capítulo 4

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Gente, eu só queria pedir para vocês comentarem o que estão achando. Seria muito legal saber se estão gostando ou se querem fazer alguma crítica construtiva, grata desde já!💗

Boa leitura!✨
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Tudo estava escuro, seu corpo balançava levemente e quando seus olhos se abrem ficam fixos na figura diante de si. Ele a encarava com seus olhos frios, como sempre ela tenta se afastar de seus braços mas era impossível! Sentia nojo de tudo relacionado a esse homem, sente vontade de pedir para morrer quando suas últimas lembranças retornam e lágrimas tomam seus olhos.

- Vejo que aparenta estar melhor Astrid, e sua beleza só aumenta a cada dia minha cara...

O sorriso direcionado para ela era nojento, a mesma sentia repulsa. Astrid tenta libertar suas mãos mas estão firmemente amarradas para trás, quando o homem tenta lhe acariciar ela chuta entre suas pernas. Ele agarra seus cabelos com tanta força que algumas lágrimas descem pelo seu rosto, o estranho estava possesso de raiva.

- Você não passa de uma vadia e em algum momento irá ceder, mas enquanto isso podemos continuar nos divertindo. As atrações irão começar em alguns instantes, agora vamos!

Astrid ouvi gritos femininos, gritos desesperados e sente vontade de vomitar, mas já havia colocado tudo para fora de seu estômago no dia anterior. Ela não aguentaria as ver passar por tudo novamente, seu choro se tornava cada vez mais forte.

- Por favor, estou implorando, deixe que elas vão e farei tudo que pedir.

- Mas assim não teria graça minha bela, você fará tudo que eu pedir de qualquer maneira. Dessa forma tudo se torna mais divertido.

- Então me mate! Por que eu juro, se não o fizer vou matar você, não irei descansar até fazer com que pague por cada grito que elas deram!

O homem agarra seu braco e a leva para fora do quarto onde se encontrava, havia uma roda com vários guerreiros e o barulho era insuportável. Os gritos fizeram seus olhos rapidamente se viraram e ao se depararem com a cena a sua frente ela quase desmaiou.

- NÃO, NÃO, NÃO!

Astrid sentia seu corpo balançar, o desespero era tamanho que seus gritos se tornaram estridentes, quando um movimento brusco balança seu corpo ela acorda assustava e suando.

Estava desorientada e olhava ao seu redor tentando se situar, montava um cavalo e sentiu um corpo colado ao seu por trás. Sim, aquele ser desprezível tinha conseguido a derrotar mas jamais ela se tornaria uma prisioneira novamente. Suas lembranças ainda atormentavam sua mente e ela tremia levemente quando se voltou para ele.

- O que pretende? Por que está me levando com você?

- Uma prisioneira deve ficar junto de seu algoz, não concorda?

- Não sou sua prisioneira, não seja estúpido!

Dmitrei riu da ousadia dessa estranha, e dessa forma percebe que ainda não sabe seu nome.

- Acho melhor tomar cuidado com o que sai da sua boca, ou da próxima vez perderá a língua. Acho que eu deveria saber o nome da minha nova propriedade, você não acha?

- Eu acho que você deveria ir para o inferno, seu estúpido!

- Deveria ter cortado sua língua e não sua coxa, assim você poderia aproveitar uma longa caminhada. Mas não pense que não será castigada pelos insultos, eu mal posso esperar para lhe ensinar a usar a boca de outras maneiras bem mais agradáveis...

Astrid sente vontade de o enforcar quando termina de falar, mas não adiantaria fazer nada agora, está em desvantagem e é óbvio. Analisando sua coxa ela percebe que o corte foi um pouco fundo, não conseguiria lutar assim e provavelmente seria derrotada novamente.

Quando ele conseguiu a ferir na cachoeira ela estava se sentindo fraca e lenta, seu corpo não estava lhe respondendo bem desde que havia acordado. Ela não seria derrotada tão facilmente, ele teve sorte, mas dessa vez não seria assim. Teria que aguardar até seu ferimento se curar, cerca de uma semana se não infeccionasse, só depois disso poderia o matar e ir embora.

Enquanto isso ela tentaria fingir que aceitou seu destino, não levantaria suspeitas de uma possível fuga e dessa forma ele confiaria nela o bastante para cometer algum deslize. Sim, ela só precisava que ele deixasse alguma arma acessível, mas não seria tão fácil, os dois eram muito inteligentes e nenhum iria subestimar o outro.

- Eu pensaria duas vezes antes de tentar se fosse você! E eu me chamo Gyda.

Ela não seria tola ao ponto de revelar seu verdadeiro nome, qualquer um serviria por enquanto.

- É um prazer conhece-la Gyda, mas acho que você não pode dizer o mesmo. Agora você pertence a Dmitrei Ragnarsson, e espero que sirva muito bem ao seu líder.

Astrid trava quando ouve seu nome, não pode ser!? Ele era o líder do seu povo, o líder dos vikings, o temido guerreiro perverso que nunca havia sido derrotado! Ela estava em apuros e sentiu medo pela primeira vez, não sentiu medo da sua reputação cruel, sentiu medo de reencontrar seu passado cheio de mágoa, culpa e ressentimento...

- Para onde pretende me levar?

- para o grande clã é claro, você virá comigo.

- Não pode fazer isso! Eu possuo a outro clã, isso vai contra as leis.

- Eu posso fazer o que eu quiser, quem decide quais são nossas leis sou eu e você não é ninguém. Você agora é só mais uma das minhas putas, só deve abrir a boca para chupar meu pau, está interessada em começar agora?

Matar, matar, matar... O sangue de Dmitrei era o que Astrid mais desejava agora, ela até podia sentir o cheiro invadir suas narinas ao mesmo tempo que se imaginava o torturando. Quem esse futre achava que era para falar dessa forma com ela?

- Eu adoraria, iria começar o arrancando com os dentes senhor.

Gyda surpreendia Dmitrei, ninguém tinha coragem de falar com ele dessa maneira. Entretanto não conseguiu segurar o riso diante de seu comentário, ele gargalhou como não fazia a muito tempo e no fundo isso o incomodou. Quem era essa mulher? Poderia ser chamada de guerreira, bela como uma rosa, e cheia de espinhos que ele adoraria se furar. Entretanto precisava ser domesticada o quanto antes, isso era um fato incontestável.

Depois de várias horas cavalgando ambos estavam com o corpo dolorido, as mãos de Astrid já tinham sido desamarradas, entretanto sua perna estava sangrando um pouco e a dor estava a atormentando a horas. Ela já estava quase desistindo de manter o silêncio quando avistou uma luz a certa distância, decerto era uma fogueira e os homens de seu carrasco deveriam estar reunidos naquele local.

- Iremos passar a noite aqui e espero que não me desrespeite novamente. Principalmente por que não estaremos mais a sós e as consequências serão bem piores Gyda...

Astrid ficou em silêncio, iria cooperar em parte devido a sua desvantagem. Assim que se aproximaram de um grande grupo de guerreiros todos eles olharam na direção de Dmitrei, entretanto o interesse estava voltado para a estranha. Quando ela foi puxada pela cintura com firmeza e colocada de pé tentou se firmar em uma das pernas, um dos guerreiros se aproximou e a encarou com malícia.

- Vejo que trouxe uma bela prostituta junto de si senhor, irá deixar nós nos divertirmos com ela também?

Astrid realmente pretendia se comportar, seu plano para fugir exigia isso, mas as palavras do homem despertaram sua fúria. Com toda a força que possuía impulsionou seu corpo ficando mais próxima e esmurrou seu rosto com força, o homem se desequilibrou e deu alguns passos para trás.

- Eu acredito que ela também deseje se divertir com você Bjorn.



Arma de GuerraWhere stories live. Discover now