Pov Heyoon
Acordei com um tapa na minha cabeça, logo percebi que Sina também tinha tomado um pelo seu resmungo de dor. Noah estava parado na nossa frente.
— Acorda amadas, já está quase de manhã.
Noah passou a noite toda trabalhando enquanto eu e Sina aproveitamos a casa dele.
— Vocês não transaram na minha cama nem no meu sofá né? – Noah falou com cara de nojo.
Eu me levantei, Sina logo estava calçando os tênis dela.
— Na mesa talvez.
Sina falou e Noah abriu a boca pra nós duas, eu comecei a rir.
— Ela tá brincando Noah.
Procurei meu tênis pela casa, encontrei ainda na cozinha.
— Eu sei que não é brincadeira, eu não duvido nada de vocês, depois eu vou passar álcool lá, agora vai pro porta-malas Heyoon Jeong, e você vai pro internato.
Sina revirou os olhos pra ele.
— Tenha cuidado viu? Da um abraço no meu vô por mim. – Ela me deu um beijo rápido, agradeceu a Noah e o abraçou, em seguida saiu.
Entrei novamente no porta-malas, felizmente nada deu errado, parecia até brincadeira, ultimamente tudo entre eu e Sina dava errado.
Desci na casa do senhor Peter e entrei, dei de cara com minha mãe e ele sentados no sofá. Acho que agora deu errado.
— Bom dia mamãe e vovô. – Falei com um sorriso amarelo.
— Filha eu não acredito. – Minha mãe tava com cara de poucos amigos.
— Minha neta tá bem? Quer dizer, Heyoon você não podia ter feito isso.
— Ninguém me viu okay? Agora eu posso ficar em isolamento de Sina.
— Eu duvido muito, mas a esperança é a última que morre.
Minha mãe se levantou e foi para a cozinha.
— Tome banho, a delegada e nossa advogada tá vindo aqui.
— Vovô vocês falaram pra elas que eu saí?
Minha voz saiu mais desesperada do que eu mesma imaginava.
— Não filha, acredito que é sobre a guarda de Sina.
Soltei uma longa respiração, que susto.
Fui tomar banho, meu corpo tava grudando do chantilly, me arrumei e depois desci para tomar café da manhã.
— Vovô a Sina mandou um abraço.
— Estou com tanta saudade da minha neta. – Os olhos dele brilhava quando falava em Sina.
— Sina me contou que tão fazendo brincadeiras com a senhora Anastácia, colocaram até um sapo na gaveta de calcinhas dela, se é que dá pra chamar aquilo de calcinha.
Minha mãe e o senhor Peter começaram a rir e eu acompanhei.
— Por que eu acho que Sina tem algum envolvimento nisso? – Vovô falou.
Ele encheu uma caneca de café e leite para mim.
— Eu não duvido, ela me garantiu que não tinha envolvimento, mas Sina é impossível, uma vez ela e umas amigas deram cachaça pra Shivani ter coragem de beijar o porteiro.
Minha mãe tava comendo um pão e se engasgou de tanto rir.
— Filha a história de vocês dava um livro.
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Internato
FanfictionSina ama festas, sua vida é resumida em baladas, cachaça, mulheres e ressaca. Ela só não contava que seus pais iriam por um fim nisso, e a colocar em um colégio interno para cursar seu último ano de ensino médio.