que talvez Naruto não possa utilizar desde jutsu.

Yamato e Tsunade me olharam para mais respostas.

—Pode explicar melhor, Saori.

Olhei para Naruto e suspirei.

—O Rasenshuriken causa dano celular ao braço de Naruto quando ele usa a técnica ao arremessá-lo.

—Então você classificaria como um Kinjutsu?

Olhei de relance de Naruto para Yamato, balancei a cabeça concordando. Ouvi suspiros pesados de ambos, preferi ficar em silêncio e dei o lado agora que Tsunade fizesse seu trabalho. Retirei as luvas de látex e sorri para Yamato, ele olhava preocupado em direção ao Naruto.

Toquei em seu ombro e tentei lhe dar um sorriso acolhedor.

—Naruto é um garoto teimoso mas, tenho certeza que ficará bem.

—Como você está?

Perguntei sentada de frente para Kurenai que deu de ombros, eu estava fazendo o seu acompanhamento médico por causa da gravidez. Havíamos ficado sabendo da morte do seu companheiro Asuma, ela parecia não demonstrar nenhuma reação.

—Nós iríamos nos casar. —Ela começou e baixou a cabeça. —Era pra ser algo simples, sem chamar atenção. Você sabe como Asuma era.

Concordei e segurei sua mão por cima da mesa. Eu havia crescido com todos eles, mas fui a única que decidiu ser um civil simples. Eu sempre tive a certeza que meu lugar era cuidado das pessoas de uma forma diferente.

Eu havia me formando na academia mas abandonei preferindo ser uma médica. Kurenai e Shizune era das poucas amigas que havia contato desde a minha infância. Fora os garotos, Asuma, Kakashi, Gai e tantos outros.

—Vou pegar um chá para nós.

Murmurei sorrindo e ela assentiu, olhei de relance para fora do estabelecimento e encontrei Iruka conversando com outros ninjas. Ele era um homem e tanto, eu queria poder me apaixonar por ele. Era doce e parecia ser mais fácil.

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