Umbrella

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O vento gélido bateu fortemente contra o rosto do garoto pensativo

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O vento gélido bateu fortemente contra o rosto do garoto pensativo. Zayn estava confuso, brigando mentalmente desde que viu o clima astroso pela janela. A dúvida sobre ir ou não corroía-lhe o juízo. Há cinco quadras de sua casa, todos os seus amigos jogavam uma partida decisiva de futebol no campinho da região — o grupo de amigos que tanto lutava para fazer parte. Observava o céu frequentemente, esperando ansiosamente que o sol pairasse diante da imensidão fúnebre e cinza. Mas, em troca, o céu se tornava ainda mais pesado e escuro.

Fazia poucas semanas que havia se mudado para a cidade, tendo que procurar novos amigos por conta da transferência escolar. Ao fazer amizade com um garoto na aula de educação física, teve a oportunidade de entrar para a turma dos populares.

— Como posso ser popular se não cumpro meus compromissos? — murmurou, batendo a porta com força.

Havia prometido para Louis — até então seu amigo mais chegado, e líder do grupo — que iria para a partida, salientando não faltar sob nenhuma circunstância. Foi avisado que uma chance como aquela era única, e que Louis era muito restritivo quanto a permitir a entrada de novos membros em seu grupo. Não podia desperdiçar aquela oportunidade!

Zayn se jogou no sofá de maneira desleixada, deixando o braço direito escorregar pelo chão para pegar uma almofada e a pressionar no rosto, deixando-o sem ar por alguns instantes. Queria mesmo andar ao lado de Louis, Niall e Liam, queria fazer parte do grupo e participar de todas as partidas no campinho.

— Foda-se a chuva! — levantou e calçou as chuteiras.

Sabia que as chances de pegar uma pneumonia ou uma gripe forte eram altas, mas ter que explicar para os amigos o motivo pelo qual não compareceu era uma alternativa ainda pior. Em disparada, saiu de casa e trancou a porta, caminhando em passos ligeiros até o campinho, calculando que demoraria pouco menos que dez minutos para chegar.

Ao virar a primeira esquina, teve a visão do campinho no final da rua. Acelerou os passos e murchou os ombros quando percebeu não haver ninguém. Surpreso, passou os olhos pelo arredor e não encontrou nenhum dos meninos, perguntando-se internamente como aquilo poderia ter acontecido. Se questionou por qual motivo não ligaram para avisar — teria feito aquilo, mas ficou com medo de incomodar.

Deu um passo para trás, na intenção de voltar para casa, quando sentiu o corpo se chocar com o de outra pessoa. Ele ouviu um pigarreio e um garoto cair ao chão, massageando exasperadamente no tornozelo.

— Me desculpe! — ajoelhou ao seu lado. — Não vi você aí.

— Percebi! — ele grunhiu, franzindo o cenho em dor. — Acho que desloquei o pé.

— Deixe-me ajudá-lo — segurou um de seus braços, ajudando-o a levantar. — Consegue andar?

O garoto apoiou o pé esquerdo no chão por poucos minutos, levantando-o e gemendo de dor. Ele se apoiou no ombro de Zayn e resmungou um xingamento baixo.

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