[𝑹𝒖𝒆𝒍 𝑽𝒂𝒏 𝑫𝒊𝒋𝒌]
O Quarterback da escola, o badboy e filho de um ator famoso, esse era Nathaniel DiCaprio, ou como preferia ser chamado, Ruel.
Ele era arrogante, mas inteligente e cheio de mistérios, e melhor amigo de Christopher Foley.
Cl...
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Eu estava deitado naquele banco de praça gelado, olhando para o céu e esperando algo bom acontecer. Meu celular estava desligado, e Kelsey não respondia nenhuma de minhas mensagens.
Me sentei, um pouco grogue, olhando para o chão e alguns pombos que por ali passavam, buscando algo para comer. Resolvi ir em uma lanchonete ali por perto, estava faminto e tinha dinheiro na carteira ainda.
Me aproximei, fazendo alguns olhares pairarem sobre mim, a aparência cansada e o cabelo bagunçado. Pedi um suco de laranja e um pedaço de bolo de chocolate, a atendente anotou e saiu, sem questionamentos, como deveria ser. Eu nem mesmo sabia que horas poderiam ser agora, mas o vento frio bateu no meu rosto no momento em que me levantei daquele banco.
Depois de comer, sem dinheiro para um táxi, resolvi ir de ônibus para a casa, presumindo que Clarissa estivesse por lá também, e preocupada comigo. Fiquei no ponto por alguns minutos, e não demorou para que ele chegasse. Haviam poucos passageiros, me sentei ao lado de uma senhora, parecia animada para um dia frio como aquele.
Ela me olhou, e lançou-me um sorriso gentil, tentei retribuir, mas estava cansado demais para fazê-lo.
— Me parece muito triste para um jovem tão bonito como você. — Ela disse eu olhei, sem entender — Me desculpe a inconveniência, você se parece muito com meu falecido marido quando ele era mais jovem, Josh era o mais popular do colégio, foi uma boa época... — Ela sorriu novamente.
— Sinto muito por ele ter morrido, senhora. — Respondi, baixo.
— Não sinta, vivemos muitos anos realmente bons juntos, mas tudo passa tão rápido, meu jovem. — Ela olhou para a paisagem na janela, parecendo estar se imaginando naquela época novamente, ou apenas se recordando dos bons momentos com seu falecido marido — Não deixe más escolhas decidirem quem você é, viva intensamente, mas não machuque pessoas boas. Seja bom.
Engoli em seco, olhando para minha calça rasgada nos joelhos. Ela estava certa, eu não podia dizer que não estava. Aquilo me fez pensar nas coisas ruins que tenho feito, e em como não tenho sido bom para minha irmã. Ou meus amigos. Ou Kelsey.
— Acho que machuquei alguém ontem — Me pronunciei, ainda olhando para baixo — Uma garota, eu fui apaixonado por ela por alguns anos..., mas, quando finalmente consegui beijá-la, estraguei tudo porque sou um babaca.
— Ser um babaca, muitas vezes, é uma escolha. Você pode consertar isso se quiser, mas se preferir continuar sendo um babaca, ela nunca vai querer beijar você novamente.
— Ela nem mesmo atende minhas ligações ou responde minhas mensagens — Suspirei — Acho que a perdi, sem nem mesmo a ter.
— Mas ela não seria sua nem se você conseguisse ficar com ela, meu amor — Ela riu, e eu arqueei as sobrancelhas, me perguntando o que ela queria dizer — Mulheres são livres, não pertencem a ninguém. Apenas fazem vocês, homens, acreditarem que tem alguma posse sobre elas quando as conquistam. Mas ela nunca vai ser sua, ela sempre vai escolher ela mesma quando as coisas irem mal e ir embora, e espero que ela não tenha cortado o cabelo ou pintado, isso é um aviso de que ela nunca voltaria pra você.