Freya ➳ Justin Bieber

30

Freya

Ao ouvir a campainha a tocar, dirigi-me á porta pois já sabia quem era. Estava apenas de calções, e com a parte de cima do biquíni.

Porém, não me importava, pois aos poucos tinha de me habituar a sentir-me á vontade com um rapaz (novo). Mesmo que já tenha namorado antes. 

Ao abrir a porta, puxei o Justin para mim e fechei a mesma, levando os lábios aos dele. Encostei-o na porta, e enrolei as mãos na t-shirt dele. 

Ao afastar-me, sorri. 

- Olá para ti também! - disse animado. - Mal me deixas entrar, porra! Mas sonhas-te comigo ou quê?
- soltei uma gargalhada. - Chegar assim e depois ver-te dessa maneira...
- desceu o olhar para o meu peito. -

- Pára! - bati no peito dele envergonhada, e ele sorriu. - Eu estava a preparar-me, não tenho culpa de teres chegado cedo.

- Sim, claro.
- ironizou na brincadeira. -

Encolhi os ombros e ele riu-se.

Puxei-o pela mão até ao meu quarto, e ao entrarmos na divisão, fechei a porta. O Justin deixou a mochila dele em cima da minha cama, e aproximou-se de mim.  

Depois, segurou no meu rosto e juntou os nossos lábios.

- Estás pronto?
- ele assentiu. - Então vamos.

Deixamos o meu quarto e na cozinha, abri a janela que dava acesso para o jardim.

O Justin tirou a t-shirt e mandou-a contra á minha cara, o que o fez rir às gargalhadas. Olhei para ele indignada.

Ele abraçou-me de lado e levou os lábios á minha bochecha, murmurando um pedido de desculpa ainda entre risos. 
 

- Agora não te vou dar a camisola.
- disse com ela nas mãos. -

- Tá bem. Tenho outra na mochila.
- encolheu os ombros. - A sorte é que és tu, se fosse outra gaja...

Atirei-lhe com a camisola de volta na cara, começando-me a rir.

- És muito engraçadinha. - olhei-o irónica e encolhi os ombros. - Só porque ia falar de outra rapariga.

- Não tem haver com isso.

- Tem! És ciumenta!

- Falou, ele.

- Não vamos estragar a tarde a discutir sobre isto, pois não?
- balancei a cabeça, negando. -

O Justin pegou em mim ao colo e foi a correr, saltando para dentro da piscina. Queria bater-lhe.

Quando vim ao de cima, limpei os olhos ouvindo as suas gargalhadas.

- Idiota! - bati no peito dele.

- Que gostas.

Levantei-lhe o dedo do meio, e ele arregalou os olhos, fazendo-me rir. Depois, ele levou-me contra a parede, apoiando as mãos no muro.