Capítulo 3 - Marina

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Boa noite, meninas lindas!

Quase 600 leituras em 72 horas! Caramba! Não sei nem explicar o quanto estou feliz! Por ser uma autora iniciante no Wattpad, estou me sentindo muito, muito lisonjeada com esse retorno incrível! E por esse motivo, e também porque algumas leitoras me pediram isso, resolvi dar um presentinho de Natal para vocês!!! Papai Noel me contou que todas vocês se comportaram muito bem nesse ano e merecem um agrado, então que tal mais um pouco da Mari e do Fred? Mas por favor... não venham querer matar a autora no final do capítulo se morrerem de curiosidade, hein? kkkkkkkk

Nos vemos em Janeiro, meninas? Espero que sim!

Um Feliz Natal para todas vocês e um 2015 com muito amor, muita paz, saúde, sucesso, muito sonhos realizados, e claro, muito livro e muito gato literário!

Muito obrigada, um grande beijo, boa leitura e aguardo seus comentários!

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Marina

Ok. Preciso me acostumar com essa saia curta antes que a Lu dê um surto de tanto que eu já reclamei. Não que eu não goste, gosto sim! Mas nunca tive liberdade para usá-las, então pra mim é esquisito. É como se eu tivesse quebrando alguma regra, e isso é uma droga.

Pegamos um táxi, e como da rodoviária para a nossa casa, não esquentamos o banco do carro nem por dez minutos. Ela fala sem parar da festa e do namorado, Tuca, e eu só consigo pensar na minha mãe e se eu não devia ter ligado para dizer pelo menos que eu estou bem. Mas a quem eu quero enganar? Na verdade eu quero saber é se eles estão bem. Quanto a mim, ela sabe que eu não daria um passo assim se não tivesse consciência do que estou fazendo.

O carro para em frente a uma casa enorme, cheia de outros vários carros na porta. Uma quantidade significativa de pessoas está por ali e eu penso novamente se não teria sido melhor ficar em casa descansando e colocando as minhas coisas no lugar, mas com a Lu não existe conversa quando ela coloca alguma coisa na cabeça, então preferi não bater boca.

Ela sai me puxando pela mão enquanto sinto as pessoas me olharem como se eu fosse uma nova espécie descoberta recentemente. É isso que eles chamam de “carne nova no pedaço”? Juro que estou me sentindo uma. Espero que não seja igual no meu primeiro dia de eliminatórias para as vagas da Special Corpus Ballet. Sei que vai ser uma droga ficar pensando que várias outras pessoas querem tanto isso quanto eu, mas eu preciso dessa oportunidade, Deus sabe o quanto! Que todos me perdoem caso eu seja a sua pedra no sapato.

Assim que entramos na casa, o som alto de música eletrônica ganha os meus ouvidos. Eu amo música eletrônica. Claro, balé é minha paixão, mas a dança em si é tudo o que mais amo na vida, então no fim das contas não me importa muito o ritmo, desde que o meu corpo esteja em movimento.

Lu sai cumprimentando várias pessoas pela sala lotada sem tirar a mão da minha, e eu vou dando sorrisos sem graças para o mundo de garotos e garotas que me olham com curiosidade. Já pensei várias vezes como seria viver no meio de universitários, ser uma inclusive, mas no fim descobri que só o balé me interessava de fato.

Chegamos perto de uma mesa de sinuca e Luciana simplesmente salta em cima de um cara alto, de cabelos negros, magro na medida certa, com tatuagens por todos os lados. Ela não precisa nem me falar, já descobri quem é o Tuca.

_ Amor, essa é a minha amiga-irmã, a Mari. Mari, esse é o Tuca, meu namorado.

_ Prazer te conhecer, Mari. A Lu só fala de você. – ele sorri pra mim com aqueles dentes brancos e certinhos e eu retribuo da mesma forma.

_ Que bom que eu posso te dizer o mesmo. O prazer é meu. – Pego em sua mão.

_ Esses são meus amigos, Marcão, Zeca e o Fr... – ele para no meio da frase. – Cadê o Fred? – ele pergunta para o cara que eu acho que é o Marcão.

Aos teus pés (Caps Para Degustação)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora