Ainda estou dizendo "Para Sempre"

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São seis anos juntos, seis anos de coisas que eu nunca esperei ter .

A pequena Maeve tem quase dois agora, sua festa de aniversario sera daqui a três dias e eu sinto do fundo do meu coração que aqui estou o lugar certo. As crianças dificultaram um pouco as coisas e quando Gideon veio eu estava tão focada em ser uma boa mãe que não liguei muito para voltar ao FBI, Spencer foi quem mais ficou tranquilo com isso embora não quisesse admitir. Em casa eu renasci no meu pr[prio tempo e eventualmente tive que ocupar minha cabeça com algo, o "algo" escolhido tinha sido um trabalho especial uma coisa fora do comum.

Uma mulher chama da Eve Lucenzo havia me procurado, três anos atras depois de ler meus trabalhos  no Times, aparentemente entender como um psicopata pensa tem estado na moda hoje em dia.

Sim, eu fui publicada no Times, e talvez isso deixasse Jason Gideon orgulhoso .

Minha carreira tinha caminhado pela escrita, invariavelmente. 

Spencer tinha apoiado cada passo, principalmente porque eu ficaria em casa, segura.

Eu amava ver Maeve crescer, ver Gideon crescer. 

Ele era uma perola unica, um garotinho de olhos brilhantes e mente rápida, a alma mais gentil que eu já tinha visto.

"-Mamãe... O papai disse que eu sou seu filho do coração... 

A pele gela, eu olho pro outro lado da sala com um desespero, sem saber o que responder.

Spencer balança a cabeça num positivo silencioso.

Filho da mãe.

-Querido... A sua mãe, quero dizer a que teve você... Bem - Minha voz embaga - Ela não podia ficar com você... Ela estava muito doente e... Bem Ela queria que você ficasse seguro.Eu te olhei tão pequenininho.. Era tão lindo, tão indefeso. Eu amei você naquele exato segundo, meu coração disse pra mim que você era meu filho.  -derramo diversas lagrimas.

Ele me olha tão compreensivo que eu mal posso respirar.

-Mamãe, meu coração também ama você."

As lembranças me assaltam enquanto eu sopro a caneca de cafe me sentado na cadeira e encarando os documentos.

Eu tinha que fazer isso, observar com uma calma desesperadora cada um desses casos e tentar explicar pra elas o que estava acontecendo.

Eu era uma especie de consultoria especial para a ERI e isso bastava.

Maeve estava dormindo quietinha no carrinho de bebê, e eu tinha um trabalho a fazer.

Assisti os videos de segurança observando cada detalhe, e me assustei com o fantasma refletido na tela.

Porque diabos depois de tanto tempo eu ia ver algo assim?



Quebrados / Trilogia Amores Livro I Where stories live. Discover now