— Espero que tenha um final feliz mamãe.

Depois do café da manhã, eu sentei no sofá da sala e descidi ler um livro enquanto a delegada e a advogada não chegava.

Elas tavam demorando, deixei o livro de lado e liguei pra Krystian.

— HEYOON JEONG NÃO ACREDITO!

— Krystian não precisa gritar.

— Tô com saudade baixinha, quero te ver.

— Posso ir almoçar com você?

— Óbvio que sim.

Passei um tempo conversando com ele até que a bateram na porta eu percebi que era Normani e desliguei a ligação. Poucos minutos depois delegada Cabello deu o ar da graça.

— Vamos direto ao ponto, que meu tempo está um pouco corrido. – Disse Camila.

Ela caminhou até uma mesa da sala, abriu uma pasta e tirou uma papelada.

— Tenho investigado o senhor Klaus Deinert.

Olhei para o senhor Peter imediatamente.

— Não foi muito difícil perceber que esse homem é metido com coisa errada, a empresa é grandiosa, mas o senhor Klaus ele tem uma vida de luxo em outras cidades, ele tem mais dinheiro do que deveria.

— Seja mais clara delegada Cabello. – Disse Normani.

— Ele é metido com tráfico de drogas.

Ela falou sem rodeios, eu fiquei em choque.

— Tem provas Camila? – Normani se interessou.

— Sim. – Ela entregou alguns papéis a Normani.

Normani lia a papelada, eu trocava olhares com minha mãe e com senhor Peter.

— O dinheiro ilícito que ele ganha com drogas, transfere para a empresa tornando assim o dinheiro lícito. Que sacana.

Normani falou e jogou o papel em cima da mesa.

— Meu filho tem esquema de drogas? Meu Deus!

— Ele vai ser preso? – Minha mãe se manifestou.

— Nesse momento já deve ter policiais na porta do hotel que ele está hospedado.

— Eu acho que Sina não sabe sobre isso. – Pensei alto.

— Sina vivia em casa Heyoon, não tem nenhuma capacidade dela saber disso, eles vivem viajando, depois que Sina veio pro internato eles começaram a ganhar ainda mais dinheiro. – Disse Camila.

— A mãe dela também é metida nisso?

— Não sabemos, Alex vive com Klaus, foi ordem de prisão pra ela também, a menos que ela consiga provar que é inocente.

— Meu Deus, Sina vai pirar.

Puxei o ar de dentro dos pulmões.

Sai da casa e me sentei no jardim ao lado de paçoca e fiquei mexendo nos pelos dela.

Pov Lauren

Eu estava acostumada a presença de Heyoon, era estranho sentir a falta dela, eu nunca sinto falta de ninguém.

Tava jogada na minha cama e Dinah na outra, ela tinha Heyoon como uma filha e tava morrendo de saudade da garota.

— Lauren!

Um guarda que presta serviços pra mim bateu na cela.

Fui até lá, ele me entregou um bilhete. Abri o bilhete, nele tava escrito que Klaus Deinert estava preso aqui na ala masculina. Tinha também uma pequena foto dele.

Sorri e mostrei pra Dinah.

— Lauren o que você vai fazer?

— O que você tá pensando.

Me joguei na cama e fiquei pensando em como eu faria isso. Até que lembrei que eu tinha algo bem silencioso e fatal.

Peguei e coloquei dentro do meu bolso.

Na hora do almoço, eu mudei a rota do refeitório feminino para o refeitório masculino. Coloquei o gorro do meu moletom e sai pela prisão tão conhecida por mim.

Entrei na ala masculina, varri o lugar atrás da minha presa, encontrei ele sozinho nos fundos com a cabeça baixa, retardado, eu não podia deixar isso pra amanhã, esse cara é podre de rico ele vai conseguir sair daqui rapidão, eu só vou ajudar ele a sair mais rápido, direto pro inferno.

Me sentei de frente pra ele e sorri.

— O que você quer? Sai daqui. – Ele tava com uma cara escrota.

— Calma aí irmão, eu tenho contato com metade dessa prisão.

— Espera... Você é uma mulher, o que você quer? Uma foda é isso?

Tadinho do macho hetero, eu fodo com a mulher mais linda e poderosa dessa prisão, o que diabos eu iria querer com esse pau mucho?

Peguei o frasquinho de veneno e abri embaixo da mesa.

— Não gosto disso não cara. Eu só trabalho com negócios.

— O que você quer?

— Tá vendo aquele cara ali?

Apontei pro cara, enquanto ele olhou para o homem, derramei todo o líquido no suco dele.

— O que tem?

— Ele trabalha pra mim, 10 mil e você fica seguro aqui na prisão enquanto estiver aqui.

— Okay negócio fechado. 

Ele pegou na minha mão e apertou.

— Queria fazer um brinde, mas tô sem suco, mas...

Fechei a mão e toquei no copo dele, ele sorriu e pegou o copo bebendo todo o líquido.

Completo idiota.

Sai da ala masculina e fui pro refeitório feminino, acho que ainda dava tempo eu comer, fico com fome sempre que mato macho escroto.

(.) (.)

Amais Lauren não esperou nem o cara de adaptar com a prisão. ;(

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