⟶ acerolas e beijos roubados. 🍉 ˢᵉᵘˡʳᵉᶰᵉ

🍉o furto das acerolas e o fim de kang seulgi! 🍉

gente *-* eh minja primeira fanfic aq no wattpad blz aind to aprendendo a mexe nesse #trecoh mas eh isso leiam e se divirtam gays 😍

⊰᯽⊱┈──╌❊╌──┈⊰᯽⊱

Era um fim de tarde como todos os outros; a jovem Kang andava calmamente até o muro de sua casa com seu banquinho em mãos, um sorriso de orelha a orelha estampado em seu rosto e os olhos brilhando em felicidade e animação pelo o que estava prestes a fazer.

Era sempre assim, todos os dias, desde que conseguia se lembrar.

Seulgi parava o que estava fazendo, pegava seu fiel amigo, o pequeno banco de madeira desgastada feito por ninguém menos que ela mesma, se dirigia com toda calma que existia em seu pequeno corpo adolescente enquanto admirava as nuvens fofas dançar pelo céu para, finalmente, furtar grandes quantidades de acerolas de seu vizinho e sair andando com a consciência limpa como se nada tivesse acontecido.

Às vezes - mas só as vezes - sentia-se levemente culpada pelos seus atos. Mas então, parava para pensar um pouquinho e chegava a conclusão de que algo tão delicioso quanto a explosão de sabor das frutinhas em sua boca não poderia ser considerado errado. Fazia sentido, não é?

Bom, para Kang Seulgi fazia, e muito. O problema é que Bae Joohyun discordava completamente disso.

- Ei, você aí!

Seulgi ouvi uma doce voz vindo de não muito longe de onde estava mas não deu bola, estava ocupada demais enchendo a boca e os bolsos de seu moletom de acerola.

- Olha aqui pirralha, tô falando contigo!

A Kang levantou a cabeça rapidamente e procurou de onde vinha a voz. Olhava para os lados assustada com medo de estar ouvindo coisas que não eram reais. Até ouvir mais uma vez.

- Aqui embaixo, imbecil! - olhou para baixo com os olhos arregalados em espanto ao ver a filha de seu vizinho a encarando com todo o ódio do mundo, alternando seu olhar entre as mãos da menina com cara de ursinho cheias de fruta e seu rosto corado. - Então é você que está esvaziando minha pobre arvorezinha! Acha que pode vir aqui, roubar as minhas acerolas e escapar assim, sem mais nem menos?!

Seulgi assentiu lentamente com a cabeça, se arrependendo no mesmo instante. Irene a fuzilou mais ainda com seu olhar assustadoramente ameaçador e chegou mais perto.

- Pois eu tô indo aí te dar uma lição.

A pequena ladra deu um pulo, se desequilibrando do banquinho ao ver Joohyun escalando o muro estreito de sua casa, levantou-se do chão e começou a correr como se sua vida dependesse disso.

E, pelo visto, depende mesmo; aparentemente, Joohyun não iria descansar até acertar um murro muito bem dado em sua bela fuça.

Assim que a mais velha estava com os pés no quintal da vizinha, a perseguição se iniciou de fato. Seulgi corria desesperada, olhando para trás com o medo tomando conta de si, sua respiração já estava ofegante e descompassada com apenas segundos de fuga. Joohyun quase riu com o pânico evidente da menina, mas estava ocupada demais pensando apenas em enforcar aquele lindo pescoço.

- Eu vou te matar, Kang Seulgi! - gritou a Bae, sabendo que isso apenas a ajudaria a causar mais medo na Kang, que por sua vez estava ciente que seus dias estavam contados. Ou melhor, segundos.

- PELO AMOR DE DEUS, JOOHYUN, NÃO ME MATE, EU TE IMPLORO! VOCÊ É PERFEITA, UMA DEUSA, DONA DE UMA BELEZA INEXPLICÁVEL, ÉS BELA E FORMOSA, AGORA POR FAVOR ME DEIXA VIVER!

Seulgi suplicava em prantos, a voz desesperada cortando o silêncio pleno das pequenas ovelhinhas que comiam seus pastos verdes e suculentos. As acerolas de seus bolsos cheios já começaram a cair pelo pasto por conta da afobação da corrida e, em tropeços e pulos sobre pedras no caminho, tentava, em vão, livrar seu coro das garras afiadas de Bae Joohyun.