Rivais

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Gavin P.O.V
🎧🎧🎧
. Meu ódio por Connor chegava a ser enorme, ser tratado sempre como o Sr perfeito por todos me irritava, desde o começo ele me incomodou, não sabia se era inveja ou dor de cotovelo, passei anos trabalhando aqui me esforçando e ele ganha um aumento, toda vez que o via minha vontade era de acabar com ele sem nem pensar duas vezes, mais obviamente isso iria custar meu emprego. Precisava me manter financeiramente, afinal pago aluguel como todo mundo.
. Ouvi batidas na porta e ignorei algumas vezes, foram ficando mais altos então resolvi falar algo revirando os olhos entediado.
- Entra!!. Exclamo já impaciente.
- Desculpa, interrompi alguma coisa?. Pergunta Tina me fazendo revirar os olhos.
- Vim trazer esses documentos à pedido do tenente Anderson, também preciso lhe informar de que perto da avenida principal ocorreu uns homicídios, temos que ir lá juntamente com Connor para averiguar.
- Não acredito que aquele saco de lixo vai com a gente.
- Devo lhe assegurar de que ele não se chama assim Sr Reed, e sim Connor caso tenha se esquecido.
- Não, eu não me esqueci, só me nego a chama-lo pelo nome, me dá vontade de vomitar.
- Terá que se esforçar, isso não vai ser tolerado. Entendeu?
- Perfeitamente mamãe. Brinco entediado.
- Ótimo, trate de ser rápido e vamos logo ao nosso destino, estaremos te esperando no carro. Diz ela uma última vez se retirando séria.
. Ao chegar-mos no local fomos averiguar tudo, não pude disfarçar minha insatisfação por estar no mesmo lugar que Connor.
- Crum!!Crum!!. Fala Paul me trazendo de volta à realidade.
- Está gripado?Quer uma balinha de menta?. Brinco cínico.
- Não é nada disso, só acho que deveria disfarçar melhor sua antipatia pelo androide.
- Cala a boca, não sou obrigado a tolerar ele.
- Claro que não é, mais o pobre rapaz nunca fez nada à você Sr chato de galocha.
- Até você o trata com um de nós?Como um humano?Ele é um androide, só isso. Digo saindo de perto dele meio chateado.
. Ouço uma voz familiar me chamar então me viro sério.
- Aonde está indo Gavin?
- Não te interessa pedaço de lata. Digo rude dando de ombros.
- Devo dizer ao capitão o seu comportamento?Temos um trabalho aqui, está deixando seu desprezo por mim atrapalhar na investigação.
- É mesmo?Sabe que eu não estou nem aí?Se eu sair por aquela porta, você não vai dizer nada, antes eu quebro você. Digo me aproximando.
- Está me ameaçando?
- Estou sim, porque?
- Você não vai encostar um dedo em mim, esqueceu da surra que eu te dei?Consigo fazer isso de novo sem nem um esforço.
- Olha só, ficou atrevido. Digo com um sorriso sarcástico.
- Algo errado aqui?. Pergunta Tina com os braços cruzados.
- Não, Connor e eu só estávamos batendo um papo, não é mesmo?
- Na verdade não, Gavin não tem se comportado de uma maneira profissional.
- É de se esperar de um imbecil.
- Ôôô, imbecil não, apenas não gosto dessa coisa no mesmo local que eu, posso?
- A questão não é gostar, e sim cumprir o que lhe foi mandado, acha que pode fazer isso?
- Posso, mais com esse babaca longe de mim.
- Péssima notícia, Connor não vai sair, então trate de aceitar. Diz ela saindo me deixando ainda mais com raiva.
Kara P.O.V
🍒🍒🍒🍒
. Disse à Rose o ocorrido no trabalho, a tal garota que me olhava com raiva quis me prejudicar, fui demitida injustamente, mais não em importava, tentaria outra coisa, não podia ficar parada, então lembrei que Markus me disse para tentar entrar na polícia, afinal meses antes fiz uma prova e passei, era a minha grande chance, sempre quis entrar no meio investigativo.
. Ao chegar na DPD  perguntei por Hank Anderson, ele era bem próximo dos meus amigos, após falar com a recepcionista ela me deixou entrar, ao adentrar o local avistei um homem de barba feita, olhos azuis, era alto e tinha cabelos negros, me aproximei para obter informações.
- Com licença, me chamo Kara, procuro o tenente Anderson, ele está?
- Sim, naquela mesa ali. Diz ele apontando para o lugar.
- Obrigada... Como se chama?
- Gavin, ao seu dispor... Kara. Diz ele me olhando de cima a baixo com um sorriso de canto, isso em deixou um pouco sem jeito.
- Prazer Gavin, é melhor eu ir, nos falamos depois. Digo dando de ombros indo até o tal homem.
. Me aproximei dele meio receosa pois estava nervosa, ele tinha a fama de ter o temperamento bem curto.
- Sr Anderson?. Digo então ele tira a atenção do computador.
- Pois não?
- Me chamo Kara, amiga do Markus, o líder dos divergentes... Preciso falar com o Sr algo importante.
- O você soa bem melhor que Sr, me sinto velho assim. Brinca ele me fazendo rir fraco.
- Perdão, não foi minha intenção insulta-lo.
- Não se alarme, estava brincando. Sente-se, sou todo ouvidos. Diz ele apontando para a cadeira.
- Obrigada, bom... Vou ser mais breve possível... Trata-se de uma coisa relacionada ao meio policial, meses antes fiz uma prova e passei, sempre admirei quem é do meio investigativo, quero muito me tornar um de vocês, acha que posso ser contratada?
- Infelizmente não sou eu quem decido, e sim o capitão Fowler.
- Acha que tenho chance?
- Aposto que sim, vem, vou te levar até ele.
- Confesso que estou um pouco nervosa. Comento inquieta.
- Não precisa, ele não é tão chato assim. Diz ele me fazendo rir novamente.
. Ao chegar na sala do capitão, ele pede para entrarmos e nos sentar-mos, obedecemos e Hank foi logo ao ponto, o homem ficou calado por alguns poucos segundos, até que finalmente disse algo.
- Bom... Não vejo porque não te contratar, mais por favor, faça com que eu não me arrependa.
- Não vai, obrigada mesmo. Digo animada.
- Connor vai se encarregar de te treinar. Ao pronunciar aquele nome senti um calafrio e as palavras sumiram da minha boca por alguns segundos, me fez estremecer, meu coração acelerou.
- Algum problema?
- Você disse Connor?
- Sim, o ex caçador de divergentes, o Rk800. Já deve ter ouvido falar dele eu presumo.
- Já sim, só fiquei surpresa.
- Não tem nenhum outro para fazer isso além dele, afinal não tem alguém mais qualificado para isso, além do Hank é claro.
- É melhor o Connor, já estou velho pra isso. Diz ele arrancando um pequeno sorriso dos lábios do capitão.
- Se você diz... Foi um prazer Kara.
- O prazer foi meu, até breve. Digo gentil saindo da sala logo depois com Hank atrás de mim.
- Meus parabéns, parece que ele gostou de você, geralmente ele costuma ser bem brigão e exigente... O Connor está logo ali na outra mesa, devia ir lá dizer um oi ao seu novo parceiro. Sugere ele com um sorriso de canto.
- Tem razão, vou sim.
- Ótimo, até depois.
- Até Hank... Posso te chamar assim, certo?
- Claro, é minha amiga também. Diz ele me fazendo rir fraco e indo para sua mesa.
Continua...

Free To Love (Connor & Kara)Where stories live. Discover now