Não acredito que ele fez isso comigo.

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— Bom, resolvido essa parte da denúncia. A senhora Ziemann foi acusada de abuso de substâncias lícitas. Os exames laboratoriais que foram realizados todos os meses desde a sua posse do cargo, não demonstrou nenhum tipo de substância em seu organismo. Porém, preocupados com sua saúde e à integridade das nossas atividades e o seu comando, foi decidido pelo conselho nacional, que você deve realizar exames periódicos, a cada duas semanas, para checagem de sua sobriedade. Sabemos que a senhora estava e está passando por um período de depressão, terá que frequentar uma vez por semana o terapeuta de confiança de nosso departamento. Terá também durante 3 meses participar de um grupo de apoio de viciados, que são do círculo militar.

— Minha cliente não é viciada. Que fique claro. Vamos revogar isso.

— Revogue. Mas essa é uma de nossas condições.— ele empurra um papel diante dela.— Considerando essas circunstâncias a senhora Ziemann será supervisionada durante cinco meses, mas poderá voltar normalmente com suas atividades.

Minha advogada coloca o papel em minha frente para eu assinar e eu assino sem reclamar. Eu só quero voltar para minha rotina.

Levo o procurador-geral para o meu escritório, ele disse que tinha outros assuntos para tratar comigo.

— Aceita beber alguma coisa?— pergunto apontando para ele sentar na mesa de café.

— Um chá senhora Ziemann.— pede e eu sirvo ele.— Queria conversar com a senhora sobre o Ansel st. Claire.

— É. Eu fui proibida de ficar sabendo das próprias investigações sobre seus ataques contra mim.

— Nós estávamos na cola dele, seguindo todos os passos. Mas desde primeiro de março ele eestá foragido.

— Grande competência da Interpol não é?

— Ele está se escondendo muito bem.

— Tão bem que alguns políticos devem estar recebendo por isso.

— Não é bem assim senhora.

— Não me venha falar que não existe corrupção. Existe. Está acontecendo, ele está sendo protegido por pessoas que me querem ver morta. Pessoas do congresso.

— Vamos fazer o máximo....

— Sim, o máximo. Assim como fizeram para proteger meu tio— reviro os olhos.— Eu não vou e não quero correr mais riscos senhor Bart. Eu perdi um filho em consequência disso e já tentaram me matar duas vezes.

— Entendo General. Qualquer informação eu avisarei a senhora.— Diz nervoso já se levantando para ir embora.

— Está com pressa?

— Não senhora. Tenho um compromisso do outro lado de Washington, tenho que ir.

Reviro os olhos disfarçadamente e aponto para porta.

Suspiro cansada e destranco a porta do apartamento, empurro a porta com o pé já que em minha mão eu carregava uma montanha de documentos.

— Aonde eu deixo esses Ky?— Derek pergunta segurando mais outra montanha de papéis.

— Jay me ajudou montar um escritório.— Falo encaminhando ele até lá. — Pode deixar aqui na minha mesa.— Aponto e ele joga os papéis lá.

— Prontinho. Posso ir? Sua mãe quer que eu troque o turno dos meninos lá da mansão.— Ele olha no relógio.

— Você tem um minuto para conversar comigo?

— Sempre tenho para você.— ele ri e nos sentamos no sofá.

ARMY GENERAL/ Kylie and JBOnde histórias criam vida. Descubra agora