30. Encontro de almas

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A sessão de fotos correu melhor do que o esperado. Tom e Zendaya trocaram carícias e olhares sinceros durante todo o processo. Mas isso apenas fazia crescer dentro deles o desejo e a vontade que estavam um do outro. Cada vez que Tom tocava a pele de Daya afundando seus dedos mais forte na cintura e apertando o corpo dela contra o seu, a garota sentia uma onda de calor percorrer sua coluna, formando um arrepio que irradiava por todos os pelos de seu corpo.

Assim que foram liberados pelo fotógrafo, Thomas pediu que Z não fosse embora sem falar com ele. Ela assentiu, oferecendo um sorriso e deixando um beijo na bochecha do britânico antes de se retirar para o camarim e colocar sua própria roupa.

Agora, estavam no carro de Tom, com Harry no banco de trás, à caminho de Kingston. Darnell por sua vez havia pego carona com o carro designado a levar Zendaya de volta ao hotel, e tirou o dia para conhecer a cidade.

Durante o caminho, Harry, que ficou feliz com a notícia, colocava o papo em dia com a atriz. O ruivo gostava genuinamente dela e realmente esperava que as coisas dessem certo entre eles. Algum tempo depois, Thomas estacionou o carro na frente da casa de seus pais, dando a deixa para Harry descer.
O mesmo se despediu e abriu a porta, se inclinando para sair do veículo.

- Hey, Harry - Tom chamou, fazendo o irmão parar e voltar o corpo para dentro da cabine com um resmungo - Não fala nada pra eles, por favor. Deixa que eu conto. Ta bom? - o mais velho encarou o irmão pelo retrovisor, e Harry assentiu saindo do carro em seguida e batendo a porta.

No instante seguinte Tom lançou um sorriso maldoso para Daya e espalmou a mão por cima do veludo em sua coxa direita, afundando os dedos contra a carne. Ele se inclinou e selou os lábios nos dela rapidamente.

- Eu nem acredito que finalmente to te levando pra casa depois de todas as vezes que eu desejei isso. -

- Então o que você ta esperando pra acelerar esse carro logo?! - Zee disse rindo, com um sorriso de lado, mordendo o lábio inferior.

Tom apenas sorriu, inclinando o canto da boca enquanto umedecia os lábios para em seguida aprisionar lo entre os dentes. Pisando fundo no acelerador e fazendo o carro dar uma arrancada, queimando o pneu no asfalto.

Durante os poucos minutos até a casa de Tom, a tensão pairava sobre o ar, crescendo dentro deles a cada metro mais próximo. Holland manteve as mãos na coxa de Zendaya, acariciando o veludo por cima da carne macia e vez ou outra levando seu toque até a região interna. Fazendo a respiração da morena pesar. Instintivamente Zendaya separou as coxas, deixando os dedos de Tom deslizarem seu caminho livremente, envolvendo a perna com a palma.

Tom estacionou o carro precisamente e desligou o motor numa velocidade recorde. Mas não teve tempo de fazer cerimônias e abrir a porta para Zendaya dessa vez, visto que a mesma ja se encontrava fora do veículo no momento que este estava parado. O casal uniu as mãos e Zendaya praticamente correu até o elevador, puxando Tom atrás de si. Quando adentraram a pequena caixa de metal, a tensão parecia insuportável.

Zee segurou na barra de apoio rente ao espelho com as duas mãos, apertando tão forte que os nós dos dedos ficaram vermelhos. E ela soltou um suspiro forte, sentindo seu coração acelerar e as borboletas que antes se concentravam em seu estômago, descerem para seu ventre numa palpitação premente. Um arrepio cruzou sua espinha e se espalhou por cada canto de sua pele a medida que ela se concentrava no fato de que o perfume de Tom preenchia o ambiente pequeno e quente. Como ela não havia percebido o quão quente aquele lugar havia se tornado em poucos segundos?

Ela decidiu então, tirar o blazer. Capturando a atenção de Thomas com seu decote. O britânico imediatamente engoliu o seco e travou o maxilar, mordendo os lábios ao prever as coisas que queria fazer. A luxúria que dominou os olhos de Tom, os tornou mais obscuros e deu a eles uma tonalidade café. Aquilo corrompeu Zendaya e a levou ao limite. A tensão sexual passou a ser insuportável e a garota cedeu a ela. Se atirou nos braços de Tom e segurou suas mãos, levando as acima da cabeça contra a parede fria de metal. Acariciou lhe a face com a ponta do nariz e deixou sua boa a mínima distância, sem realmente beijá-lo, porém o instigando a fazer.

CHERRY • TOMDAYA  [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora