Após muitas investigações e graças ao seu intelecto formidável, Aizen chegou ao nome de Kuruyashiki, um dos antigos colegas de classe de Unohana, um cujo qual estava perdidamente apaixonado por ela e não aceitava que a garota estivesse noiva de um homem chamado Zaraki. De acordo com Kuruyashiki aquele homem não tinha as qualidades necessárias para poder casar-se com a tal. Logo uma pequena operação de resgate iniciou-se e em questão de pouco tempo o sequestrador estava preso e a sua vítima em segurança. Depois desse caso, a fama da agência duplicou, tornando-se a primeira escolha de muitos.

O detetive decidiu atravessar a rua para falar com a filha do representante.

Ulquiorra — Com licença, senhora Retsu.

Unohana — Sim? — virou-se em direção a voz que a chamava.

Ulquiorra — Sou o detetive Ulquiorra... — O detetive começou a apresentar-se, porém Unohana o interrompeu.

Unohana — Cifer, eu o conheço, o senhor Sõsuke comentou sobre sua pessoa em uma de nossas conversas — disse em tom leve, virando-se em direção ao portão e pisando no degrau da pequena escada, que dava acesso a porta da frente. — Gostaria de entrar?

Ulquiorra — Claro — concordou brevemente com a cabeça.

Eles andam em direção a uma grande porta de madeira negra, que se abriu quando a mulher se aproximou dela, dando vista a um enorme salão iluminado por um lustre. Rapidamente uma jovem de cabelos acinzentados e curtos, trajando uma roupa de empregada se aproximou dos dois, fazendo uma pequena reverência antes de começar a falar.

— Bom dia, senhora — A emprega comprimentou a senhora Retsu com um sorriso gentil no rosto.

Unohana — Bom dia Isane, poderia organizar a mesa de chá e chamar a Yachiru para mim?

Isane — Sim, senhora, estou indo agora mesmo. — A jovem deu outra reverência e andou em direção a uma escada no canto do salão.

Ulquiorra observou o local enquanto seguia a dona da casa. Havia fotos emolduradas nas paredes do prefeito Yamamoto, logo após a foto de uma mulher de longos cabelos negros e de feições parecidas com a de Unohana, deveria ser a sua mãe. Eles andaram até uma área reservada e encontraram uma pequena mesa coberta por uma toalha branca, coberta de doces e bolos.

Ambos sentaram-se, um de frente para o outro, e em questão de pouco tempo, um mordomo aproximou-se pondo duas xícaras de chá preto à mesa.

Unohana — Obrigada, — sorriu para o mordomo.

Genshiro — Se precisar de mais alguma coisa, senhora, é só chamar. — Ele fez uma reverência e retirou-se do campo de visão.

Ulquiorra — Obrigado por está me recebendo aqui, senhora Retsu.

Unohana — Não precisa me agradecer por isso, senhor Cifer — disse sorrindo para o homem à sua frente, em seguida tomando um gole do seu chá. — Como estão indo as coisas na agência? Imagino que precise de ajuda com algum caso, eu estou certa?

Ulquiorra — Sim... De uma certa forma.

Unohana — Me conte o que aconteceu.

Ulquiorra — Não é do meu feitio espalhar as informações sobre os casos, mas acredito que todos saberão do ocorrido ao anoitecer — falou enquanto dava um pequeno gole no seu chá, lembrando-se dos repórteres que havia visto mais cedo. — Os Kuchikis foram roubados nesta madrugada.

Unohana — O que foi roubado? — perguntou levemente surpresa.

Ulquiorra — O Cristal de Gelo. — respondeu secamente.

O Misterio do Cristal de Gelo- Universo Alternativo (Em revisão)Où les histoires vivent. Découvrez maintenant