20 ❤

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Anaya Hughes

Assim que Arthur saiu de casa, voltei pro quarto para tomar um banho pois eu sabia que a qualquer momento Alyssa chegaria. Enquanto me ensaboava eu sorria me lembrando da noite perfeita que tive com o homem mais incrível que eu podia merecer. Me sequei rapidinho, coloquei um vestido fresco e saí do banheiro vendo a porta do quarto aberta sendo que quando entrei eu fechei. Estranho.

Minha mente logo pensou em Fedrick quando vi um homem entrar pela porta da sacada com um arma apontada diretamente para mim. Meu coração acelerou, minha pele se arrepiou quando ele foi avançando aos poucos em minha direção. Meu Deus me ajude.

-Por favor... eu não fiz nada. - levantei minha mão querendo me render mas eu lembrei da porta aberta, contudo eu seria burra se virasse de costas para ele. -Você veio a mando de Fedrick?

-Vim para da um susto. - disse apenas disparando duas vezes.

A bala perfurou minha carne que no momento não senti nada pela adrenalina, mas logo cair no chão com a dor se apossando aos poucos e me tomando rapidamente. Toquei minha ferida e vi sangue em minha mão me deixando tonta.

O homem saiu pela sacada quando Alyssa entrou no quarto com uma arma nas mãos apontando para todos lados. Assim que me viu se abaixou do meu lado com os olhos assustados.

-Merda! Fique calma... - pede rasgando um pedaço da blusa e colocando em cima da ferida apertando com precisão. -Olha pra mim Anaya, não fecha os olhos. Não fecha!

Lágrimas descem pelo rosto com a dor latente em mim. Penso em Arthur, penso em Zaire e me pego clamando em pensamentos pedindo para não morrer, não agora sem antes pôde vê-lo e dizer que ele foi a melhor coisa que me aconteceu. Meus olhos se fecham e vou caindo na escuridão, não sentindo mais nada.

Arthur Santiago

Estou no carro com meu pai dirigindo rapidamente até o hospital. Zaire e Victor estão no banco de trás, também tensos desde do momento que soubemos da notícia. Engulo em seco, fecho meus olhos me lembrando da noite que tivemos. Fui burro em tê-la deixado sozinha. Fui um idiota por deixá-la com pouca proteção. Que homem eu sou, se não consigo deixá-la em segurança como merecia.

Meu pai freou em frente a emergência e saí o mais rápido entrando no hospital. Minha mãe veio até a mim, preocupada. Em pensar que minha mãe também correu perigo me assusta.

-No momento em que cheguei, ela já tinha sido baleada. Não consegui chegar a tempo para impedir. - fala frustrada abraçando meu pai que a beija na cabeça.

-Aonde ela estar nesse momento mãe? Preciso vê-la. Tudo culpa minha. - pergunto aflito, agoniado com minhas mãos tremendo de nervoso. Como quero encontrar esse merda, filha da mãe. -Eu fui péssimo em protegê-la. - falo decepcionado comigo mesmo.

-Estar em cirurgia. Mas não fale isso. Isso acontece filho. Ela está na nossa família agora, e quem entra começa correr perigo, não podemos parar com isso, mas podemos tentar evitar. Entendeu? Não se culpe. - ela me orienta e assinto com meu pai tocando em meu ombro enquanto tento tirar de minha mente os pensamentos ruins que vem.

Os minutos se passam arrastando, parece que estamos parado no tempo. Víctor teve que ir para casa pois Ruby não estava muito bem e precisava cuidar de Elliot. Zaire foi beber um café com minha mãe, restando eu e meu pai que estava com uma aparência de cansado.

-O senhor estar bem?

-Sim e não. Não tenho dormido muito bem ultimamente. São todas coisas para resolver e aprovar que acaba me esgotando. Por mais que seu avô ainda seja o líder de nossa máfia, mas a idade chegou para ele, então eu tenho tomado as decisões, o que dá uma dor de cabeça tremenda.

-Precisa tirar férias pai. Pelo menos uma semana com mamãe. Ela sente falta quando iam para algum lugar paradisíaco.

-Sim, farei isso. Irei me reagonizar. Por mais que seu avô tente passar o legado oficialmente para mim, não consigo ainda aceitar pois ele estar vivo.

-Parentes de Anaya. - o médico aparece e me levanto indo rápido até ele.

-Como estar minha mulher doutor? - pergunto quando meu sangue ferve ao ver Fedrick.

-Nunca foi sua mulher. Ela é minha esposa doutor. Foi raptada na porta de nossa casa. - ele explica com a expressão mais cínica.

Não consigo me conter e dou um soco no meio do seu rosto. Sua mão vai rápido até o nariz vendo o sangue descer. Eu ia bater nele quando meu pai segurou meu braço.

-Arthur não chame atenção. Eu sei o que você estar sentindo mas tem pessoas inocentes aqui dentro, e fui informado que tem homens lá fora por todo quarteirão. - meu pai diz no meu ouvido quando vejo minha mãe com Zaire.

-Saia daqui Fedrick! - esbravejo com meu peito subindo e descendo quando Zaire fica ao meu lado em tempo de pular nele como eu.

-Por favor sem brigas, ou terei que chamar os seguranças.

-Só irei sair daqui com minha esposa. Preciso saber como ela estar. - o infeliz tem o prazer de dizer que Anaya é dele. -A polícia estar vindo para prendê-lo Arthur, por sequestrar minha esposa de nossa casa. Ela foi baleada por você.

-Se isso for verdade terei que chamar os seguranças.

-Eu vou mata-lo pai. - digo bufando quando minha mãe pega a arma na bolsa e da três tiros ao alto fazendo de imediato todos gritarem e sairem correndo.

-Nossa equipe estar só esperando o comando para pega-lo Fedrick. Você não escapa de nós. - meu pai diz e ele olha já assustado para gente.

O celular de alguém toca e é o dele pois ele tenta pegar mas sou mais rápido e pego de sua mão atendendo.

-Anaya foi pega Fedrick. - ouço a voz de um russo e de imediato minha mão aperta sua garganta.

-Se ousarem machucar Anaya eu mato esse merda. - ameaço pois sei que é Serguei e só escuto sua risada.

-Fedrick não é importante para mim. Mate-o se quiser. - com isso ele finaliza a chamada.

Minha mãe parece entender a chamada e da um tiro na perna de Fedrick que grita alto.

Em poucos segundos o hospital ficou vazio. E os nossos homens entraram com o chefe da missão vindo até a gente.

-Tranque ele no calabouço, sem água sem nada. Deixe ele sangrando.

-Claro senhor... quero avisar que conseguimos conter pois assim que as pessoas saíram correndo eles recuaram sem lutar.

-Impossível! Recuaram assim do nada?

-Sim senhor. Ainda não entendi também. A polícia também recuou pois explicamos a situação. - entendo o que ele quer dizer pois nunca deixamos de pagar a eles.

-Certo. Levem o merda mas deixe lá uma equipe de prontidão. Não tire os olhos dele.

-Você vai morrer! Todos dessa família vão me pagar por isso. Principalmente Anaya. - fala já fraco mas é apagado com um baque na cabeça que minha mãe da com a arma.

-Não tenho paciência para esses lixos que ameaçam minha família ainda mais minha nova nora.

-Temos que ir de imediato para a sede, pedir uma varredura, olhar as câmeras, ir atrás de Anaya. Não posso perdê-la.

-Faremos isso filho.

-Confio em você Arthur para salvar minha irmã.

Voltamos para o carro e fomos direto para a sede. Ajo racional pois eu preciso achá-la mesmo que por dentro eu queira chorar e enlouquecer.

Farei de tudo. Não descansarei até tê-la sorrindo ao meu lado. Como amo aquela mulher.

*****
Nota da autora:
Olá genteee
Aqui no RJ estar chovendo e um clima bom para ler.
Por isso fiquei inspirada...
Bjs ❤❤😍

Dominou meu coraçãoNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ