capítulo 6

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Katherine

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Katherine

Depois de mais ou menos quinze minutos o motorista para em frente a clínica particular em que minha irmã trabalha.

Eu poderia simplesmente ir para casa mas não teria como entrar, já que as chaves que Ira tinha como cópia estavam comigo e agora estão na posse do cão raivoso.

Solto um resmungo que poderia ser comparado a um choramingo, torço minha boca automaticamente.

Porra, como fui esquecer daquela merda?! Claro, com aquela correria toda a última coisa que eu iria me lembrar era da minha bolsa- concluo com um riso amargo.

Com cara de inocente e um sorriso forçado me dirijo ao motorista que aguarda seu pagamento.

-Então...Assim, você poderia me emprestar seu celular, é que minha bolsa...sabe, ficou na casa do grandão Miller_ o homem segura o riso, provavelmente lembrando da cena presenciada anteriormente e não hesita em me emprestar o bendito celular, ligo a Safira que me atende no terceiro toque.

-Pois não?

-Ira, sou eu, você poderia descer aqui em baixo por favor? Traga sua carteira.-Sou direta.

A mesma fica confusa mas em minutos ela se encontra em frente ao prédio de cinco andares.

Saio do carro com os pés no chão mesmo e com os sapatos na mão, a cara da minha mana quando me vê não é lá muito boa, provavelmente criando mil teorias na sua cabeça, prevendo o pior.

- Minha irmã querida, poderia me emprestar quinze reais por favor?... para pagar o serviço prestado aqui.

Pergunto na cara dura com um sorriso mais ensaiado do que marca de colgate, e logo o motorista intervém.

- Mas senhora não é esse o preço e eu não tenho troco.

- Não precisa, o troco fique com ele, é uma recompensa, de certa forma me livrou de ser decapitada hoje.

O homem me encara horrorizado com um sorriso forçado no rosto, minha irmã observa tudo em silêncio, dá o valor ao mesmo sem sequer questionar.

Quando o carro dá partida, me vejo sob o olhar acusador de Ira.

-Tire esse sorrisinho cinematográfico do rosto e entre. Me contará qual foi a merda que você fez dessa vez.

Bufo e faço uma careta, então me apoio na parede me calçando e descendo meu vestido.

Me sinto frustrada e ao mesmo tempo vitoriosa, rio relembrando do homem ajoelhado perante mim, gritanto de dor.

Por mim todos os homens do mundo deveriam se prostrar perante as mulheres. Mera opinião.

Entro no escritório de Ira depois de ter subido no elevador e parado no último andar. Me sento e a mesma fecha a porta atrás de mim, perguntando antes a sua secretária a que horas seria a seguinte seção.

Uma segunda vez- Livro I- Série DestinadosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora