Cap 2 - Pista do Lobo

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- Isso não tem fim? Não há outro professor para corrigir isso tudo? - disse o agora instrutor de Oxenfurt.

- Assim como eu, você escolheu isso. Quem mandou se exibir se formando nas sete artes?

- Vendo bem agora... Acho que foi um exagero de minha parte... - disse Jaskier, se recuperando em sua cadeira, olhando para aquela pilha de provas ainda para corrigir.

- Mas há algumas vantagens... Tipo por exemplo, essa sala privativa. - disse a professora, uma loira de seios fartos e quadris largos.

- Estou muito cansado... - disse, prevendo o que a sua colega de trabalho estava começando a insinuar.

- Está cansado por causa de toda essa papelada... Mas posso te fazer animar... - disse ela se aproximando de Jaskier, que estava atrás de sua mesa, ele respirou fundo meio entendiado.

Mas também não ia se opor...

Seus quadris balançando exageradamente tentando o seduzir, enquanto que o mesmo, nem um pouco estava interessado.

- Giulia... - disse, mostrando uma careta de desinteresse para ver se ela desistia.

- Vou te deixar novinho em folha em minutos... - disse ela se abaixando entre suas pernas, e abrindo seu cinto sem que ele lhe pedisse.

- Oh... Giulia...! - gemeu ao sentir os lábios daquela professora em sua glande.

- Viu? - disse a loira sorrindo para ele vitoriosa por fazê-lo ficar "vivo".

- Isso é o só uma reação do meu corpo...

- Pare de resistir. Só aproveite. - e voltou ao seu membro, lhe engolindo inteiro entre aqueles lábios macios e volumosos.

Uma coisa ele tinha que admitir, que a boca dela fazia maravilhas...

Sua fama pelo lugar se tornou bem conhecida, pois, todos diziam que Jaskier não dispensava uma boa oportunidade quando lhe aparecia. É claro que ele tinha seus princípios. Sempre educado, gentil, de palavras doces e envolventes... Isso era como mel para aquele bando de ursas no cio que lhe buscavam sem parar. Uma parte era também devido à sua aparência. Não havia boca que lhe falasse que sua beleza era estonteante. Assim como também havia bocas lhe praguejando por inveja ou pelo fato de roubar até o coração de mulheres casadas.

Uma outra coisa era sua espontâneadade. Seu gosto por festas e uma boa bebida - que se iniciou pelo negócio de vinhos de seu pai - também se espalhara pela cidade onde lecionava. Praticamente era uma celebridade em todas as tabernas por onde frequentava. Seu bom humor conquistava à todos ao seu redor.

- Hoje vai recitar mais um de seus poemas? - disse o balconista, lhe servindo mais uma caneca de cerveja.

- Bem... Eu...

- Vai! Vamos, quero ouvir! - pediu uma moça que lhe fazia companhia.

- Tudo bem... Lá vai. - Jaskier então se levantou e estufou um pouco o peito, se pondo numa postura altiva e olhar sedutor como sempre, isso fazia as damas ao seu redor ficarem babando.

"Olhar de lobo...

Assim apareceu ali, assim desapareceu de mim.

Olhar de mil mistérios, critérios, talvez sinceros

A luz branca da lua parece ter banhado seus cabelos

Desarrumados, desalinhados ao vento, sem zelo.

A vida estava me sendo cruel

Arrancando de mim o ânimo com o mais amargo fel

Mas ali parou de repente, o olhar de lobo

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