Capítulo 3 = Caio

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Caio se olha no espelho admirando seus próprios músculos usando apenas uma cueca boxer, e Rodrigo sentado na cama o observa sem hesitar.

- Cara, malhei muito. Meu abdômem tá todo dolorido. - Diz Caio passando a mão em sua barriga definida. Mas pelo reflexo do espelho, ele vê que Rodrigo estava mesmo interessado era em seus glúteos. E pelo volume na bermuda, Rodrigo estava tendo uma leve ereção.

- Mano, tu tá de pau duro olhando a minha bunda? - Caio pergunta sériamente.

- Claro que não, tá me estranhando? Eu tô assim porque... porque tomei um xarope do meu avô por engano. - Rodrigo rebate mas essa desculpa não parece colar para Caio.

- Mano, tu acha que vou acreditar nisso? Faz tempo que estou sacando qual é a sua. Como fica estranho quando eu estou com a Joyce, no começo pensei que você era afim dela... mas agora, já saquei tudo. - Caio fala ao se aproximar e sentar ao lado de Rodrigo.

- Eu não sei do que você está falando, você está imaginando coisas. E para de achar que todo mundo é afim de você, isso é puro narcisismo!

- Cara, você tá dizendo que não é afim de mim? Mas isso aqui está dizendo o contrário. - Diz Caio ao colocar a mão dentro da cueca de Rodrigo e começar a masturbá-lo.

- Mano, tu é gay? - Rodrigo pergunta ao se assustar com o toque de Caio.

- Eu não, tu que deixa. - Diz Caio ao beijar na boca de Rodrigo.

- Isso é errado. E a Joyce? - Rodrigo pergunta.

- Isso não é uma traição, só tô matando uma curiosidade que sempre tive. Sei que tu também. Eu só tô querendo dizer... é que você é o meu joguinho de experimentar. Somos melhores amigos, eu não falo de você e você não fala de mim. Beleza?

- Tá, beleza.

Rodrigo aceita o acordo de Caio, mas não por curiosidade. Ele sempre soube que era gay, e sempre teve certeza que estava apaixonado por Caio. E se isso era tudo o que Caio tinha a oferecer. Por ele tudo bem. Os dois se beijam, Caio tira a blusa de Rodrigo e beija todo o seu corpo, com muito desejo. Rodrigo tira a cueca boxer de Rodrigo e os dois ficam nús, se masturbando um ao outro.

- Se deita na cama e vira de costas. - Rodrigo ordena.

- Mano, eu não vou dar pra você.

- Faz o que eu tô mandando.

Caio faz o que Rodrigo havia pedido, ele se deita na cama de bruços. Rodrigo passa a língua em sua nuca, dando uma leve mordida, deixando Caio totalmente arrepiado e em êxtase. E então vai descendo, passando a sua lingua pelas costas musculosas de Caio, descendo até chegar na bunda. Rodrigo dar uma mordida um pouco mais forte na bunda dele, Caio geme. Ele coloca as mãos na bunda do rodrigo e vai abrindo colocando a língua em seu ânus. Levando caio a loucura.

- Eu sempre quis chupar esse seu cuzinho apertado. - Rodrigo diz ao se levantar da cama e ficar se masturbando. Caio chupa o pênis de Rodrigo com muita vontade, como se estivesse chupando um picolé saboroso. Rodrigo se abaixa para beijar na boca de caio, porém o beijo não é correspondido:

- Por que você não deixa eu beijar sua boca? - Rodrigo pergunta olhando nos olhos de Caio.

- Mano, tu acabou de chupar meu cu. Vira essa boca pra lá. - Caio fala virando o rosto para o outro lado.

Então Rodrigo apenas masturba Caio e Caio masturba Rodrigo, uma mão amiga... E os dois gozam ao mesmo tempo. Então a ficha cai e ambos, ficam em silêncio por alguns minutos. Nem eles acreditavam no que haviam acabado de fazer. Caio pega o celular e ver quinze chamadas perdidas de Joyce.

- Droga, a Joyce deve estar vindo pra cá. Eu vou tomar um banho, acho bom você ir embora. Depois a gente conversa.

Rodrigo apenas faz que sim com a cabeça, veste suas roupas e sai. Ele estava chateado, mas sabia que ele continuar lá seria um tanto inapropriado. Não demorou muito para que Joyce aparecesse, mas por sorte Rodrigo já havia saído e Caio já havia tomado banho.

- Por que você não retorna as minhas ligações e não responde as minhas mensagens? Eu fiquei preocupada, poxa!

- Boa tarde pra você também, meu amor. - Caio fala ao beijar a Joyce.

- Boa tarde nada, eu quero explicações.

- Eu estava me exercitando, você sabe que não sou de pegar em celular. Fiquei aqui o dia todo.

- Hm, você não está me traindo com nenhuma vagabunda não né? Eu tô com muito ódio de você.

- Com ódio de mim? Por quê? - Caio pergunta para Joyce.

- Você me traiu com a Jéssica, inclusive. Chinguei ela toda, esculachei mesmo. Quem ela pensa que é?

- Eu e a Jéssica? Quando isso aconteceu? Você é muito paranóica.

- Ontem a noite, no meu sonho. Você comia ela na minha cama, no meu quarto. Mas depois eu esfaqueava vocês dois, então ficamos quites né?

- Amor, foi só um sonho.

- Pede desculpas pra Jéssica, você cada dia que passa está ficando mais maluquinha.

- Eu sei, mas é porque eu te amo muito e não quero te perder.

- Você não vai me perder. Que tal irmos dar uma volta na pracinha. Ou então posso colocar um daqueles filmes de patricinha que você tanto ama.

- Tá, vamos ficar aqui mesmo no seu quarto. Vamos assistir Meninas Malvadas. - Joyce fala toda animada, e Caio concorda revirando os olhos.

Eles estavam indo assistir esse filme pela milésima vez, mas parecia nunca perder a graça para a Joyce. Ela praticamente sabia todas as falas e chorava quando Regina George era atropelada pelo ônibus, aquilo era uma tortura para Caio.

Triângulo de FogoWhere stories live. Discover now