Mesmo sendo difícil de acreditar, anos e anos se passaram e tudo continuou igual. A carne não ficou velha nem putrificada.
Mortes e mais mortes aconteciam mesmo não tento assassinos verídicos e "vivos" para o fazer.
A nossa romântica Paris tem uma h...
_ Mas majestade! Me escute... O reino de Antarikc Cprinm precisa do senhor rei Josh.
_ Não Willian, não precisam de mim. Se eu ficar serei morto do mesmo modo que todos os meus antepassados foram.
Se o rei Josh tivesse pensado nessas consequências antes, nada teria acontecido, mas não foi o que o destino quis. Ele tinha que tomar uma decisão e não tomou, agora deve arcar com as trágicas consequências. O rei colocou sua mão vagarosamente no ombro do nobre Willian e disse-lhe: - Eu temo a minha morte meu bom rapaz, você é um homem bom - retirou sua coroa e a pós na cabeça de seu servo - podes ficar com meu reino caro grande amigo, tenho certeza de que serás mais forte do que a mim para resolver tais conflitos.
_ Não meu rei, eu não posso lhe substituir, vós sóis o melhor de todos os reis, teu reinado trouxe para a população grandes graças, o povo te adora, ó rei, não podes simplesmente deixá-los sozinhos.
_ É exatamente por isso que eu deixo você para cuidar de meu povo.
Quando o rei disse isso se retirou, passando pelo grande corredor de pedras com uma arquitetura medieval até que por fim alcançou a bela escada de madeira que vai circulando toda a torre até a parte mais alta do castelo. A vista dali dava para ver a torre do relógio centro-sul do reino, estava marcando 23:58, o formoso e suntuoso castelo é passado de geração a geração da família Klisnk. Quando o rei colocou seu pé esquerdo no primeiro degrau de baixo da escada, sentiu um tontura até que uma moça o agarrou por trás e disse-lhe:
_ Eu te amo Josh, e é por isso que quero que morra por mim...
Ao ouvir isso o rei sentiu dor e agonia, um machado estava cravado em suas costas. Josh cambaleou para a frente e tropeçou em três degraus até cair de barriga para cima no quinto degrau, tentando manter os olhos abertos antes que a moça se virasse, pode perceber o físico da mesma. Tinha pele em tom branco-pálido, olhos verdes com um tom amendoado, seus cabelos eram lisos e longos, tão longos que escorriam pelo seu corpo até perto dos joelhos, tinha uma tonalidade preta, um preto intenso, seu corpo era magro e pequeno, mas todas as suas curvas estavam devidamente lhe favorecendo, o rei não podia negar. Ele é linda. Mas não podia ser, Josh não acreditava no que seus próprios olhos viam. Era ela.
A beleza o encantou mesmo na hora da morte. Josh morreu amando. A misteriosa moça a qual Josh amava agora estava lhe fitando, ela tinha acabado de cravar um machado em suas costas, agora com uma faca de cozinha tradicional, com toda a força a bela moça, Yamary Ahmad de 23 anos no ano de 1246 em uma noite escura com faltando aproximadamente um minuto para o ano novo, matou seu primeiro amor a custo de viver. Era ele ou ela.
Tentando respirar e parar a dor sem gritar nenhuma vez, o pobre homem abaixou a cabeça, com uma das mãos tentou tirar a faca de sua barriga e com a outra segurou o punho de Yamary, ela o olhou, quando o mesmo fechou os olhos em seu último suspiro ela chorou.
Chorou como se fosse ela a qual estava morta, Yamary sentiu um oceano encima de suas costas. Era esse o fim do seu único amor e agora não estava ligada a mais nenhum elo, o que a deixava quase imortal. Só faltava um passo. _ Adeus...
... Reino de Antarikc Cprinm ano de 1247/ 01/ 01
No badalar de relógio anunciando o início de um novo ano. Yamary Ahmad morre sem sentir nada além de tristeza no ano de 1247 dia primeiro de janeiro. Os céus choraram com ela.
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