FOURTEEN

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ELA ENDOIDOU DE VEZ!

Mas talvez a louca aqui seja eu já que estou a cinco minutos xingando os velhos idiotas.

— Não não não, não tem como eu ser filha deles — falei, mais pra mim mesma do que pra ela

— Você é — disse — quando te deixei com os Hale disse que morava em um lugar perigoso para as bruxas, mas, na verdade, tinha que levar o mais longe que conseguisse, você é Hope juntas vão ser um farol para qualquer um que queria poder ou se vingar da sua família. Por isso tem que ir embora, eu consigo mantê-los ocupados por um tempo

— Não — Não? Ok, é oficial, eu estou louca — vou voltar pra Mystic Falls com eles, mas não direi nada até chegarmos. Não posso deixar você morrer por mim, e acredite, eles vão matar você

— Julgando de quem você é filha, não vou te convencer do contrário vou? — Balanço a cabeça, negando

Ela simplesmente revirou os olhos e desfez o feitiço que impedia o bando de xeretas — que aparentemente são minha família biológica — de ouvirem tudo

Milhões de perguntas foram feitas — a maioria por Klaus e Hayley — assim que coloquei o pé fora da casa, as perguntas eram basicamente: o que ela disse? Como ela é? Onde ela está? E por aí vai...

Eu escolhi não responder nenhuma delas, porque tudo que eu dissesse agora teria que repetir de novo quando chegasse na escola Salvatore e eu realmente não quero ter que repetir uma história enorme e cheia de pontos mal explicados de novo.

— Anda, pirralha, conta! Klaus e Hayley não precisam saber — o maluco do taco — meu tio, galera, isso explica muita coisa — disse quando estávamos voltando

— Não vou falar!

— Só estamos eu e você, e eu juro que não sou fofoqueiro — insistiu. Talvez devesse explicar o porquê de estarmos só nós dois: bom quando paramos para abastecer, ele e Rebekah estavam brigando que nem cão e gato e eu havia descido para comprar um chocolate, aí assim que Kol desceu, Rebekah saiu com o carro, gritando "isso é por ter estragado meus sapatos novinhos, seu idiota" e se esqueceu que eu não estava dentro do carro.

Então, o maluco do taco e eu pegamos um carro emprestado — o que é só um jeito educado que dizer roubamos — e aqui estamos.

— E você tem sim cara de fofoqueiro — eu continuei

— Olha só, qualquer coisa que Rebekah é mentira!

— Não disse nada sobre a Rebekah — sorri vitoriosa

Ele murmurou um "merda" e voltou a prestar atenção na estrada.

À medida que nos aproximávamos de Mystic Falls, eu ficava cada vez mais nervosa e, quando estávamos perto de chagar na cidade, perdi o controle, fazendo o carro parar.

Kol deve ter notado que fui eu já que eu estava claramente nervosa e minhas mãos brilhavam.

— Ei, pirralha, tudo bem? — Assim que ele perguntou isso, lágrimas ameaçaram escorrer pelo meu rosto e tudo que eu vinha tentando evitar pensar quando saímos da casa de Eliza veio à tona, tudo que eu estava tentando não pensar, me atingiu de uma vez só.

Minha respiração ficou ofegante e eu não pude impedir as lágrimas de caírem, o vento ficou mais forte, balançando as árvores e chegando a arrancar alguns galhos. Por um momento, me assustei, já havia perdido o controle antes, mas nunca liberei tanta magia como agora. Agora, eu estava liberando magia que nem sabia que tinha.

Kol ficou claramente assustado, provavelmente porque não esperava que fosse tão poderosa assim — coisa que nem eu sabia —, e tentou me acalmar.

— Sabrina, se acalma, ok? Respira fundo. Um dois três — ficava repetindo enquanto eu tentava controlar minha respiração.

Depois de alguns minutos, consegui me controlar e seguimos para Mystic Falls em silêncio.

— Bom, o que sabe? — Elijah perguntou quando todos — os Mikaelsons, Derek, Scott, Cora, Lydia e etc — estavam reunidos na sala do Alaric.

— Sabe o nome dela? — Foi a vez de Klaus perguntar

Respirei fundo
— É complicado — comecei

— SABE OU NÃO?

— Klaus! Ela é só uma criança — por incrível que pareça, o comentário veio de Kol.

— Como estava dizendo, é complicado. Quando Monique e as outras bruxas levaram Hayley, antes de Hope nascer, uma bruxa ruiva entregou sua filha para Eliza, a bruxa que fomos visitar, Eliza não conseguiu entrega-lá para Monique porque não suportaria que uma criança inocente fosse morta. — Olhei ao redor, os olhos de Hayley estavam arregalados e ela ouvia tudo atentamente — então ela fugiu, e levou a garota consigo. Ela viajou para bem longe, na esperança de que a mantendo afastada de Hope e do resto de vocês, ela não seria encontrada por ninguém. Mas ela sabia que não poderia cuidar da menina, na época, tinha somente quinze anos. Então ela a deixou na porta de uma família, garantindo que estaria a salvo e passou a viver se escondendo, com medo que as bruxas de Nova Orleans a encontrassem.

— Tá, essa parte já sabíamos, mas e sobre a família com quem a menina foi deixada? — Rebekah perguntou

É agora. Ok. Calma, não surta. Tarde demais, já surtei faz tempo, só sou boa em esconder.

É aí que vem a parte do "complicado". Eliza se certificou que ela estaria a salvo e que não seria entregue à uma família humana que não entendesse seus poderes. Se certificou de que estaria cercada por pessoas fortes o suficiente para protegê-la. Por isso, a deixou na porta de uma das famílias mais conhecidas e respeitadas entre os lobisomens — olhei de realce para Cora e Derek, que pareciam ter entendido o que eu estava falando. Eu respirei fundo —, a deixando sobre os cuidados de Thalia Hale — Pronto, eu só falo até aí, eles que se virem pra entenderem o resto.

Todos ficaram em silêncio por um tempo, como se tivessem absorvendo e processando a informação

— Espera — Hayley quebrou o silêncio — então isso quer dizer que-

— Que Sabrina é a filha de vocês — Cora completou

Olha quem voltou!!

Agora peguem a pipoca que o cacete vai rolar

Vou explicar o porquê da minha sumida: não estava muito bem e precisava tirar um tempinho pra mim. Quem me acompanha no mural já sabia disso, mas achei melhor explicar por aqui também. Enfim, foi isso, espero que tenham entendido.

Beijos e até o próximo capítulo

THE LOST MIKAELSON, the originalsOnde as histórias ganham vida. Descobre agora