▶ 𝒑𝒓𝒐́𝒍𝒐𝒈𝒐

502 52 20
                                    

Ashland, Sul do OregonMaio de 1922

Oops! Questa immagine non segue le nostre linee guida sui contenuti. Per continuare la pubblicazione, provare a rimuoverlo o caricare un altro.

Ashland, Sul do Oregon
Maio de 1922

     NO CORREDOR DE paredes brancas da mansão escondida em meio a floresta, uma garota de cabelos loiros e olhos azuis andava rapidamente, passando por seu quarto e o quarto de seu irmão, chegando então nas portas duplas do final do corredor.

     Segurando o seu material de desenho no braço esquerdo, ela fechou a mão direita em punho e a ergueu levemente, se preparando para bater na porta.

— Pode entrar, Catherine.

     A voz que veio de dentro do escritório soou com mansidão e calma, permitindo que a garota de quatorze anos entrasse.

     Do ponto de vista de Catherine, o lado negativo de morar com três vampiros era exatamente o fato de que, não importasse o quão silenciosa fosse, eles sempre saberiam que seria ela andando por aí, ou espreitando atrás da porta, ou andando pelo corredor, através do seu cheiro; ou os seus pensamentos, pelo dom do seu irmão.

     Abrindo uma das portas duplas com o braço direito e entrando lentamente, Catherine olhou ao redor do escritório encantada, pois nunca havia entrado lá antes. Fechou a porta atrás de si e analisou a estante escura repleta de livros ao seu lado direito, que contrastava com as quatro paredes em tom bege e o teto pintado de branco. Ao seu lado esquerdo havia um sofá de três lugares de couro marrom escuro, e a sua frente, o doutor trabalhava, tendo alguns papéis em mãos. Ele parou o que fazia e encarou a jovem com os seus olhos cor de âmbar.

— Gostaria de algo? — perguntou com um sorriso gentil.

     Catherine assentiu e se aproximou rapidamente após parar de analisar a sala. Mesmo já tendo se passado quatro anos desde a morte de seus pais e a sua mudança para a residência Cullen, a jovem Masen ainda se sentia tímida ao pedir algumas coisas para o mais velho, como itens íntimos ou sem importância. Felizmente eles tinham Esme agora, e a garota poderia pedir seus itens íntimos a ela.

— Não é nada importante, nem que vá tomar o seu tempo. — garantiu, abraçando o seu material contra si.

— Sabe que pode me pedir e dizer o que quiser, se você se sentir a vontade — Carlisle respondeu-lhe gentilmente. Para ele não era problema cuidar de Catherine desde que ela sabia o que ele era e não precisava mentir ou fingir para a mesma — Deixa eu adivinhar. Acabou o seu papel de desenho de novo?

     Com o rosto corando levemente, a loira assentiu, abaixando a cabeça. Sua paixão pelo desenho vinha desde pequena, e quanto mais ela crescia, mais perdia o controle, desenhando qualquer coisa que lhe parecesse digna de ser retratada.

     Soltando uma leve risada da vergonha da garota, e totalmente imune ao sangue no seu rosto, Carlisle abriu uma gaveta da escrivaninha, tirando um caderno em branco. Estendeu para a garota, que arregalou os olhos com uma felicidade incontável. Timidamente ela pegou o objeto com a mão livre, agradecendo repetidamente pelo presente.

𝐀𝐍𝐎𝐈𝐓𝐄𝐂𝐄𝐑 𝐃𝐎𝐒 𝐃𝐄𝐒𝐄𝐉𝐎𝐒 | 𝓒𝓪𝓲𝓾𝓼 𝓥𝓸𝓵𝓽𝓾𝓻𝓲Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora