O telefone tocou e ele saiu de seu transe, largando o ferro na tábua de passar e saindo de seu quarto rapidamente, espreitando da porta da cozinha. Viu Lottie atender e ela logo lhe mostrou a língua, indicando que era para ele. Louis correu para o telefone e sentou-se no sofá, feliz.
- Oi, amor. - Harry disse assim que ouviu a respiração do namorado. - Como você está?
- Muito bem, e você?
- Estou ótimo. - ele soltou um risinho baixo. - Você tem algo para fazer no fim de semana?
- Ser explorado pela minha mãe. - brincou. - Estou sendo obrigado a limpar a casa.
- Oh.
- Por quê, amor? O que pretende? Posso conversar com ela e negociar.
- Ah, minha família está planejando ir a Torquay e ficar alguns dias lá na praia. - falou. - Minha mãe te convidou.
- Dona Anne me convidou? - franziu o cenho. Sua sogra não tinha nada contra ele, mas também não sabia se era a favor de seu relacionamento. Louis chutava que Anne era neutra.
- Sim! - Harry se animou. - Eu nem pedi, ela que sugeriu. Viu, Lou? Minha mãe gosta de você.
- Sua irmã vai? - indagou. Tomlinson não gostava de Gemma, não depois de ela ter exposto o próprio irmão para a família. Harry já havia perdoado a moça, mas Louis não engolia as coisas facilmente.
- Não, apenas nós quatro. Se você aceitar, é claro.
- Harry, eu... eu quero muito ficar com você. - disse com seriedade. - Sabe que eu te amo demais e faria tudo para ficar ao seu lado, mas... eu não tenho dinheiro. Digo, tenho alguns trocados, mas não o suficiente para uma viagem com a sua família! - suspirou. - Não posso aceitar.
- Louis, você não vai precisar pagar hospedagem, meus pais tem uma casa lá. - falou. - Comeremos em casa e qualquer coisa meu pai paga.
- Eu não vou ficar nas custas dele, Harry, Desmond me odeia. - balançou a cabeça. - Vá com sua família e aproveite.
- Então eu fico. - teimou. - Quero ficar com você o máximo que puder, amor. Se eu ficar, teremos a casa só para nós.
- Tentador, huh?
- Se você aceitar ir, dormiremos juntos. - falou. - Papai já deixou e você sabe como ele é difícil. Por favor, Lou, eu quero muito pegar um bronze e quero muito que você vá.
- Hazz, eu não tenho como. - sua voz saiu sofrida. Ele desejava ir também, mas não podia ficar nas costas dos pais de Harry, sua fama já não era das melhores e poderia piorar consideravelmente. Dever para os Styles o dava urticárias.
- Por favor, Lou.
- Aceite logo, Louis, que saco. - Jay ralhou. Ela estava limpando os móveis da sala e o telefone não era tão discreto quanto ele achava que fosse. - Não desperdice a oportunidade de ficar com seu garoto.
- Certo. Certo, Hazz, eu vou. - disse ao telefone, sorrindo pequeno para sua mãe, que apenas retribuiu e se inclinou para beijar os fios castanhos do filho. - Quando?
- Iremos amanhã cedinho. - Harry disse, animado. - Durma aqui hoje.
- Tudo bem, posso fazer esse sacrifício. - brincou.
~•~
No dia seguinte, Louis acordou com beijos em seu peito nu. O dia começava a nascer e os poucos raios de sol transpassavam as cortinas finas do quarto de Harry, que beijava o namorado suavemente. Pousou seus lábios em seu peito diversas vezes e ousou lamber seu mamilo, ouvindo um gemido arrastado e sonolento de Tomlinson.
ESTÁ A LER
Red Roses and a Little Bit of Queen | Larry Stylinson
FanficEm meio à Guerra Fria, Harry, um consumista desenfreado, se apaixona por Louis, o garoto com quem sempre esbarra na biblioteca da faculdade. No entanto, Tomlinson é filiado ao Partido Comunista. > repostando nessa conta porque a outra foi excluída...
12. Crazy Little Thing Called Love
Começar do início