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Sei que ninguém vai ler isso aqui, porque vou deixar bem guardada para não passar a vergonha de alguém saber o que eu escrevo. E sei que estou falando comigo mesma, mas isso aqui nada mais é que uma terapia que eu vi na TV. A reportagem dizia que uma pessoa tenha um diário e escreva as coisas que acontecem com ela. Esse negócio de diário é uma babaquice, para meninas bobas e sentimentais que narram sentimentos feridos por causa de garotos bobos e quem nem sabe que a menina gosta dele, pois ela prefere falar para um caderno de anotações do que para ele. Então, que fique bem claro, para mim mesmo, que isso aqui não será um diário e sim um momento meu. Até porque não estou com sentimentos feridos, isso porque não consigo gostar de ninguém para me envolver (observação: procurar ver porque não consigo gostar de alguém).

Ah, ia esquecendo: não quero que ninguém leia isso. Só quando estiverem comemorando meu centenário de morte e grandes historiadores descubram minhas anotações e o curso de minha biografia mude totalmente.

Mais uma coisa que quero deixar claro, para em um futuro quando eu ler toda essa baboseira, é que isso é um experimento pessoal. Nada de mais. Só quero, em alguns momentos, falar comigo mesmo, pois sei que muitas vezes é melhor que falar com alguém. (Outra observação: Meu Deus, será que sou egocêntrica e nada modesta? Tenho medo disso. Sempre que vejo biografias de pessoas assim, elas morrem só e mal-amada)

Pronto! Vou começar minha terapia boa e que eu vi na TV. Só curiosidade, claro.

Bia, 14 de outubro de 2011

A Nada Fabulosa História De Uma Solteira 🏳🌈Onde histórias criam vida. Descubra agora