— Excursões! Viagens! Barcos para alugar! — Gritou um velho pirata de cabelos ruivos e tapa-olho dentro de sua casinha de vendas.

— O do tapa-olho, bom dia — Falou Ruel se aproximando com o grupo — Estamos procurando um barquinho para Ilha Oma — O pirata se assustou — Somos em seis, um adulto e cinco crianças...

— Boa sorte! — O pirata fechou a grande de sua loja com força, quase arrancando a mão de Ruel.

— Nossa... –Falou Percedal — Até parece que as lojas fecham tão cedo.




— Então vocês querem ir a Ilha Oma, não é mesmo? — Falou um Pandawa enorme e musculoso, carregando um peixe quase de seu tamanho em seus ombros.

    O grupo assentia.

— É de cair o queixo — Ele deu uma risada forçada — Mas eu não tenho tempo para piadas — Eu tenho mais o que fazer — O Pandawa foi embora.

—- E nossa ideia ta afundando — Falou Oswaldo.




    Um homem chorava a frente do grupo — Que não tinha Oswaldo mais, pois ele ficou sem paciência e foi arrumar algo para comer — devido a história triste que Ruel contava.

— E assim, depois de uma longa viagem cheio de lagrimas e sofrimento — Continuou Ruel, fazendo até mesmo o marujo fungar — Chegamos finalmente em... — Pausa dramática, por que não? — Bonta. Com a louca esperança de salvar o pai dessa pobre, pobre criança — O enutrof já chorava junto a pessoa que tentava enganar.

   Yugo olhava sem entender nem um pouco do que estava acontecendo.

— Você poderia nos levar a Ilha Oma? — Perguntou Yugo.

   O homem limpou as lagrimas de seu rosto e olhou para o menino do chapéu engraçado.

— Nem sonhando rapaz —Sua expressão voltou ao normal — Mas se quiser, eu posso vender o barco!

    Atenção deles foi tirada do assunto pelos gritos da Amalia, que vinha de algum lugar nas ruas de cima. Logo os gritos foram somados pelo de Ruel reclamando do preço do barco fornecido.




    Resultado final: Sem barco e sem vestido, mais a depressão geral do grupo como um todo. Cada um estava na escada, nervoso e irritado pela falha nesta parte da missão.

— Não é nada divertido ser uma princesa sem um Kama –Falou Amalia — E esse garoto ainda gasta os dele com um sanduiche de peixe! — Ela olha para Oswaldo que mordia a comida dele.

— Que foi? Com cinco kamas não se comprar nem uma boia, resolvi gasta com um sanduiche — Falou ele — Ta é com inveja.

— Como vamos chegar a Omar? — Perguntou Yugo

— Não se preocupe Yugo, tenho uma ideia — Falou o enutrof — Sabia que Bonta é a capital do Gobbowl? Tem campeonatos toda semana, os campeonatos incluem apostas e apostas incluem uma bolsa cheia de Kamas para mim.

— Você entende de Gobbowl, né? — Falou Yugo.

— Foi um interesse passageiro da minha juventude.

— Então joga muito bem? — Perguntou Amalia com um sorriso.

   Os dois ficaram emburrados, aparentemente a resposta não era positiva.

Wakfu: Conto EsquecidoWhere stories live. Discover now