Uma Aproximação

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Connor P.O.V
👔👔👔
. Aquela ligação fez meu coração se alegrar, um sorriso espontâneo surgiu em rosto, ao ponto de quase derrubar o prato de comida.
- Por Deus Connor, preste atenção!!. Exclama Hank fazendo-me rir pelo acontecido.
- Desculpa, estava distraído.
- Que seja, só não quebre os pratos que me restam.
- Não vai se repetir... Pai. Ao pronunciar aquilo ele ficar sem fala, então ele me dá um abraço parecendo estar chorando.
- Disse algo errado?
- Não seu bobo, você me deixou emocionado, me chamou de pai.
- É exatamente o que te considero.
- Agora chega ou vou encharcar sua roupa. Brinca ele rindo fraco.
- Sua comida está pronta, vou para o meu quarto, se precisar de mim para algo não exite em me chamar.
- Claro, pode deixar.
. Sumo não foi comigo como de costume, afinal ele babava seu dono, eles eram inseparáveis. Não disse à ele sobre a ligação, não diria nada por enquanto.
No dia seguinte...
North P.O.V
⚘⚘⚘⚘
. Estava no jardim observando algumas flores, sinto um braço passar em volta da minha cintura, me viro já sabendo de quem se tratava, era:
- Markus. Digo dando - lhe um breve beijo nos lábios.
- Você está bem?. Pergunta ele preocupado.
- Sim, só vim pegar um pouco de ar. Digo pensativa.
- Entendi... É tão bom respirar a nossa liberdade, finalmente podemos andar por aí sem sermos mortos.
- E isso foi tudo graças à você meu amor.
- Foi graças à todos nós. Não conseguiria sem vocês. Diz ele beijando o topo da minha cabeça.
- Fiquei com medo de te perder, não suportaria isso. Digo abaixando a vista.
- Ei, eu sempre vou estar do seu lado, te prometo que nunca vou te deixar, nosso povo está livre agora, isso que importa.
- Eu sei, mais as vezes não podemos evitar o inevitável, quase se matou com aquelas manifestações. Temi pelo pior.
- Olha pra mim, vamos esquecer o que passou e focar no agora, estamos vivos, tem os direitos na sociedade, nos olham com outros olhos. Diz ele levantando meu rosto pelo queixo, dou um leve sorriso e dou - lhe um abraço forte e longo.
Kara P.O.V
🍒🍒🍒🍒
. Fui fazer compras, ao voltar sinto o celular vibrar no meu bolso, ao pega-lo vejo que alguém está me ligando, era:
- Rose, oi. Digo apoiando o celular no ombro com o rosto para abrir a porta.
- Oi minha querida, e então, conseguiu o tal emprego?
- Sim, amanhã mesmo começo.
- Que ótima notícia, Adam e eu estávamos torcendo por você.
- Sei que sim, e agradeço por isso.
- Vamos fazer um jantar especial na quinta, está livre às 19 hrs?
- Não sei ao certo, qualquer coisa te aviso, talvez precise sair mais tarde da delegacia se tiver que repassar alguns documentos importantes de algum caso.
- Não se preocupe, se não der para vir jamais ficarei chateada com você, entendo completamente.
- Obrigada Rose... Como estão?
- Ótimos, espero que também esteja.
- Sim, estou... Só um pouco abalada pela ausência da Alice, mais estou tentando ter uma vida normal. Digo meio triste.
- Não fiquei assim meu anjo, tenho certeza de que tudo vai ficar bem.
- Obrigada de novo... Bom... Preciso desligar, ainda irei preparar o almoço.
- Tudo bem, nos falamos depois. Diz ela desligando.
. Após preparar a comida ouço batidas insistentes na porta, vou até lá o mais rápido que posso, então avisto um homem loiro, de olhos azuis e alto de pele clara.
- Pois não?. Digo meio confusa. Ele me parecia tão familiar, mais ao mesmo tempo tão estranho.
- Oi Kara... Não lembra de mim?Está com uma cara confusa.
- Desculpa, eu não estou me recordando.
- Sou eu, Ralph. Ao pronunciar aquele nome um sorriso surge em meu rosto.
- Meu Deus, você me parecia mesmo familiar, te concertaram.
- Sim, ficou bom?
- Humrum, você está ótimo, fico tão feliz.
- Eu também, mal posso acreditar.
- Por favor, entre, chegou na hora certa, estou preparando o almoço. Gosta de torta de pêssego né?. Pergunto indo para a cozinha.
- Muito, minha comida favorita.
- Perfeito, sai num instante.
- Sem problemas, vou esperar ansiosamente por esse banquete. Diz ele me fazendo rir fraco.
Gavin P.O.V
🔹️🔹️🔹️🔹️
. Estava revisando uns documentos de um caso recente, se tratava de uma mulher que foi morta em sua casa, o assassino ainda não tinha sido descoberto, mais obviamente um suspeito haveria de ter, se chamava Albert Stell, tinha várias passagens pela polícia, era drogado e viciado em álcool.
. Ao ler tudo dez vezes repetidamente jogo os papéis para o lado, vou até a máquina de café e despejo um pouco em um copo, ouço passos atrás de mim então me viro.
- Um novo caso foi nos dado, Hank, você e eu estamos encarregados de investigar o local. Diz Connor num tom paciente quase irritante aos meus ouvidos.
- Que maravilha, pensei que ia ter um pouco de paz e vem você estragar tudo. Posso ao menos tomar meu café primeiro?
- Faça isso no caminho pra lá, não temos tempo, Fowler foi bem claro quando disse para irmos o quando antes.
- Dane - se o que ele disse, não vou sair daqui até terminar meu café.
- Como preferir, mais depois não diga que não avisei.
- Não tenho que dar ouvidos à um pedaço de lata.
- Me chamo Connor e não pedaço de lata Gavin.
- Tanto faz. Digo cínico dando de ombros e bufando.
Continua...



Free To Love (Connor & Kara)Où les histoires vivent. Découvrez maintenant