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Arthur Santiago

Quatros dias depois...

Soco inúmeras vezes seu rosto que agora estar irreconhecível pela tortura de ontem . O sangue baiava sua roupa, seu rosto estava deformado pelas surras, alguns dedos na mãos não tinha mais pois arranquei, seu pênis foi arrancado e a cada minuto que passava eu tinha mais inspiração para acabar com a vida dele de uma vez por todas.

-Me mate... -implora enquanto olho para as facas sobre a mesa. -Não aguento mais. Me mate.

-Estar pedindo pra morrer em quatro dias apenas? Interessante Fedrick. 

-Quero morrer. Acaba logo com isso.

-Você ficou anos maltratando Anaya, e agora me pede um escape? Não Fedrick. Não descansarei até encontra-la. - falo quando vejo minha mãe adentrar tirando as luvas das mãos e olhando toda cena de forma natural. Muitas mulheres ao ver sangue, desmaia, tem tonteira, porém a mulher que conheço desde de pequeno, sempre tem um olhar passivo e expressão fria quando se trata de alguma ameaça a nossa família. 

-Pensei que tivesse acabado com ele. - fala se aproximando me dando um beijo no rosto.

-Não posso ainda mãe. 

-Entendo. Amália me ligou com novas informações. 

-Quais? - pergunto esperançoso. 

-Parece ser falso pois achamos que Serguei não entregaria tudo assim de bandeja. Mas dois dias atrás um fazendeiro foi na policia dá queixas de ouvir gritos numa casa perto do lago aonde ele costuma ir com o filho. Claro que isso não significa nada, porém ontem a noite o homem foi encontrado morto dentro de casa, especificamente dentro do quarto. Com toda certeza foi pego dormindo.

-Preciso ir lá mãe. Anaya precisa de mim. - falo já nervoso tentando tirar de mim o sentimento ruim que me ronda. 

-A equipe que seu tio Tyler mandou já foi lá. 

-Como assim mãe? Sem mim? Eu que estou liderando essa missão mãe.

-Sim, mas seu pai preferiu assim. Não discuta com ele, pois ele apenas quer ser bem como eu. 

-Acharam ela? Ela estava lá?

-Não filho. Serguei sabe que temos ouvidos na policia. 

-Que ódio! QUE RAIVA DESSE INFELIZ!!! - esbravejo acertando a faca que estar nas minhas mãos com tudo na perna de Fedrick que grita urrando de dor. -Seu merda. Sofra!

-Arthur! - minha mãe chama por mim e olho para ela desorientado com a dor que estar na minha alma. -Olha pra mim. - pede e assim faço respirando com calma. 

Ser da máfia faz a gente ver as maldades e como o mundo pode ser cruel. E pensar no que ela pode estar sofrendo novamente nas mãos dele, faz tudo em mim entrar em ebulição. 

-Ela estar sofrendo mãe.

-Posso imaginar sua dor meu filho. Se eu puder apertar um botão e transferir sua dor para mim, eu faria por amor a você. Mas é impossível. Eu te criei para ser forte. Arthur, quando Sandy escreveu para mim me dando você de presente eu só pensei na responsabilidade enorme que estava tendo, e no amor que eu tinha que dá e foi tudo isso que tornou o homem que é hoje. A cada dia passo me orgulho ainda mais, então deixe sua dor de lado e passe por cima dela para pensar. Anaya precisa de você. - fala firme comigo, me dando aquele estalo de realidade como só ela sabia fazer. -Quer ir comigo até a sede? 

-Sim mãe. Me espera no carro. - peço e ela sai me deixando sozinho.

-Acabou pra você hoje Fedrick. - falo jogando em cima dele a gasolina que pedi ouvindo seus gemidos e suplicas que nunca me comoveu em nada. Acendo o fosforo e jogo fazendo na mesma hora seu corpo pegar fogo. Seus gritos são altos quando saio entrando no carro.

Dominou meu coraçãoWhere stories live. Discover now