— S/n, você me ama? — Jimin me questiona e eu paraliso.
— Agora não é um bom momento para falar sobre isso Jimin. — Respondo diante do nervosismo que eu sentia.
Eu não posso esclarecer isso a ele agora, posso acabar colocando Jimin em risco.
— Só responder se sim ou se não — Ele questiona e eu me afasto. — Realmente somos como uma casa de cartas.
Ele se aproxima do colchão e começa a se ajeitar.
— Acho que devemos ir dormir — Ele se deita.
Pela sua proteção eu me calo, mesmo que meu coração grite que sim, eu te amo Park Jimin.
Me deito na cama e tento adormecer, mas o peso de não poder dizer a Jimin, que eu passaria o resto da minha vida com ele, me deixa inquieta.
— Por que não para de se mexer? — Jimin questiona.
— Estou preocupada — respondo o silêncio domina o quarto.
— Se for te confortar, eu tenho algo a te dizer que não achei muito relevante lhe contar — Jimin diz e eu me sento na cama.
— o que houve? — Ele vem até a cama e se senta na cama.
— Namjoon, foi encontrado morto na casa dele. — Jimin respondo e me espanto.
— Por que não disse antes? — Pergunto e ele passa a mão na testa.
— Você nunca demonstrou muita empatia pelo Namjoon, não achei que fosse uma informação importante, até me envolver. — Ele comenta e eu olho para ele ainda sem entender e ele continua — Antes de vir aqui te pedir ajuda, fui até a casa de Namjoon, o apartamento estava aberto — Jimin respira fundo e mantém silêncio por alguns segundo mas logo continua a contar — E lá estava ele sobre o tapete junto de um bilhete que dizia que eu seria o próximo.
— Sook achou que eu iria até lá — Encaro o edredom tentando ligar os pontos.
— Eu desconfiei na hora que seria ela. — Diz Jimin.
— obrigada por dizer Jimin, agora as coisas estão ficando mais sérias.
— Só agora? — Ele diz e eu acabo dando uma risada fraca. — Vamos dormir
No meio da noite, meu celular notificava algumas mensagens por seguida uma da outra e isso estava atrapalhando meu sono. Ao verificar vejo que era de um número desconhecido:
— Quanto mais você demorar, mais a quantidade de policiais diminuem.
— Estou te esperando na casa de campo do papai.
— Cuidado S/n.
Me levanto e vou até o banheiro do quarto. Lavo o rosto, as mãos molhadas sobre a nuca mas a cada segundo eu só ficava mais curiosa.
— Vou atrás de você. — Digo enquanto eu encarava o espelho.
Desço as escadas e vou até a cozinha para beber um copo de água, quando estou voltando vejo Jackson deitado no sofá.
— Está tudo certo? — Questiono e ele pisca pra mim.
Volto ao quarto e Jimin estava acordado, ele estava saindo do banheiro.
— Está tudo bem? — Ele questiona após bocejar e eu confirmo com a cabeça — Sei que algo aconteceu.
— Sook me mandou mensagem — Digo e ele se senta no colchão.
— Não acha melhor ir atrás dela por agora? — Pergunta Jimin
— Você está certo, meu fi...— Paro na hora de falar — Não posso prolongar isso.
— Deixar isso com a policia é uma opção? — Jimin me questiona.
— Você tiveram diversas oportunidades e não conseguiram captura-la — Pego minha jaqueta que estava pendurada na cabeceira da cama. — Eu mesma resolvo.
Eu saio do quarto e Jimin vem logo atrás.
— Eu vou com você. — Ele vestia uma casaco enquanto descia as escadas. — A policia pode te encontrar.
Eu me viro e vou em direção a Jimin
— Você é a policia, você me encontrou — Digo apontado no peito do mesmo — Vai embora Jimin.
— Eu vou ficar.
— Por que quer tanto ficar com a gente? — me afasto do mesmo — isso é algum tipo de armadilha? — Olha aos arredores da casa — Você está querendo brincar comigo Park Jimin?
— Eu só que te ajudar S/n. — Ele diz e todos os outros já estavam descendo as escadas também.
— Jimin, tem uma vida em risco, eu não vou me compadecer por nada nesse momento. — Digo pegando uma das armas e verificando se há munição.
— O que está acontecendo? — Seungri aparece coçando os olhos.
T.O.P desce as escadas coçando a cabeça enquanto Hoseok vinha junto a ele bocejando.
— O que houve? — Taeyang questiona.
— Sook, ela me mandou mensagem e estou indo atrás de Chung-hee. — Digo colocando a pistola na cintura e mexendo em mais algumas coisas.
— O que ela fez com Chung-hee? — Hoseok questiona, tirando o roupão e pegando uma casaco que estava pendurado no canto da sala.
— Até o momento nada, mas ela matou o Kim Namjoon. — Digo e todos se espantam.
— Quem é Chung-hee? — Jimin questiona e T.O.P responde:
— Alguém que deveria estar conosco, e não nas mãos de Sook. — Diz Hoseok.
— Jimin, vai embora — Digo, Ele parecia querer dizer algo mas exita — Por mim — Ele abaixa a cabeça e sai pela porta principal.
— Você acha seguro deixar ele longe de nós? — Seungri questiona.
— Eu não sei. — Respondo.
— Ele não tem nem onde ficar, vai ser mais fácil de Sook o encontra-lo — Diz T.O.P.
— Eu não posso me preocupar com isso agora, é a vida do meu filho que tá em jogo. — Digo.
— E a do pai do seu filho — Seungri responde.
— Agora eu só quero focar em matar a Sook. — Digo e caminho para o lado de fora da casa.
— O que a gente faz? — Pergunta Taeyang junto com os outros que estavam do lado de fora.
— Você, G-dragon e Jackson não na frente com o rastreador. — Abro o porta-mala de um dos carros — Eu, T.O.P, Seungri e Hoseok vamos no outro carro.
Eles confirmam com a cabeça. Carregamos o carro com apenas o essencial e vamos a caminho de Sook para salvar meu filho.
O sol já estava a nascer quando estávamos próximo da localização de Sook.
— Não concordo em ter mandando o Jimin embora — Diz Hoseok enquanto preparava a munição da sua arma. — Seria útil alguém com a experiência dele.
— Temos gente com experiência o bastante, eu. — Pego a pistola que Hoseok me entrega e ponho nas costas presa na calça. — Não me subestime Hoseok.
— Sei da sua capacidade S/n, mas Jimin seria útil. — Diz Seungri e eu me encosto no banco do carro com os pensamentos me rodeando.
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DU LIEST GERADE
Mr. Policiman - A caçada
FanfictionUma das bandidas mais procuradas da Coréia do Sul. Quando é capturada em Seul, foi levada para a cela de segurança máxima, e lá será vigiada pelo melhor policial de toda a Coréia do Sul, Park Jimin, que ao saber que tomará conta dela, acontecimentos...