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ᴄᴏɴᴛᴏ ᴅᴇ ʜᴀʟʟᴏᴡᴇᴇɴ
Quatro séculos antes de Cristo.
"Nunca haverá um homem como você. Saiba que o sobrenome Malik foi honrado novamente, querido. Conquistasse a Grécia, a Pérsia e agora a Índia. Somos donos de noventa por cento do mundo e sei que falta pouco para conseguirmos vencer a mais importante batalha.
Peço que reveja seus amigos, sabe que tem vários inimigos, Zayn. Kahea já se acostumou com o poder que deu para ele, eu quebraria esse círculo antes do mesmo querer se voltar contra você. Tenho quase certeza que ele mantém contato com algum inimigo, mas tome cuidado principalmente com aqueles próximos de você, eles são como cobras, e podem atacar. Fique de olho em Nazaratus, ele era o favorito do seu pai, mas é um rapaz que pensa alto. Não é totalmente confiável! Rimsin também me parece esconder algo, ele está acanhado há alguns meses e provavelmente fez algo que não devia. Só Harry eu deixo de fora, fora isso, eu sei que você ainda vai traçar cada lugar e deixar sua brilhante luz espalhada por onde passar. Lute eternamente jovem, eternamente fiel, eternamente inspirador. Nunca haverá um Malik como você. O grande Zayn Malik."
Zayn sorriu e jogou a carta de sua mãe em cima da mesa. Harry massageava seus ombros com delicadeza, confortando-o da melhor forma. Sentia falta das ordens da mãe, mas mantê-la na Babilônia era a melhor escolha, assim poderia comandar o exército forte que ele estava conseguindo formar do seu jeito.
Levantou da cadeira e afastou os braços de Harry, caminhando até a varanda do quarto para observar a paisagem. Seu povo estava comemorando mais uma vitória, eles haviam conquistado o Egito e agora possuíam noventa e cinco por cento do mundo.
— Os soldados questionam sua obsessão por dominar o mundo — Harry entrou na varanda, segurando um cálice de vinho. — Dizem que não estava nos planos você ser rei, então falaram que deveria ir mais devagar.
— Eles falam isso porque querem voltar para suas casas, querem que eu desista e esqueça o meu plano. Mas já vi milhares de rostos morrerem, Harry, por que acha que vou ter pena deles? Todos os presentes nesse castelo estão comendo e bebendo por minha conta, e ainda reclamam por eu querer lutar? Que se ferrem todos eles! Essas pessoas precisam mudar. — Zayn apoiou suas mãos na pilastra de barro. — Olhe só o que conquistamos com esforço.
Voltou a observar a paisagem.
— Mas eles mereciam conhecer seus filhos recém-nascidos antes de enfrentarem outra guerra — Harry alegou e se aproximou do amado.
— O que eu sou, Harry? Fraco ou divino? — perguntou abruptamente, vendo a pergunta pegar o outro de surpresa. — Só o que sei, é que confio apenas em você nesse mundo. É você que eu amo Harry, mais ninguém!
— Você é tudo que me importa — ele largou a taça em cima da pilastra e entrelaçou os braços pelo pescoço de Zayn. — E pela doce respiração de Afrodite, tenho muito medo de te perder para este mundo que deseja tanto.
