Ruin My Life ♠ Yuta Nakamoto

♤ Capítulo 31

Mariko Sasaki POV

O dia seguinte veio e devo admitir que a vontade de ir às aulas era 0 mas eu mantinha o pensamento de que este é o segundo ano e já faltei o suficiente nos outros anos. Quando chego à entrada do meu prédio dou de cara com a mãe do Yuta, ora bem, isto foi no mínimo inesperado. 

Acho que a minha cara de morta por serem 8 da manhã deve ter mostrado mais nojo ou indiferença do que outra coisa. Depois de 10 segundo para processar a mulher que tinha à minha frente eu dei um sorriso e ela continuou com o sorriso amigável dela. Queria ser assim, mas não sou eu. Muito menos às 8 da manhã.

MY (Mãe do Yuta): Olá Mariko, desculpa não ter admitido da primeira vez que te reconhecia mas achei que se não contavas seria por uma razão, foi muito bem feito o que fizeste ao meu filho. Já agora como estás? -pergunta animada e eu tento não me rir, mas esperem lá. Ela sabia quem eu era desde o início? Uau a mãe dele é das minhas, pensei que ela só me tinha reconhecido no dia que foram lá os jurados-

Eu: Eu estou bem e obrigada por não me ter estragado o disfarce, foi satisfatório ver a reação dele -digo soltando um riso e ela faz o mesmo-

MY: Satisfatório? Não, foi fantástico. Nunca vi o meu filho sem palavras mas fiquei confusa quando soube sobre o vosso namoro temporário, porquê? -pergunta e eu noto que ela estava genuinamente curiosa-

Eu: Sinceramente? Nem eu sei, mas a Kiara estava sempre a irritar-me e o Yuta estava a dizer que faria o que fosse preciso, ele é seguro em tudo mas notei que em termos de mulheres não tem muita experiência, então foi 2 em 1 -digo dando de ombros e começo a andar e ela percebe e começa a andar comigo-

MY: Sabes que isso é um jogo perigoso? Primeiro é uma brincadeira e depois é amor. Isso não é mau. Mas se não for correspondido e alguém se magoar será mau. Quem brinca com o fogo pode queimar-se Mariko e por muito que ache que o meu filho precise de uma lição, eu não desejo um coração partido a ninguém, muito menos ao meu filho. -diz e eu sei que ela falava a sério-

Eu: O seu filho não me parece ser do tipo que se apaixona e muito menos do tipo que fica de coração partido -digo dando de ombros-

MY: Não o conheces, ele passa essa imagem mas não é bem assim. Só espero que no fim destes dias juntos tenham uma conversa honesta e que ponham os sentimentos acima do orgulho porque se há coisa que vocês os dois são é teimosos e orgulhosos. Gosto muito de ti Mariko, gosto dos teus pais e sei que é mútuo. Não magoes o meu filho mas também não deixes que ele te magoe -diz e eu sei que de certa forma ela tinha razão e que no fim era mais um pedido-

Eu: O meu objetivo não é magoar o Yuta, mesmo ele sendo tudo o que ele é, também tem as qualidades dele quando quer, mas já está na altura de ele lidar com algo que não conhece -digo dando de ombros-

MY: Eu sei, é engraçado ver como ele fica nervoso e aflito e liga ao pai e a mim a pedir conselhos, ele não costuma ser assim -diz dando um sorriso-

Eu: Eu ensino-lhe algo novo e ainda tenho comigo e saídas de graça -digo soltando um risoe e ela faz o mesmo-

MY: Como se não tivesses dinheiro para pagar a comida -diz e eu apenas me rio-

Eu: A comida sabe sempre melhor quando é oferecida -digo e ela concorda e eu vejo o Yuta a sair do prédio dele juntamente com os rapazes e eles parecem confusos ao ver a mãe dele-

Yuta: Bom dia -diz ainda confuso e começa a andar ao nosso lado e os outros dizem bom dia também e andam atrás de nós-

MY: Sabe bem ter uma nora para poder visitar, poderia habituar-me a isto. Alguém para poder fofocar, para ir às compras, tudo. Ai Yuta, podias ter feito isto mais cedo -diz e eu dou um sorriso e o Yuta revira os olhos-

Yuta: Ou tu podias ter tido uma filha e assim tinhas sempre alguém com quem fazer isso -diz dando de ombros-

Depois disso fomos todos até à universidade, ela despediu-se de todos e deu-me um abraço. Quando ela saiu, todos entramos e fomos a andar até a sala, eu sei que o Yuta queria saber do que falamos mas é óbvio que não lhe ia dizer, ele que deixe de ser curioso. A manhã passou devagar mas bem, se calhar devia ter ficado em casa, estas aulas parece que demoram séculos.