Forks, Washington DC
Setembro de 2006SE CATHERINE TIVESSE que apontar uma escolha da qual se arrependia, esta seria a de votar em Forks como próximo lar temporário.
Na época, a cidade pacata e coberta de nuvens de chuva era uma boa opção para sua família. Seriam discretos, caçariam algumas vezes no mês, e partiriam após alguns anos — de cinco a dez na maioria das vezes. Sem acidentes, sem imprevistos. Eles seguiriam a mesma rotina e continuariam longe dos humanos.
No entanto, Catherine não esperava que seu irmão, o único de sua família biológica, se apaixonasse por uma humana.
— Catherine!
A vampira rodou os olhos, se olhando minuciosamente no espelho, encarando a blusa de tricô clara, o casaco dois tons mais escuros e as calças e botas de salto que contrastavam. Só então ela pegou sua bolsa e desceu as escadas, mantendo sua mente ocupada enquanto seguia para a garagem.
— Estou aqui, fadinha — disse, estendendo os braços e se aproximando da mulher menor.
— Estamos atrasados — foi tudo o que Alice falou antes de saltar para o lado do passageiro do jeep Wrangler.
Catherine seguiu seu exemplo, subindo no banco atrás do motorista. Olhou para a janela, reprimindo um suspiro. O volvo cinza não estava na garagem. Nas últimas semanas ele dificilmente estava lá nesse horário.
O vampiro loiro a encarou pelo espelho retrovisor.
— Sabe como ele gosta de ser pontual — disse.
— Eu sei que não é isso, Jasper — a mais nova resmungou, cruzando os braços abaixo do peito — Sinto falta dele.
— Ele não foi embora, Marjô.
— Sabe que não gosto que me chame pelo meu segundo nome.
Alice se virou para frente, não questionando a reclamação da loira. Não podia julgá-la, sequer a entendia em tal ponto, pois seu nome era muito comum. Mary Alice. Muito fácil. Melhor do que Catherine Marjorie.
Com Jasper no volante, o jeep logo deixou a garagem e a floresta que rodeava a mansão, seguindo para a estrada que levaria para qualquer lugar dentro de Forks — consequências de cidade tão pequena que sequer podia ser encontrada no mapa do Estado.
Depois de três minutos, Catherine olhou para o pacote embrulhado ao seu lado. Com a testa franzida, repassou os aniversários de sua família na mente. Não havia nada em treze de setembro.
YOU ARE READING
𝐀𝐍𝐎𝐈𝐓𝐄𝐂𝐄𝐑 𝐃𝐎𝐒 𝐃𝐄𝐒𝐄𝐉𝐎𝐒 | 𝓒𝓪𝓲𝓾𝓼 𝓥𝓸𝓵𝓽𝓾𝓻𝓲
Fanfiction𝗮𝗻𝗼𝗶𝘁𝗲𝗰𝗲𝗿 𝗱𝗼𝘀 𝗱𝗲𝘀𝗲𝗷𝗼𝘀 | 𝗰𝗮𝗶𝘂𝘀 𝘃𝗼𝗹𝘁𝘂𝗿𝗶 𝗧𝗢𝗗𝗢𝗦 𝗘𝗦𝗧𝗔𝗠𝗢𝗦 𝗗𝗘𝗦𝗧𝗜𝗡𝗔𝗗𝗢𝗦 𝗔 𝗔𝗟𝗚𝗨𝗘́𝗠. Não importa quanto tempo demore para se encontrar a pessoa amada, ela sempre será colocada na sua frente em al...