Capítulo 45 - Dad, Me, Dad and Sheldon.

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Sim, eu sei que vocês querem me matar e tudo mais, dessa vez eu tive culpa pela demora, eu tive um bloqueio enorme pq já estamos no final da história, sim, final. Digamos que esse capítulo é o antepenúltimo ou até mesmo o penúltimo capítulo (saberei assim que terminar o próximo capitulo). Normalmente tenho esses bloqueios em final de histórias, pq fico em dúvida de como terminar e de não querer me despedir, pse,  eu sou emotiva com meus livros kkkk. Mas isso não quer dizer que nunca mais veremos o Koda, Devon, Ângelo, ledo engano. Terá sim uma continuação, mas não com Koda e Devon sendo o casal principal e com isso deixo uma pista nesse capítulo do nome do próximo livro  e quero ver vocês acertaram.  E desculpem pela demora, beijocas.

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Depois do período de visitas no orfanato e das visitas na casa no rancho, o casal agora só esperava notícias de como a adoção estava prosseguindo, principalmente com a ameaça dos avós de Koda em tomar a guarda do pequeno Ângelo.
Enquanto esperavam, os dois estavam de volta ao trabalho, no rancho e no resort. Como de praxe, lá estavam eles na cozinha tomando o café da manhã e ouvindo a pequena briga entre Miro e Maria, que por acaso ela estava perdendo, já que todos estavam apoiando o Detetive.
—  Maria, por favor, me escuta.
—  Miro, desde que eu nasci eu trabalho, não é por conta de uma gravidez que irei parar de fazer isso. —  exclamou Maria com as mãos no quadril. —  Ok?
—  Amor, por favor, me escuta. O médico recomendou que parasse de trabalhar e que descansasse, que não fizesse esforço e você está fazendo tudo ao contrário.
— Mas….
— Nunca pensei em falar isso, mas já estava na hora. —  Thomas falou suspirando. Com a cadeira de rodas, ele dirigiu onde estava a sua amiga e a olhou em seus olhos. —  Maria Hernandez, minha amiga e irmã, que por acaso cuidou muito bem desse lugar como ninguém, cuidou de mim e dos meus funcionários, agora chegou a vez da gente retribuir, esta na hora de cuidarmos de você e desse bebê que está por vir. Maria, espero que me entenda, mas está demitida e passará de funcionária para moradora oficial do rancho, então, nada de trabalho, de esforço e só quero que você se cuide e cuide do bebê. Digamos, que sua aposentadoria chegou mais cedo. —  por último sorriu.
Maria que ouvia atentamente, suspirou aliviada. —  Oh graça a Deus. —  todos a olharam atônitos. —  Sei que devem estar confusos, mas não queria deixar o rancho na mão e falei para mim mesma que só iria parar se por acaso o Thomas me pedisse. —  deu de ombros.
—  Se eu soubesse, já tinha feito isso quando tu estava ainda no hospital, mas pensei que seria sensata e parasse de vez. —  revirou os olhos. —  Maria, você é sem noção, mas uma boa amiga e agradeço por todo o trabalho que você fez, agora o seu único e exclusivo trabalho é cuidar desse bebê ai.
Ela sorriu e assentiu. —  Pode deixar. Ah, quem vai tomar a posse do meu pano de prato? —  ergueu a mão. —  Vamos, quero uma pessoa que saiba fazer as coisas.
O pessoal se entreolharam e cada um levantou a sua mão.
—  É, parece que a casa ganhou uma moradora oficial e vários funcionários de limpeza e comida. E só para esclarecer, só sei fazer ovo frito. —  declarou Fred mordendo uma maçã.
—  Mentiroso. —  apontou Devon. —  Lembro muito bem que quem fazia a comida do barracão era você e aliás, sinto saudades da macarronada.
—  Opa, pera lá. O Fred cozinha? —  Koda sorriu para o amigo. —  Cozinha, canta, é cowboy, faz piadas… a mulher que você casar é sortuda.
— Oh, espero que essa mulher venha logo, já estou ficando cansado de esperar. — por fim se levantou.— Vamos Devon, já estamos atrasados, precisamos ir para o campo leste consertar a cerca, lembra?
O Cowboy assentiu. — Qualquer notícia de Ângelo, por favor, vá me encontrar. — falou olhando para o marido e após vê-lo concordar, o beijou e em seguida saiu com Fred, logo Garcia se juntou a eles.
Após limpar a cozinha, cada um seguiu o seu rumo, mas antes de voltar ao seu trabalho, Koda anunciou uma vaga de governanta, aceitando seja homem ou mulher, mas que soubesse cozinhar e limpar. Enquanto olhava as novas reservas, o seu celular começou a tocar.
Ao ver o nome de seu advogado, mordeu o lábio inferior, quando atendeu a chamada, quase que caia para trás, pois não estava acreditando no que ouvia, os seus olhos lacrimejaram.
Após falar com o advogado, Koda por sua vez desligou o telefone e se escorou na cadeira com um enorme sorriso no rosto, pois o que acabara de escutar fez totalmente o seu dia, não só o dia, mas a sua vida toda.
— Preciso de Devon, preciso falar a ele. — murmurou sorridente.

Meu Capataz  - (Romance Gay)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora