VII

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Assim que termino de preparar algo volto a correr.

— Hyeri! — Ouço Kun gritar no final do corredor.

Corro até o garoto sem pensar duas vezes, ele olha para os lados procurando o homem.

— Certo, cadê a carta? — Ele pergunta ainda olhando para os lados.

Me propus a estranhar, Kun nunca me perguntava onde eu havia guardado a carta, o seu olhar não exalava a confiança de sempre e sua boca mexia em forma de "vai rápido" sem som, não era Kun em minha frente, essa maneira de agir não é dele.

— Aqui — Retiro a carta de baralho comum que eu sempre guardo no bolso em forma de garantia.

— Me de ela! — Ele pede tirando a carta de minha mão.

— Hyeri! — Ouço agora, a voz certa do outro lado do corredor.

— Achei que ela fosse mais esperta — O homem ri mostrando a carta a Kun — Todos que perderem para você garantiram isso, é agora, perdeu pois ela nem sabe quem é você — Ele ri gritante — Boa sorte na próxima.

Qian suspira triste e perdedor do outro lado do corredor, eu abro um leve sorriso é caminho lentamente em direção ao garoto.

— Sério que é assim que fiquei conhecida entre os mágicos? — Digo ainda a caminhar — Eles têm razão — Ergo a carta para mostrar aos homens que ali estavam — Não seja idiota, eu conheço Qian Kun muito bem — Guardo a carta novamente na capinha e corro até Kun que recupera rapidamente o sorriso.

— Você é realmente incrível — Ele diz olhando para o homem.

Ele aos poucos se transforma de volta, era como se tivessem passando um efeito blur de uma foto, e logo estava lá, um homem menor que Kun, cabelo loiros e enrolados, olhos esverdeados e pele levemente amorenada, realmente difente de Kun, mas ele era bom em disfarce aparentemente.

— Inacreditável! — O garoto diz fechando raivosamente os pulsos — Impossível! — Ele bate o pé direito no chão.

Ele fecha os olhos e os abre lentamente, seus olhos esverdeados começar a ter tons amarelados.

— Ok, estou assustada — Digo dando passos para trás.

— Ah não vai — Kun diz e repete o processo.

Entretanto os olhos de Kun eram azulados, fico tonta fecho meus olhos e começo a ouvir vozes altas em minha cabeça, não lentamente na mesma com a palma implorando para que funcione, assim que abro os olhos o local onde eu estava havia fogo, o teatro estava pegando fogo! Sentia o calor, sentia queimar, respiração realmente difícil.

— Hyeri! — A voz calma de Kun entra em meus ouvidos me chamando para calmaria — Isso tudo é falso! Faça algo para seu corpo acreditar.

Ele diz e eu concordo, o que fazer para meu corpo acreditar que isso é invenção? Preciso pensar rápido.

— Eu apago este fogo, basta me dar a carta — o Homem pede.

Eu olho para os lados, por Qian eu iria literalmente por minha mão sobre o fogo, quanto mais próxima eu ficava da parede mais eu sentia o calor, isso realmente não era real? Me veio singelamente as palavras de Taeyong, se ele me protegia tanto, por que me pois no meio do desafio? O homem ergue a mão pedindo a carta, eu suspiro.

— Hyeri! Ponha a mão no fogo! — Ouço Qian dizer de longe — Acredite em mim

Era fácil para ele dizer, não era a pele dele que queimava, que ardia com o aproximar, que céus era real de mais para apenas uma ilusão. Minha respiração começa a falhar, foda-se, acredito em Kun. Fecho meus olhos e toco na parede do lugar, sinto o gelado, sinto a realidade novamente, abro meus olhos e vejo a ilusão desaparecendo em frente a mim. Certo, estava tudo normal novamente, mas o homem ainda estava ali, precisávamos nos livras dele, Kun me olha descepcionado, como se eu estive feito algo muito ruim. Ele pega a minha mão e corre para fora do lugar, dando um perdido no homem, ele me leva a algum beco e toca a minha testa delicadamente com o dedo indicador junto ao anelar, logo faz o mesmo com sigo.

— Ele vai nos achar — Digo e Kun revira os olhos.

— estamos apagados por alguns minutos, duvido que ele consiga achar durante este tempo — Ele suspira — Ninguém nos vê, ouve ou sabe os nossos nomes durante este tempo — Ele se afasta cruzando os braços.

— Ce-certo — Me escoro na parede sentando no chão — Que expressão fria é está? — Pergunto olhando para o menino que mantinha os olhos presos na parede do nosso lado.

— Você não acreditou em mim! Demorou para pensar e efetuar, você nunca demorou pra isso — Ele me encara preocupado — O que houve?

— Qian Kun, aquilo parecia muito real! Eu senti o calor na pele, senti uma queimação, como eu poderia ir rápido? — Digo como se fosse óbvio.

— Hyeri, você acreditava em mim com vendas nos olhos! Não é a primeira ilusão que você passa — O garoto cerra os olhos.

— Como? — Pergunto estranhando.

— Em meados do segundo ano da faculdade, você dormiu em aula, eu fui te acordar, você acordou normal, estávamos conversando quando "do nada" — Ele sugere uma aspas com as mãos — Estava na sacada, lembra? — Ele questiona, era claro que eu lembrava — Você mesma disse, o vento era muito real, a luz em seus olhos também, mas você me ouviu rapidamente quando eu disse para você se jogar, não pensou duas vezes antes de fazer — Ele levanta o tom de voz — O que aconteceu agora? — Ele suspira.

Ele estava certo, eu sempre confiei em Kun, mas isso estava tomando medidas muito estranhas.

— Kun, eu confiar em uma pessoa ao ponto de me jogar de um prédio ou me queimar não é bizarro? Eu não posso botar um nível de confiança tão alto em alguém — Disse a Kun engolindo seco.

— Certo, você tem razão — ele fecha os olhos coçando os mesmos — Mas o que eu fiz até agora para você desconfiar tanto de mim? Eu lhe magoei em alguma vez? Errei com você!? — Ele afirma se abaixando ao meu lado.

— Não Qian Kun, nunca o fez — Supiro — Mas escondeu por tanto tempo que era um mágico que me protegia, ainda é um humano que pode errar e sabe que me colocou em perigo quando me encaixou nesta competição — Junto seu olhar no meu.

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⏰ Last updated: Mar 29, 2020 ⏰

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