Nas Amarras Do Sheik

Capítulo 12

Pov. Faruk

Mulher infernal! Ao mesmo tempo que quero agarrá-la, quero esganá-la.

O livro que está escrevendo conta a história de um casal que se odeia, mas são obrigados a ficar juntos quando a família da mocinha contrata o cara como guarda-costas dela.

Tem muitas cenas engraçadas e é recheado de cenas eróticas, mas o que me deixou puto de raiva mesmo é quando eles viajam para a Arábia Saudita e o hotel que a safada descreve em suas linhas é idêntico ao meu, apesar dela ter uma visão muito bonita sobre meu hotel, de todos os detalhes que sempre valorize muito, descreve os cenários com perfeição, mas sua raiva por estar presa com o guarda-costas ela desconta em sua descrição sobre o dono do hotel.

O descrevendo como um velho esquisito e que usa toda a sua fortuna para compensar várias falhas, incluindo o tamanho do seu pau, ah mas essa mulher ainda vai se arrepender pelas palavras escritas naqueles papéis.

Olho para ela que parece concentrada em suas folhas e a vontade que tenho ainda é colocá-la sobre meu colo e encher de palmadas seu traseiro.

- Mulher! - a chamo e consigo sua atenção. - Mandei que preparassem seu banho, peguei uma muda de roupa minha para você e trouxe pães e frutas frescas para comer. Te dou dez minutos para se arrumar, já esperei demais enquanto você dormia.

- Espera! Eu vou ter que tomar banho assim? - ela aponta para a água ao seu lado.

- Sim. - ela coloca a mão dentro da grande bacia de água e logo a tira balançando a mão de um lado para o outro.

- Mas está gelada.

- Estaria quente se você não estivesse roncando quando eu a trouxe, agora anda logo com esse banho.

Saio o mais rápido que posso da cabana antes que ela fale mais alguma coisa que com certeza irá me irritar novamente. Puxo um banquinho e me sento ao lado da porta enquanto espero pacientemente, olhando as horas em meu celular, que ela se arrume. Assim que os dez minutos se acabam me levanto, arrumo minhas vestimentas e volto para dentro da cabana, a primeira coisa que noto é Ruby apoiada em uma cadeira, está de costas para mim e por isso não nota minha presença de imediato, vestindo minhas roupas que ficam largas em seu corpo, mas que são transparentes o suficiente para que eu veja suas curvas por debaixo delas.

Jogada na cama estão as roupas que estava usando antes e vejo por cima delas suas peças íntimas, o que me faz lembrar que não trouxe nenhuma nova e me seguro ao máximo para não dar asas à minha imaginação novamente, forço a garganta para que ela saiba que eu estou aqui e assim que ela se vira eu percebo que a calça não é a única peça transparente em seu corpo.

- Vamos comer, mulher! - foco minha atenção em seu rosto e tento me manter ali.

Ela se senta na minha frente e continua em silêncio, o que é estranhamente perturbador para uma mulher que nunca cala a boca, olho em volta para ver o que há de errado e é na mesa que encontro o motivo do desconforto da mulher à minha frente, foco minha atenção no seu rosto e é nítido o quanto está desconfortável, não sei se pelo que pretende fazer ou por não ter coragem de fazê-lo.

- Está planejando alguma coisa, Ruby? Alguma coisa muito estúpida? - a chamo pelo nome e ela parece se assustar com meu tom de voz, mas seus braços continuam atrás do seu corpo. - Se eu fosse você pensaria duas vezes antes de fazer alguma coisa que vai se arrepender.

- Não sei do que está falando. - sua voz falha, provando que os meus instintos estavam certos.

- Então não está escondendo uma faca em suas costas? - seu rosto a denuncia completamente e se vendo sem saída ela se levanta apontando o objeto em minha direção.